ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: EMMANUELA MARIA DE FREITAS LOPES
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6342
Resumo: A vacinação é uma medida essencial de prevenção em saúde pública, com impactos significativos na redução de doenças. No Brasil, por meio do Programa Nacional de Imunização, são ofertados à população 47 imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas, com um custo anual de 4,3 bilhões de reais. O uso de Inquéritos de Cobertura Vacinal (ICV) identifica a cobertura vacinal com base nos registros das cadernetas de vacinação e elenca os motivos de hesitação vacinal informados pelos responsáveis. O objetivo da pesquisa foi analisar e comparar os resultados dos inquéritos de cobertura vacinal na coorte de nascidos nos anos de 2005 e 2017/2018, em Campo Grande, MS. Trata-se de estudo observacional descritivo de caráter quantitativo, realizado pela comparação dos resultados dos ICVs realizados no município de Campo Grande, MS, nos anos de 2005 e 2017/2018. Foram descritos os motivos de hesitação vacinal no ICV realizado com a coorte de nascidos vivos no ano de 2017/2018. Verificou-se que as coberturas vacinais nos períodos do estudo não alcaçaram as metas de 95%, preconizadas pelo Ministério da Saúde, passando de 72,2% em 2005 para 54,2% em 2017/2018. No SIPNI as coberturas vacinais foram superiores às encontradas nas fotos das cadernetas de vacinação em ambos inquéritos, principalmente para os imunobiológicos administrados preferencialmente nas maternidades. Houve aumento no nível de escolaridade materna, no número de salas de vacinas e de equipes de saúde da família, contudo sem aumento da cobertura vacinal. O contexto pandêmico, o medo das reações vacinais, a falta de tempo para levar a criança para vacinar, o horário inadequado de funcionamento do posto e a falta de vacina foram os principais motivos elencados pelos responsáveis para que as crianças não fossem vacinadas.
id UFMS_6ecb4fb5fccc0912e0e0dadacccdbb94
oai_identifier_str oai:repositorio.ufms.br:123456789/6342
network_acronym_str UFMS
network_name_str Repositório Institucional da UFMS
repository_id_str 2124
spelling 2023-07-17T01:29:23Z2023-07-17T01:29:23Z2023https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6342A vacinação é uma medida essencial de prevenção em saúde pública, com impactos significativos na redução de doenças. No Brasil, por meio do Programa Nacional de Imunização, são ofertados à população 47 imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas, com um custo anual de 4,3 bilhões de reais. O uso de Inquéritos de Cobertura Vacinal (ICV) identifica a cobertura vacinal com base nos registros das cadernetas de vacinação e elenca os motivos de hesitação vacinal informados pelos responsáveis. O objetivo da pesquisa foi analisar e comparar os resultados dos inquéritos de cobertura vacinal na coorte de nascidos nos anos de 2005 e 2017/2018, em Campo Grande, MS. Trata-se de estudo observacional descritivo de caráter quantitativo, realizado pela comparação dos resultados dos ICVs realizados no município de Campo Grande, MS, nos anos de 2005 e 2017/2018. Foram descritos os motivos de hesitação vacinal no ICV realizado com a coorte de nascidos vivos no ano de 2017/2018. Verificou-se que as coberturas vacinais nos períodos do estudo não alcaçaram as metas de 95%, preconizadas pelo Ministério da Saúde, passando de 72,2% em 2005 para 54,2% em 2017/2018. No SIPNI as coberturas vacinais foram superiores às encontradas nas fotos das cadernetas de vacinação em ambos inquéritos, principalmente para os imunobiológicos administrados preferencialmente nas maternidades. Houve aumento no nível de escolaridade materna, no número de salas de vacinas e de equipes de saúde da família, contudo sem aumento da cobertura vacinal. O contexto pandêmico, o medo das reações vacinais, a falta de tempo para levar a criança para vacinar, o horário inadequado de funcionamento do posto e a falta de vacina foram os principais motivos elencados pelos responsáveis para que as crianças não fossem vacinadas.A vacinação é uma medida essencial de prevenção em saúde pública, com impactos significativos na redução de doenças. No Brasil, por meio do Programa Nacional de Imunização, são ofertados à população 47 imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas, com um custo anual de 4,3 bilhões de reais. O uso de Inquéritos de Cobertura Vacinal (ICV) identifica a cobertura vacinal com base nos registros das cadernetas de vacinação e elenca os motivos de hesitação vacinal informados pelos responsáveis. O objetivo da pesquisa foi analisar e comparar os resultados dos inquéritos de cobertura vacinal na coorte de nascidos nos anos de 2005 e 2017/2018, em Campo Grande, MS. Trata-se de estudo observacional descritivo de caráter quantitativo, realizado pela comparação dos resultados dos ICVs realizados no município de Campo Grande, MS, nos anos de 2005 e 2017/2018. Foram descritos os motivos de hesitação vacinal no ICV realizado com a coorte de nascidos vivos no ano de 2017/2018. Verificou-se que as coberturas vacinais nos períodos do estudo não alcaçaram as metas de 95%, preconizadas pelo Ministério da Saúde, passando de 72,2% em 2005 para 54,2% em 2017/2018. No SIPNI as coberturas vacinais foram superiores às encontradas nas fotos das cadernetas de vacinação em ambos inquéritos, principalmente para os imunobiológicos administrados preferencialmente nas maternidades. Houve aumento no nível de escolaridade materna, no número de salas de vacinas e de equipes de saúde da família, contudo sem aumento da cobertura vacinal. O contexto pandêmico, o medo das reações vacinais, a falta de tempo para levar a criança para vacinar, o horário inadequado de funcionamento do posto e a falta de vacina foram os principais motivos elencados pelos responsáveis para que as crianças não fossem vacinadas.Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFMSBrasilVacinação, cobertura vacinal, hesitação vacinal, inquéritos epidemiológicos.ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSandra Maria do Valle Leone de OliveiraEMMANUELA MARIA DE FREITAS LOPESinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSORIGINALDissertação Emmanuela de Freitas Lopes 2023.pdfDissertação Emmanuela de Freitas Lopes 2023.pdfapplication/pdf1979275https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/6342/-1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Emmanuela%20de%20Freitas%20Lopes%202023.pdf840b1dd12ee0a0aa4b9d17bcd902f639MD5-1123456789/63422023-07-16 21:29:24.226oai:repositorio.ufms.br:123456789/6342Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242023-07-17T01:29:24Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.
title ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.
spellingShingle ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.
EMMANUELA MARIA DE FREITAS LOPES
Vacinação, cobertura vacinal, hesitação vacinal, inquéritos epidemiológicos.
title_short ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.
title_full ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.
title_fullStr ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.
title_full_unstemmed ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.
title_sort ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, EM CAMPO GRANDE/MS, NO PERÍODO DE 2005 E 2017-2018.
author EMMANUELA MARIA DE FREITAS LOPES
author_facet EMMANUELA MARIA DE FREITAS LOPES
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
dc.contributor.author.fl_str_mv EMMANUELA MARIA DE FREITAS LOPES
contributor_str_mv Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Vacinação, cobertura vacinal, hesitação vacinal, inquéritos epidemiológicos.
topic Vacinação, cobertura vacinal, hesitação vacinal, inquéritos epidemiológicos.
description A vacinação é uma medida essencial de prevenção em saúde pública, com impactos significativos na redução de doenças. No Brasil, por meio do Programa Nacional de Imunização, são ofertados à população 47 imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas, com um custo anual de 4,3 bilhões de reais. O uso de Inquéritos de Cobertura Vacinal (ICV) identifica a cobertura vacinal com base nos registros das cadernetas de vacinação e elenca os motivos de hesitação vacinal informados pelos responsáveis. O objetivo da pesquisa foi analisar e comparar os resultados dos inquéritos de cobertura vacinal na coorte de nascidos nos anos de 2005 e 2017/2018, em Campo Grande, MS. Trata-se de estudo observacional descritivo de caráter quantitativo, realizado pela comparação dos resultados dos ICVs realizados no município de Campo Grande, MS, nos anos de 2005 e 2017/2018. Foram descritos os motivos de hesitação vacinal no ICV realizado com a coorte de nascidos vivos no ano de 2017/2018. Verificou-se que as coberturas vacinais nos períodos do estudo não alcaçaram as metas de 95%, preconizadas pelo Ministério da Saúde, passando de 72,2% em 2005 para 54,2% em 2017/2018. No SIPNI as coberturas vacinais foram superiores às encontradas nas fotos das cadernetas de vacinação em ambos inquéritos, principalmente para os imunobiológicos administrados preferencialmente nas maternidades. Houve aumento no nível de escolaridade materna, no número de salas de vacinas e de equipes de saúde da família, contudo sem aumento da cobertura vacinal. O contexto pandêmico, o medo das reações vacinais, a falta de tempo para levar a criança para vacinar, o horário inadequado de funcionamento do posto e a falta de vacina foram os principais motivos elencados pelos responsáveis para que as crianças não fossem vacinadas.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-07-17T01:29:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-07-17T01:29:23Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6342
url https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6342
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMS
instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron:UFMS
instname_str Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron_str UFMS
institution UFMS
reponame_str Repositório Institucional da UFMS
collection Repositório Institucional da UFMS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/6342/-1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Emmanuela%20de%20Freitas%20Lopes%202023.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 840b1dd12ee0a0aa4b9d17bcd902f639
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
repository.mail.fl_str_mv ri.prograd@ufms.br
_version_ 1807552814059094016