Geografias portáteis: arte e conhecimento espacial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/MPBB-83LGAR |
Resumo: | Uma pintura, um objeto, um poema visual: três mapas. Desinstitucinalizados, tais mapas são inexatos quanto à informação científica na medida em que são absolutamente precisos quanto ao discurso da complexidade territorial, numa sobreposição abrupta da cartografia com a geografia intimamente humana. O conflito de escalas - tão longe, tão perto - mobiliza o clássico ponto fixo do olhar que mede o território de fora dele, num vôo seguro e supostamente imparcial. Mas o novo olho móvel não encontra conforto, permanece numa condição deslocada. Nota-se um esforço de habitar o mapa, de invadir as suas linhas geometrizáveis com o ímpeto do corpo e a sua instabilidade. A partir desse prólogo de imagens, vem a pergunta: como a arte contribui na formação de um conhecimento socioespacial? Como pensar uma geografia que seja também uma prática cultural, e não somente um caminho de instrumetalização do espaço a serviço dos interesses do mercado ou do mapeamento de "recursos" - humanos, não humanos, commodities? Milton Santos refletiu sobre a crise de uma geografia que deveria se tornar quantitativa para ser utilitarista. Então, de que qualidades culturais e papéis sociais poderemos falar? |
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Geografias portáteis: arte e conhecimento espacialgeografiaEpistemologia ArtePaisagens na arteGeografia na arteUma pintura, um objeto, um poema visual: três mapas. Desinstitucinalizados, tais mapas são inexatos quanto à informação científica na medida em que são absolutamente precisos quanto ao discurso da complexidade territorial, numa sobreposição abrupta da cartografia com a geografia intimamente humana. O conflito de escalas - tão longe, tão perto - mobiliza o clássico ponto fixo do olhar que mede o território de fora dele, num vôo seguro e supostamente imparcial. Mas o novo olho móvel não encontra conforto, permanece numa condição deslocada. Nota-se um esforço de habitar o mapa, de invadir as suas linhas geometrizáveis com o ímpeto do corpo e a sua instabilidade. A partir desse prólogo de imagens, vem a pergunta: como a arte contribui na formação de um conhecimento socioespacial? Como pensar uma geografia que seja também uma prática cultural, e não somente um caminho de instrumetalização do espaço a serviço dos interesses do mercado ou do mapeamento de "recursos" - humanos, não humanos, commodities? Milton Santos refletiu sobre a crise de uma geografia que deveria se tornar quantitativa para ser utilitarista. Então, de que qualidades culturais e papéis sociais poderemos falar?Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCassio Eduardo Viana HissaLuis Alberto Ferreira Brandao SantosMabe Machado BethonicoMaria Ivone do SantosRicardo Roclaw BasbaumRenata Moreira Marquez2019-08-13T04:12:20Z2019-08-13T04:12:20Z2009-08-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/MPBB-83LGARinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2019-11-15T00:07:48Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/MPBB-83LGARRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2019-11-15T00:07:48Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Uma pintura, um objeto, um poema visual: três mapas. Desinstitucinalizados, tais mapas são inexatos quanto à informação científica na medida em que são absolutamente precisos quanto ao discurso da complexidade territorial, numa sobreposição abrupta da cartografia com a geografia intimamente humana. O conflito de escalas - tão longe, tão perto - mobiliza o clássico ponto fixo do olhar que mede o território de fora dele, num vôo seguro e supostamente imparcial. Mas o novo olho móvel não encontra conforto, permanece numa condição deslocada. Nota-se um esforço de habitar o mapa, de invadir as suas linhas geometrizáveis com o ímpeto do corpo e a sua instabilidade. A partir desse prólogo de imagens, vem a pergunta: como a arte contribui na formação de um conhecimento socioespacial? Como pensar uma geografia que seja também uma prática cultural, e não somente um caminho de instrumetalização do espaço a serviço dos interesses do mercado ou do mapeamento de "recursos" - humanos, não humanos, commodities? Milton Santos refletiu sobre a crise de uma geografia que deveria se tornar quantitativa para ser utilitarista. Então, de que qualidades culturais e papéis sociais poderemos falar? |
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