Segmentos do sistema financeiro nacional e eficiência do cooperativismo de crédito

• Autor(a) principal: Gustavo Henrique Dias Souza
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Edleuza Paulina Loures da Silva, Valéria Gama Fully Bressan, Jacqueline Veneroso Alves da Cunha
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/57940
• topic: Cooperativas de crédito; Segmentação SFN; Eficiência; Cooperativas de crédito; Administração de empresas; Finanças

O Sistema Financeiro Nacional - SFN é divido em segmentos que implicam em regras mais simples a instituições menores, além de aplicação das regras de forma adequada ao perfil de risco das instituições, de forma a contribuir com a maximização do processo de intermediação financeira e tornar essas instituições mais eficientes. Este estudo objetivou analisar se a Segmentação do SFN relaciona-se com a eficiência das cooperativas de crédito brasileiras. A amostra foi composta por 661 cooperativas singulares, distribuídas em Plenas e Clássicas, ao longo dos anos de 2017 e 2018. A partir da Análise Envoltória de Dados foram obtidos os escores de eficiência para cada cooperativa, os quais formaram a variável dependente para o modelo Tobit. Adicionalmente utilizou-se da Análise de Cluster para segregar as cooperativas considerando o risco de crédito. Os principais resultados revelaram que há diferença de eficiência em relação a Segmentação, constatou-se que as cooperativas enquadradas no S4 são mais eficientes em comparação as enquadradas no S5. Além disso, o nível de eficiência é impactado pelo: tamanho, diversificação, risco de crédito e há diferenças nas regiões Sul e Nordeste. Os clusters formados evidenciaram que 96% das cooperativas do S5 compuseram o aglomerado de maiores níveis de risco de crédito, o que corrobora com o resultado anterior de que as cooperativas do S4 são mais eficientes, uma vez que o risco de crédito impacta negativamente a eficiência. Assim, este estudo traz à luz a discussão sobre a segmentação do SFN, gerando contribuições para a teoria e a prática.