Processos de conexão na experiência do Coletivo Movasse

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ester França Monteiro de Barros
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-APFNW7
Resumo: Esta pesquisa realiza uma reflexão sobre a experiência (BONDÍA, 2002) do Coletivo Movasse de 2006 a 2016, em especial os aspectos conectivos da criação colaborativa em situações improvisacionais performativas. Considerando o trabalho de dança do coletivoem sentido ampliado, ou seja, da sua cultura organizacional às suas práticas artísticas, todos esses processos são mediados pela criação, ou seja, pela invenção de um modelo próprio em que um processo está condicionado ao outro. Assim, o coletivo conta com criadoresintérpretesmaduros que se relacionam de forma horizontal e não hierárquica tanto na criação artística quanto na gestão do grupo. Em relação às práticas artísticas, mais especificamente às práticas improvisacionais presentes na obra Playlist, tem-se que o bailarino não é o centro da improvisação, porém é força relacional (VOLPE, 2011) capaz de desenvolver uma escuta colaborativa. Por meio dessa escuta, as conexões entre os bailarinos são enfatizadas e desafiadas, além de uma constante busca por relações mais horizontais com o público, o espaço cênico, o tema escolhido, a trilha sonora, os possíveis objetos cênicos, a iluminação e o figurino, na tentativa de propiciar uma experiência para audiência e participantes. Inspirada numa abordagem etnográfica e auto-etnográfica, nota-se que meu discurso está completamente inserido na ética do coletivo, enfatizando a dimensão cultural desta pesquisa. Dessa forma, a ideia é encontrar maneiras de direcionar e converter o saber proveniente da experiência em dança que se dá nas salas de ensaio e/ou nos espaços de apresentação como elemento que possa contribuir para ampliar o saber da área de conhecimento das artes da cena.
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