A mise en scène e influência hopperiana no cinema

• Autor(a) principal: Beatriz Conceição Fraga França
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/40694
• topic: Edward Hopper; Cinema; Pintura; Cinema e artes plásticas; Cinema e pintura; Hopper, Edward, 1882-1967; Pintura e cinema; Representação cinematográfica; Arte e fotografia; Cinema; Pintura

Analisando a vida e obra do pintor estadunidense Edward Hopper, esta dissertação visa identificar os ecos da obra hopperiana no cinema através da análise do pictórico e suas influências no espaço fílmico. São considerados os aspectos técnicos, de composição, linguagem e significado presentes nas obras de Hopper, dando ênfase ao caráter de melancolia e alienação presente em suas obras e em como estes se reconfiguram na representação cinematográfica. Discute-se por qual razão seus elementos e atmosfera etérea e espectral influenciam o cinema. O objeto de pesquisa teve como base algumas das pinturas de Hopper que foram reiteradamente reproduzidas em obras cinematográficas, como por exemplo House by the Railroad (1925); Nighthawks (1942); Automat (1927); Gas (1940) e Night Windows (1928), além de algumas de suas representações cinematográficas, como Shirley: Visions of Reality (Shirley - Visões da Realidade, em português) de 2014, dirigido por Gustav Deutsch; Psycho (Psicose, em em português), de 1960 e Rear Window (Janela Indiscreta, em português), de 1954, ambos de Alfred Hitchcock, e Profondo Rosso (Prelúdio para Matar, em português), de 1975, dirigido por Dario Argento, dentre outras obras. Almeja-se, a partir desse trabalho, identificar os elementos visuais recorrentes da obra de Hopper no cinema; arrolar as características semelhantes a estas obras e identificar o contexto em que as obras hopperianas são representadas cinematograficamente.