Cartas, pedras, tintas e coração: as casas de câmara e a prática política em Minas Gerais (1711-1798)

• Autor(a) principal: Pablo Menezes e Oliveira
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9B8HKX
• topic: Câmaras; Poder; Governo; Camaras municipais Minas Gerais; Poder (Ciências sociais); História; Minas Gerais História

O trabalho tem por objetivo analisar as práticas políticas das casas de câmara na Capitania de Minas Gerais no período setecentista. Durante o século XVIII foram criadas na região quatorze municipalidades, nas quais foram instaladas as câmaras, instituições que deveriam realizar um grande número de competências no nível local. Tinham atribuições em variadas áreas, referentes a aplicação da justiça, a cobrança de tributos e a realização de obras de uso coletivo, como pontes, ruas e chafarizes. Eram responsáveis pela fiscalização do abastecimento das vilas, bem como pela aferição de pesos e medidas dos estabelecimentos comerciais. Para além destas atribuições, os camaristas procuraram preservar os interesses dos moradores das vilas, através das correspondências enviadas ao rei e seus ministros. Nestas podemos descortinar os mais variados temas referentes às necessidades dos moradores locais. Para além, as cartas mostram tensões entre as câmaras e ouvidores, governadores, e a Igreja em diversas matérias.