Crescimento econômico e a distribuição da mão-de-obra entre os setores formal e informal no mercado de trabalho: teoria da evidência empírica para a economia brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thiago Luiz Rodarte
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/AMSA-8GJN27
Resumo: A discussão sobre crescimento permeia as mais diversas correntes do pensamento econômico. A hipótese dominante de que no longo prazo somente as condições de oferta são capazes de explicar esse fenômeno vem sendo contestada pelas linhas de pesquisa que atribuem papel essencial às condições de demanda, sendo que para essas correntes há um processo de retroalimentação em que a produtividade e a oferta de mão-de-obra afetariam a demanda agregada e esta teria impacto sobre as primeiras. Diversos trabalhos têm tratado empiricamente o impacto do crescimento sobre a produtividade e da produtividade sobre o crescimento, mas o impacto da oferta de mão-de-obra sobre o crescimento e vice-versa não tem sido tão abordado. Nesse sentido essa dissertação se propõe a investigar se existe tal relação para a economia brasileira, levando em conta uma característica marcante do nosso mercado de trabalho, qual seja, a grande presença de trabalhadores em situação precária no emprego. Assim o lado informal do mercado de trabalho atuaria como fornecedor de mão-de-obra para o setor formal o que contribuiria para o crescimento que por sua vez faria com que a formalidade (informalidade) aumentasse (diminuísse). Estima-se um modelo VAR e encontra-se a presença tanto de relação negativa entre as condições da demanda e o número de trabalhadores em situação precária no emprego, como uma relação positiva entre o número de trabalhadores no mercado formal e a demanda agregada.
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