Germinação do coquinho-azedo: aspectos morfoanatômicos e fisiológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Natalia Cristina Correa de Oliveira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/NCAP-9BLPRC
Resumo: O coquinho-azedo (Butia capitata) é uma palmeira nativa do cerrado, que apresenta grande importância econômica, devido à exploração de seus frutos, bem como ao uso ornamental. Contudo, essa espécie encontra-se ameaçada pelo extrativismo predatório, fato que é agravado a dificuldade de germinação de suas sementes, limitando desta forma sua exploração comercial. Na família Arecaceae é comumente observado a baixa taxa de germinação de suas sementes, esse fator pode estar relacionado a dormência, que muitas vezes está associada a um envoltório rígido, o que dificulta a embebição e a entrada e saída de gases, como também a imaturidade do embrião. Desta forma o processo germinativo, segue um padrão trifásico de embebição de água, sendo a primeira um processo puramente físico, de entrada e saída de água na semente. A segunda, já representa a ativação do metabolismo, enquanto a terceira caracteriza a germinação ou protrusão da raiz primária. Entretanto, nem sempre o processo de retirada do endocarpo e opérculo apresentam resultados positivos a germinação, necessitando estudos mais aprofundados a fim de entender o processo germinativo, como a mobilização das reservas embrionárias e o estabelecimento de parâmetros sobre o tipo de dormência estabelecida na semente.
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