Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Sandhi Maria Barretohttp://lattes.cnpq.br/4454863839030427Rosa Weiss TellesLuciana Andrade Carneiro MachadoRafael Zambeli de Almeida PintoFabiana de Miranda Moura dos SantosMaria del Carmen Bisi MolinaRafael Mendonça da Silva Chakrhttp://lattes.cnpq.br/0858916190997398Aline Bárbara Pereira Costa2022-12-27T19:16:52Z2022-12-27T19:16:52Z2021-10-06http://hdl.handle.net/1843/48468https://orcid.org/ 0000-0002-2926-4216Obesidade e dor musculoesquelética (ME) são morbidades que afetam um número significativo e crescente de indivíduos, impactando de forma negativa a qualidade de vida dessas pessoas. Estudos mostram que obesos apresentam prevalências aumentadas de dor ME, mas são escassos os trabalhos que avaliaram a população brasileira, o papel da exposição prolongada ao excesso de peso e que mensuraram o impacto da obesidade no risco e prognóstico da dor ME. Diante disso, investigamos se diferentes marcadores de obesidade estavam associados à prevalência de dor ME crônica em participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto Musculoesquelético (ELSA-Brasil-MSK) e posteriormente avaliamos se a obesidade afetava o risco e prognóstico da dor frequente em joelhos. Esse trabalho foi desenvolvido com dados da linha de base da coorte ELSA-Brasil-MSK e as avaliações relacionadas a risco e prognóstico se basearam em dados do monitoramento telefônico anual da coorte, para identificação da ocorrência de episódios de dor. Na análise transversal observamos que entre os 2.899 participantes a obesidade, seja definida pelo índice de massa corporal, pela circunferência da cintura ou pela razão cintura-estatura, estava associada à uma probabilidade aumentada de ter dor ME crônica (OR variaram de 1,32 para obesidade abdominal nível I a 2,08 para índice de massa corporal ≥35 kg/m2), dor ME crônica em múltiplos locais (OR variaram de 1,35 para sobrepeso a 3,19 para índice de massa corporal ≥35 kg/m2) e dor ME crônica generalizada (ORs variaram de 2,12 para razão cintura-estatura ≥0,5 a 3,65 para índice de massa corporal ≥35 kg/m2). Quanto à trajetória de peso corporal, tanto os participantes que apresentaram excesso de peso atual, quanto os que relataram excesso de peso aos 20 anos e também foram classificados dessa forma na linha de base, apresentaram maior probabilidade de ter todos os fenótipos de dor. Na análise longitudinal, os 2.644 participantes que responderam às quatro entrevistas telefônicas de monitoramento de desfechos foram divididos em dois grupos: 1.896 compuseram a coorte de incidência (sem dor frequente e dor crônica de joelho na linha de base) e 748 compuseram a coorte de prognóstico (com dor frequente e/ou dor crônica de joelho na linha de base). Os resultados mostraram que na coorte de incidência a obesidade aumentou o risco de ter um (OR: 1,63; IC 95% 1,13-2,37) e múltiplos episódios de dor frequente em joelhos (OR: 2,61; IC 95% 1,71-3,97), bem como o risco de ter episódios graves (OR: 2,10; IC 95% 1,50-2,95) e não graves (OR: 1,72; IC 95% 1,04-2,84). Já na coorte de prognóstico, a obesidade foi fator de risco apenas para o relato de episódios múltiplos (OR: 2,54; IC 95% 1,60-4,05) e graves (OR: 2,31; IC 95% 1,49-3,59). Esses resultados alertam para a importância de se desenvolver estratégias direcionadas ao manejo do peso tanto no âmbito coletivo, quanto no individual. Interromper, ou pelo menos desacelerar o crescimento das taxas de excesso de peso na população e incluir o manejo da obesidade no acompanhamento ambulatorial de indivíduos acometidos por dor ME são medidas importantes para prevenir a ocorrência desse agravo e promover um melhor prognóstico para pacientes que já convivem com dor ME.Obesity and musculoskeletal (MSK) pain are morbidities that affect a significant and growing number of individuals, negatively impacting their quality of life. Studies show that obese individuals have increased prevalence of MSK pain, but there are few studies evaluating the Brazilian population, the role of prolonged exposure to excess weight and measuring the impact of obesity on the risk and prognosis of MSK pain. Thus, we investigated whether different obesity markers were associated with the prevalence of chronic MSK pain in participants of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health Musculoskeletal (ELSA-Brasil MSK), and subsequently evaluated whether obesity affected the risk and prognosis of frequent knee pain. This work was carried out with baseline data from the ELSA-Brasil MSK cohort and the risk and prognosis assessments were based on data from the annual telephone monitoring of the cohort to identify the occurrence of pain episodes. In the cross-sectional analysis we observed that among the 2,899 participants obesity, defined by either body mass index, waist circumference or waist-to-height ratio, was associated with a higher probability of having chronic MSK pain (OR ranged from 1.32 for abdominal obesity level I to 2.08 for body mass index ≥35 kg/m2), multisite chronic MSK pain (OR ranged from 1.35 for overweight to 3.19 for body mass index ≥35 kg/m2) and generalized chronic MSK pain (ORs ranged from 2.12 for a waist-to-height ratio ≥0.5 to 3.65 for a body mass index ≥35 kg/m2). Concerning the body weight trajectory, both participants who were currently overweight, and those who were overweight at age 20 and currently, were more likely to have all pain phenotypes. In the longitudinal analysis, the 2,644 participants who responded to the four monitoring outcomes telephone interviews were divided into two groups: incidence cohort (1,896 participantes without both frequent and chronic knee pain at baseline) and prognosis cohort (748 participante with frequent pain and/or chronic knee pain at baseline). The results showed that in the incidence cohort obesity increased the risk of having one (OR: 1.63; 95% CI 1.13-2.37) and multiple episodes of frequent knee pain (OR: 2.61; 95% CI 1.71 to 3.97), as well as the risk of having severe (OR: 2.10; 95% CI 1.50-2.95) and nonsevere (OR: 1.72; 95% CI 1.04-2.84) episodes. In the prognostic cohort, obesity was a risk factor only for reporting multiple (OR: 2.54; 95% CI 1.60-4.05) and severe (OR: 2.31; 95% CI 1 .49-3.59) episodes. These results highlight the importance of developing strategies focused at weight management both in the collective and individual scope. Interrupting, or at least slowing down the growth of overweight rates in the population and including the management of obesity in the outpatient follow-up of individuals suffering from MSK pain are important measures to prevent the occurrence of this problem and promote a better prognosis for patients who already live with MSK pain.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorOutra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAObesidadeSobrepesoDor MusculoesqueléticaDor CrônicaObesidadeSobrepesoDor MusculoesqueléticaDor CrônicaIndicadores de obesidade: associação com a prevalência, incidência e prognóstico de dor musculoesquelética em participantes da coorte ELSA-BRASIL Musculoesquelético (ELSA-BRASIL MSK), 2012-2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Aline Costa.pdfTese_Aline Costa.pdfapplication/pdf4968186https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48468/3/Tese_Aline%20Costa.pdf61ecedb47c33ec0ed6baf073a22aa133MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48468/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/484682022-12-27 16:16:52.961oai:repositorio.ufmg.br:1843/48468TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-12-27T19:16:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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