O século XIX e a ânsia de espaço na literatura brasileira
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Data de Publicação: | 2022 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4815 |
Resumo: | A historiografia da literatura brasileira tanto se constitui a partir de autores e aspectos que foram privilegiados ao longo do tempo, constituindo um cânone, quanto algumas obras que foram excluídas dos grandes painéis, especialmente na abordagem do século XIX, em momento decisivo da formação da literatura brasileira, conforme Antonio Candido (2007). No entanto, vários excluídos poderiam ter contribuído para iluminar aspectos distintos dos que aparecem com mais frequência, como buscamos mostrar neste trabalho. Dessa forma, nesta obra focalizo alguns dos escritores “bandeirantes”, bem além do cânone, que se aventuraram, muitas vezes, a escrever, publicar e representar terras desconhecidas dos leitores: Lourenço Amazonas, com seu romance Simá – romance do alto Amazonas (1857); Maria Firmina dos Reis, com seu romance Úrsula (1859); o romance A fome (1890), de Rodolfo Teófilo. Além deles, serão comentados, ainda, quatro contos da Antologia de Contos Românticos (2012). Como preparação para as análises, apresento inicialmente uma breve arqueologia da construção da nacionalidade e a seguir um pequeno panorama de como o espaço condiciona, na literatura brasileira do século XIX, o tipo de enredo que se projeta ali, além da abordagem de dois escritores canônicos, José de Alencar e Machado de Assis, que apontam representações distintas do espaço. |
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2022-05-27T13:14:20Z2022-05-272022-05-27978-65-89995-60-9https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4815A historiografia da literatura brasileira tanto se constitui a partir de autores e aspectos que foram privilegiados ao longo do tempo, constituindo um cânone, quanto algumas obras que foram excluídas dos grandes painéis, especialmente na abordagem do século XIX, em momento decisivo da formação da literatura brasileira, conforme Antonio Candido (2007). No entanto, vários excluídos poderiam ter contribuído para iluminar aspectos distintos dos que aparecem com mais frequência, como buscamos mostrar neste trabalho. Dessa forma, nesta obra focalizo alguns dos escritores “bandeirantes”, bem além do cânone, que se aventuraram, muitas vezes, a escrever, publicar e representar terras desconhecidas dos leitores: Lourenço Amazonas, com seu romance Simá – romance do alto Amazonas (1857); Maria Firmina dos Reis, com seu romance Úrsula (1859); o romance A fome (1890), de Rodolfo Teófilo. Além deles, serão comentados, ainda, quatro contos da Antologia de Contos Românticos (2012). Como preparação para as análises, apresento inicialmente uma breve arqueologia da construção da nacionalidade e a seguir um pequeno panorama de como o espaço condiciona, na literatura brasileira do século XIX, o tipo de enredo que se projeta ali, além da abordagem de dois escritores canônicos, José de Alencar e Machado de Assis, que apontam representações distintas do espaço.The historiography of Brazilian literature is constituted both from authors and aspects that have been privileged over time, constituting a canon, as well as some works that were excluded from the great panels, especially in the 19th century approach, at a decisive moment in the formation of literature. Brazilian economy, according to Antonio Candido (2007). However, several excluded ones could have contributed to illuminate different aspects of those that appear more frequently, as we seek to show in this work. Thus, in this work I focus on some of the “bandeirante” writers, well beyond the canon, who ventured, many times, to write, publish and represent unknown lands to the readers: Lourenço Amazonas, with his novel Simá – romance do alto Amazonas (1857). ); Maria Firmina dos Reis, with her novel Úrsula (1859); the novel A fome (1890), by Rodolfo Teófilo. In addition to them, four short stories from the Anthology of Romantic Tales (2012) will be discussed. As a preparation for the analyses, I initially present a brief archeology of the construction of nationality and then a small overview of how space conditions, in nineteenth-century Brazilian literature, the type of plot that is projected there, in addition to the approach of two canonical writers. , José de Alencar and Machado de Assis, who point to different representations of space.porUniversidade Federal de Mato Grosso do SulUFMSBrasilO século XIX e a ânsia de espaço na literatura brasileiraAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRALiteratura_brasileiraJosé_de_AlencarMachado_de_AssisLourenço_AmazonasMaria_Firmina_dos_ReisRodolfo_TeófiloLetrasLiteraturaO século XIX e a ânsia de espaço na literatura brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookFreire, José Alonso Tôrresreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82031https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/4815/3/license.txt9671aa5ac42cb06edaf75013367dfe04MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/4815/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALO_Seculo_XIX_e_a_ansia_de_espaco_na_literatura_brasileira.pdfO_Seculo_XIX_e_a_ansia_de_espaco_na_literatura_brasileira.pdfapplication/pdf1310402https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/4815/1/O_Seculo_XIX_e_a_ansia_de_espaco_na_literatura_brasileira.pdf3f70c4dd61f03fe6c549f37950f52a37MD51123456789/48152022-05-27 09:14:21.898oai:repositorio.ufms.br:123456789/4815TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTyBFWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnZpYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8gZG8gZGlyZWl0byBhdXRvcmFsKSBjb25jZWRlIMOgIEZ1bmRhw6fDo28gVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgTWF0byBHcm9zc28gZG8gU3VsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIHN1YSBzdWJtaXNzw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIGVtIHRvZG8gbyBtdW5kbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIEZ1bmRhw6fDo28gVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgTWF0byBHcm9zc28gZG8gU3VsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFkdXppciBvIHN1Ym1pc3PDo28gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIEZ1bmRhw6fDo28gVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgTWF0byBHcm9zc28gZG8gU3VsIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBlbnZpbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFja3VwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VibWlzc8OjbyDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSByZXByZXNlbnRhIHF1ZSBhIHN1YSBzdWJtaXNzw6NvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIG5vIG1lbGhvciBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBxdWFscXVlciB1bSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuCgpTZSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGNvbnRpdmVyIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcHJvcHJpZXTDoXJpbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBGdW5kYcOnw6NvIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE1hdG8gR3Jvc3NvIGRvIFN1bCBvcyBkaXJlaXRvcyBleGlnaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3Mgw6kgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBkZW50cm8gZG8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTRSBBIFNVQk1JU1PDg08gRVNUSVZFUiBCQVNFQURBIEVNIFRSQUJBTEhPIFFVRSBGT0kgUEFUUk9DSU5BRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU1BIEFHw4pOQ0lBIE9VIE9SR0FOSVpBw4fDg08gUVVFIE7Dg08gQSBGVU5EQcOHw4NPIFVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERFIE1BVE8gR1JPU1NPIERPIFNVTCwgVk9Dw4ogUkVQUkVTRU5UQSBRVUUgVEVNIENVTVBSSURPIFFVQUxRVUVSIERJUkVJVE8gREUgUkVWSVPDg08gT1UgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBPUiBUQUlTIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgRnVuZGHDp8OjbyBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBNYXRvIEdyb3NzbyBkbyBTdWwgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIHNldSAocykgbm9tZSAocykgY29tbyBhdXRvciAoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8gKHMpIGRhIHN1Ym1pc3PDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBuZW5odW1hIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhIG7Do28gc2VyIGNvbW8gcGVybWl0aWRvIHBvciBlc3RlIGxpY2Vuw6dhLCBwYXJhIG8gc2V1IGVudmlvLgoKRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242022-05-27T13:14:21Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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