Inserção da iluminação natural na avaliação de desempenho energético de edificações comerciais, de serviços e públicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Géssica Mara Rodrigues
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Claudia Rocha Guidi, Helder Gattoni Medeiros, Charles Rodrigues Andrade Filho, Ana Carolina de Oliveira Veloso, Roberta Vieira Gonçalves de Souza
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/45984
Resumo: Estudos encontrados na literatura mostram o potencial de economia de energia elétrica gerado pelo aproveitamento da iluminação natural. Porém, atualmente, a iluminação natural não é contabilizada de modo eficaz na avaliação de desempenho do Regulamento de Eficiência Energética Brasileiro (RTQ-C). Por isso, como forma de quantificar a economia de energia elétrica gerada pela iluminação natural no sistema de etiquetagem brasileiro, uma proposta de revisão está sendo estudada para a sua inserção no novo regulamento, a Instrução Normativa Inmetro (INI-C). Nesta proposta, desenvolvida a partir de uma parceria entre o LABCON-UFMG e o LABCON-UFSC, foram avaliados três métodos de cálculo variando-se a complexidade entre eles: (i) método ultra simples; (ii) método simplificado; (iii) método de simulação. Em ambos os métodos, a autonomia da luz natural deve corresponder à iluminância mínima de 300 lux em pelo menos 50% das horas de ocupação da edificação em que há luz natural (ALNE 300lx,50%). O objetivo deste trabalho foi analisar a aplicabilidade e as diferenças entre os resultados destes três métodos a fim de contribuir para o aperfeiçoamento do Regulamento de Eficiência Energética Brasileiro. Para isso, foi analisado um ambiente modelo onde foram combinadas três variáveis que influenciam na disponibilidade de luz natural: formato da janela, orientação geográfica e presença de obstrução do entorno para um ambiente localizado em Belo Horizonte - MG. Após a aplicação dos três métodos propostos, observou-se que o método de cálculo ultra simples (i) apresentou o mesmo resultado independente das variáveis. Portanto, compreendeu-se que nem o formato e nem a orientação da janela, bem como a presença ou não da obstrução do entorno foram considerados para este método de cálculo. Este método superestima os valores para os ambientes com entorno obstruído. O método simplificado (ii) apresentou valores diferentes nos resultados, demonstrando que as variáveis possuem influência para a disponibilidade de luz natural. Percebeu-se uma grande influência do entorno fazendo com que os resultados fossem inferiores aos encontrados no método (i). Os resultados do método de simulação (iii) apresentaram aumento no percentual para os ambientes sem entorno, exceto para a orientação Leste. Também se ressaltou a influência do entorno neste método, com resultados inferiores aos encontrados no método (i). Para os resultados encontrados considerando o formato das janelas para o método (ii) e (iii), verificou-se que o formato em “fita” apresentou resultados ligeiramente superiores que o formato mais quadrangular no centro da face externa do ambiente. Isso se deve ao fato da janela em fita atender toda a largura do ambiente, não gerando áreas de “sombra” nas áreas próximas às “bonecas” das janelas. Quanto à orientação geográfica, pelo método (ii), a fachada Norte apresentou resultados inferiores que as demais fachadas, tanto para os modelos com entorno como os com sem entorno. Já para o método (iii), a fachada que apresentou menores resultados foi a fachada Leste. Desta forma, deve-se estudar a inserção de fatores de redução, principalmente, quando o ambiente possuir entorno obstruído.
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Isso se deve ao fato da janela em fita atender toda a largura do ambiente, não gerando áreas de “sombra” nas áreas próximas às “bonecas” das janelas. Quanto à orientação geográfica, pelo método (ii), a fachada Norte apresentou resultados inferiores que as demais fachadas, tanto para os modelos com entorno como os com sem entorno. Já para o método (iii), a fachada que apresentou menores resultados foi a fachada Leste. Desta forma, deve-se estudar a inserção de fatores de redução, principalmente, quando o ambiente possuir entorno obstruído.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilARQ - DEPARTAMENTO DE TEC ARQUITETURA E URBANISMOArquisur - 2019Arquitetura e UrbanismoINI-CIluminação NaturalInserção da iluminação natural na avaliação de desempenho energético de edificações comerciais, de serviços e públicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttps://proceedings.science/arquisur-2019/papers/insercao-da-iluminacao-natural-na-avaliacao-de-desempenho-energetico-de-edificacoes-comerciais--de-servicos-e-publicas?lang=pt-brGéssica Mara RodriguesClaudia Rocha GuidiHelder Gattoni MedeirosCharles Rodrigues Andrade FilhoAna Carolina de Oliveira VelosoRoberta Vieira Gonçalves de Souzaapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45984/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINAL2019_Inserção da iluminação natural na avaliação de desempenho energético de edificações comerciais, de serviços e públicas.pdf2019_Inserção da iluminação natural na avaliação de desempenho energético de edificações comerciais, de serviços e públicas.pdfapplication/pdf1064414https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45984/2/2019_Inser%c3%a7%c3%a3o%20da%20ilumina%c3%a7%c3%a3o%20natural%20na%20avalia%c3%a7%c3%a3o%20de%20desempenho%20energ%c3%a9tico%20de%20edifica%c3%a7%c3%b5es%20comerciais%2c%20de%20servi%c3%a7os%20e%20p%c3%bablicas.pdf249ac377258686a3ff678b7da78f45d2MD521843/459842022-10-05 19:33:32.156oai:repositorio.ufmg.br:1843/45984TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-05T22:33:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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