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Veronica Franco ParreiraDanielle Soares Rocha VieiraDanielle Soares Rocha VieiraLiliane Patricia de Souza Mendes2019-08-11T04:08:57Z2019-08-11T04:08:57Z2015-03-25http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9YDK8WIntrodução: Os dados do padrão respiratório e do movimento toracoabdominal fornecem importantes informações sobre a função respiratória e, dessa forma, devem ser considerados durante a avaliação fisioterápica. Ambos dependem da complacência dos compartimentos, e por isso, são influenciados por diferentes fatores, dos quais se destacam a posição, o sexo e a idade. Atualmente é bem conhecido que a postura influencia o movimento toracoabdominal, no entanto, a influência sobre o padrão respiratório foi pouco estudada. O efeito do sexo sobre o padrão respiratório também foi pouco explorado e a influência sobre a cinemática da parede torácica permanece controversa. Com relação à idade, a literatura sugere que o envelhecimento não altera o padrão respiratório e o movimento toracoabdominal. Objetivo: Avaliar os efeitos da postura, sexo e idade sobre o padrão respiratório e movimento toracoabdominal durante a respiração tranquila em sujeitos saudáveis. Método: Participaram desse estudo 83 indivíduos de ambos os sexos, com média de idade de 42,72 ± 21,74 anos, índice de massa corporal de 24,56 ± 2,85 kg/m2 e com prova de função pulmonar normal. Os indivíduos foram avaliados por meio da pletismografia optoeletrônica em três diferentes posturas: sentada, supino e em decúbito dorsal com inclinação de tronco em 45º. Para verificar a influência da posição e do sexo foi utilizada a análise de variância (ANOVA) fatorial mista com medidas repetidas, em um delineamento de parcelas e subparcelas 3x2 (posições x sexo, respectivamente). Para a influência da idade, foi utilizado o modelo de regressão linear múltipla. Foi adotado um nível de significância de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COEP) da UFMG (Parecer ETIC 0194.0.203.000-11). Resultados: A mudança da posição sentada para as posições inclinada e deitada promoveu uma redução significativa do volume corrente da parede torácica (VCpt) e da ventilação minuto (VE) em ambos os sexos, sendo essa redução significativamente maior em homens. A horizontalização do tronco aumentou significativamente a porcentagem de contribuição do abdômen para o volume corrente (Vab%), enquanto, a porcentagem de contribuição da CT pulmonar para o volume corrente (Vctp%) aumentou significativamente com a verticalização do tronco. As mulheres apresentaram padrão respiratório com maior predomínio torácico quando comparadas aos homens. As variáveis volume expiratório final da parede torácica (Vefpt) e volume inspiratório final da parede torácica (Vifpt) apresentaram redução significativa ao mudar da posição sentada para inclinada, em ambos os sexos e de sentado para deitado, apenas no sexo masculino. As variáveis frequência respiratória (f) e relação entre o tempo inspiratório e o tempo total do ciclo respiratório (Ti/TTot) não foram influenciadas pela mudança de posição ou pelo sexo. Entre 21 e 85 anos, para cada um ano de aumento na idade foi observada uma redução média de 0,20% no Vctp% e 0,08% no Vcta% associados a um aumento médio de 0,29% no Vab% e de 0,08% no Vefpt e Vifpt. Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que a postura, o sexo e a idade influenciam o padrão respiratório e o movimento toracoabdominal de sujeitos saudáveis no repouso. A posição sentada pode beneficiar pacientes que apresentam redução do volume corrente por diferentes causas. Com relação à f, nenhuma postura estudada proporciona uma redução ou um aumento da taquipneia. O grau de contribuição dos compartimentos é dependente da postura e isso pode ser benéfico para orientação de posicionamento de pacientes com redução específica da expansibilidade em algum compartimento. A redução da contribuição da CT para o volume corrente com a idade, pode chamar a atenção para o desenvolvimento de estratégias que busquem minimizar a perda de volume desse compartimento.Background: Data from breathing pattern and thoracoabdominal motion provide important information of respiratory function, and thus, should be considered during physiotherapy assessment. Both depend of the compartmet compliance, and therefore are influenced by different factors, among which are the position, sex and age. Currently it is well known that different positions can influence the thoracoabdominal motion, however, there is a lack in literature regarding this influence on breathing pattern. Little is known about the effect of gender on the respiratory pattern and its influence on the kinematics of the chest wall remains controversial. Regarding influence of age, the literature suggests that it does not alter the breathing pattern and thoracoabdominal motion. Objective: To evaluate the effects of posture, sex and age on breathing pattern and thoracoabdominal motion during quiet breathing in healthy subjects. Method: 83 subjects of both genders, mean age of 42.72 ± 21.74 years old, body mass index of 24.56 ± 2.85 kg/m2 and with normal pulmonary function test were studied. Subjects were evaluated by optoelectronic plethysmography in three different positions: sitting, supine and supine with 45º of trunk inclination. To check the influence of the position and sex analysis of variance (ANOVA) with repeated measures mixed factorial was used, in a design of plots and subplots 3x2 (positions x sex, respectively). For age influence, we used the multiple linear regression model. A 5% significance level was adopted. The project was approved by the Research Ethics Committee of UFMG (ETIC 0194.0.203.000- 11). Results: The change from sitting to inclined and supine positions promoted a significant reduction of the chest wall volume (Vcw) and minute ventilation (MV) in both sexes, and this reduction was greater in males. The reduction of trunk inclination increased the percentage contribution of abdomen to tidal volume (Vab%), while the percentage contribution of RC to tidal volume (Vrcp%) increased significantly with the vertical trunk. Women had breathing pattern more thoracic compared to men. The variables chest wall end-expiratory volume (Veecw) and chest wall endinspiratory volume (Veicw) showed a significant reduction when changing from a sitting position to inclined position in both sexes and from sitting to supine, only in men. The variables respiratory frequency (f) and ratio of inspiratory time to total time of the respiratory cycle (Ti/Ttot) were not affected by changes in positions or gender. Between 21 and 85 years, it was observed that there is an average reduction of 0.20% and 0.08% in Vrcp% and in Vrca% associated with a mean increase of 0.29% in Vab% and 0.08% in Veecw and Veicw for each year increased in age. Conclusion: The results of this study suggest that posture, sex and age influence the breathing pattern and thoracoabdominal motion in healthy subjects at rest. The sitting position may benefit patients with reduced tidal volume for different reasons. Regarding the f, none of the positions provides changes in tachypnea. The degree of contribution from each compartment is dependent of posture and this may be beneficial to positional orientation of patients with a reduction in the expansion in any of those. The reduction of RC contribution to tidal volume with age, lead to the development of strategies to minimize the loss of volume on this compartment.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPosturaAparelho respiratórioPletismografiaPosturaIdadePadrão respiratórioPletismografia optoeletrônicaMovimento toracoabdominalSexoInfluência da postura, do sexo e da idade sobre o padrão respiratório e movimento toracoabdominal em indivíduos saudáveis no repousoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_1.pdfapplication/pdf1726094https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9YDK8W/1/disserta__o_1.pdf870728a7e0cbb7640290301186a20526MD51TEXTdisserta__o_1.pdf.txtdisserta__o_1.pdf.txtExtracted texttext/plain122599https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9YDK8W/2/disserta__o_1.pdf.txt4d460c9c3e5c01357b98c0a7d8395d77MD521843/BUBD-9YDK8W2019-11-14 08:02:18.284oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9YDK8WRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:02:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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