Caracterização clínico-laboratorial de criptococcemia com tipagem molecular e determinação da suscetibilidade antifúngica de seus agentes etiológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tsujisaki, Rosianne Assis de Sousa
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2909
Resumo: A criptococose é uma doença fúngica sistêmica causada por leveduras do complexo Cryptococcus neoformans e está associada à elevada letalidade, principalmente em indivíduos imunocomprometidos. Criptococcemia é a infecção de corrente sanguínea causada pelo Cryptococcus sp., através da qual o fungo pode se disseminar para outros sítios. O objetivo deste estudo foi descrever o quadro clínico-laboratorial de pacientes com criptococcemia, identificar o tipo molecular e determinar a suscetibilidade antifúngica in vitro de Cryptococcus isolados de hemoculturas no período de julho de 1998 a julho de 2012 de pacientes atendidos em hospital público terciário de Mato Grosso do Sul, Brasil. A tipagem molecular foi realizada pelo método PCR-RFLP do gene URA5. A concentração inibitória mínima dos antifúngicos fluconazol, itraconazol, voriconazol e anfotericina B foi determinada pelo método de microdiluição em caldo padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute. No período de estudo, 48 pacientes tiveram diagnóstico de criptococcemia. A idade dos pacientes variou de 10 a 90 anos, com mediana de 40 anos. A maioria (72,9%) era do sexo masculino e 62,5% era procedente de Campo Grande-MS. Trinta e nove (81,3%) pacientes tinham HIV/Aids. Além da corrente sanguínea, Cryptococcus foi isolado do líquido céfalo-espinhal em 50,0% dos pacientes. As manifestações clínicas mais frequentes foram febre (83,3%), emagrecimento (58,3%), vômito (58,3%), tosse (58,3%) e cefaléia (56,3%). Entre todos, a letalidade geral observada foi de 72,9%, sendo 66,7% em HIV/Aids e 100,0% em pacientes HIV negativos. Em 97,9% dos casos foi isolado Cryptococcus neoformans. A análise molecular revelou os genótipos VNI (93,7%), VNII (4,2%) de C. neoformans e VGII (2,1%) de C. gattii. O predomínio de C. neoformans VNI é similar ao descrito na literatura mundial. Quanto à suscetibilidade antifúngica, todos os Cryptococcus spp. foram sensíveis no teste in vitro frente aos antifúngicos testados. A alta letalidade observada indica que as infecções de corrente sanguínea por Cryptococcus podem ser fatais, tanto em HIV positivos quanto em HIV negativos.
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spelling 2016-09-19T23:55:11Z2021-09-30T19:57:12Z2013https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2909A criptococose é uma doença fúngica sistêmica causada por leveduras do complexo Cryptococcus neoformans e está associada à elevada letalidade, principalmente em indivíduos imunocomprometidos. Criptococcemia é a infecção de corrente sanguínea causada pelo Cryptococcus sp., através da qual o fungo pode se disseminar para outros sítios. O objetivo deste estudo foi descrever o quadro clínico-laboratorial de pacientes com criptococcemia, identificar o tipo molecular e determinar a suscetibilidade antifúngica in vitro de Cryptococcus isolados de hemoculturas no período de julho de 1998 a julho de 2012 de pacientes atendidos em hospital público terciário de Mato Grosso do Sul, Brasil. A tipagem molecular foi realizada pelo método PCR-RFLP do gene URA5. A concentração inibitória mínima dos antifúngicos fluconazol, itraconazol, voriconazol e anfotericina B foi determinada pelo método de microdiluição em caldo padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute. No período de estudo, 48 pacientes tiveram diagnóstico de criptococcemia. A idade dos pacientes variou de 10 a 90 anos, com mediana de 40 anos. A maioria (72,9%) era do sexo masculino e 62,5% era procedente de Campo Grande-MS. Trinta e nove (81,3%) pacientes tinham HIV/Aids. Além da corrente sanguínea, Cryptococcus foi isolado do líquido céfalo-espinhal em 50,0% dos pacientes. As manifestações clínicas mais frequentes foram febre (83,3%), emagrecimento (58,3%), vômito (58,3%), tosse (58,3%) e cefaléia (56,3%). Entre todos, a letalidade geral observada foi de 72,9%, sendo 66,7% em HIV/Aids e 100,0% em pacientes HIV negativos. Em 97,9% dos casos foi isolado Cryptococcus neoformans. A análise molecular revelou os genótipos VNI (93,7%), VNII (4,2%) de C. neoformans e VGII (2,1%) de C. gattii. O predomínio de C. neoformans VNI é similar ao descrito na literatura mundial. Quanto à suscetibilidade antifúngica, todos os Cryptococcus spp. foram sensíveis no teste in vitro frente aos antifúngicos testados. A alta letalidade observada indica que as infecções de corrente sanguínea por Cryptococcus podem ser fatais, tanto em HIV positivos quanto em HIV negativos.ABSTRACT - Cryptococcosis, a systemic fungal disease caused by yeasts of the Cryptococcus neoformans complex, is associated with high mortality, particularly in immunocompromised individuals. Cryptococcemia is the infection caused by Cryptococcus species in the bloodstream, via which these fungi can spread to other sites. The objectives of this study were to describe the clinical and laboratory features of patients with cryptococcemia, identify molecular types of this infective agent, and determine the in vitro antifungal susceptibility of Cryptococcus specimens isolated from blood cultures of patients treated in a public tertiary-care hospital in Mato Grosso do Sul state, Brazil, from July 1998 to July 2012. Molecular typing was performed by URA5-RFLP analysis. Minimum inhibitory concentration of antifungal agents (fluconazole, itraconazole, voriconazole, and amphotericin B) was determined by broth microdilution, as standardized by the Clinical and Laboratory Standards Institute. In the study period, 48 patients were diagnosed with cryptococcemia. Patient age ranged from 10 to 90 years, with a median age of 40. Most patients were male (72.9%) and lived in Campo Grande (62.5%), the state capital. Thirty-nine (81.3%) had HIV/Aids. In addition to infecting the bloodstream, Cryptococcus was found in cerebrospinal fluid in 50.0% of the patients. The most common clinical manifestations were fever (83.3%), weight loss (58.3%), vomiting (58.3%), cough (58.3%), and headache (56.3%). Overall mortality was 72.9%, with 66.7% for HIV/Aids cases and 100.0% among HIV-negative patients. Cryptococcus neoformans was the species isolated in 97.9% of the cases. Molecular analysis revealed genotypes VNI (93.7%), C. neoformans VNII (4.2%), and C. gattii VGII (2.1%). The predominance of C. neoformans VNI mirrored findings described in the international research literature. With regard to antifungal susceptibility, all Cryptococcus species were sensitive in vitro to the antifungal agents tested. The high mortality observed indicates that bloodstream infection by Cryptococcus can be fatal both in HIV-positive and HIV-negative patients.porCriptococoseCryptococcus neoformansCryptococcus gattiiFungemiaTécnicas de Tipagem MicológicaFungos - classificaçãoCryptococcosisMycological Typing TechniquesFungi - classificationCaracterização clínico-laboratorial de criptococcemia com tipagem molecular e determinação da suscetibilidade antifúngica de seus agentes etiológicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisChang, Marilene RodriguesTsujisaki, Rosianne Assis de Sousainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILRosianne Assis de Sousa Tsujisaki.pdf.jpgRosianne Assis de Sousa Tsujisaki.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1165https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2909/4/Rosianne%20Assis%20de%20Sousa%20Tsujisaki.pdf.jpg697b972404d8e6bc0d0f04c0fd5040b8MD54ORIGINALRosianne Assis de Sousa Tsujisaki.pdfRosianne Assis de Sousa Tsujisaki.pdfapplication/pdf1452320https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2909/1/Rosianne%20Assis%20de%20Sousa%20Tsujisaki.pdff3ee1967e448491b1d08f5ee17915382MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2909/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTRosianne Assis de Sousa Tsujisaki.pdf.txtRosianne Assis de Sousa Tsujisaki.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2909/3/Rosianne%20Assis%20de%20Sousa%20Tsujisaki.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53123456789/29092021-09-30 15:57:12.813oai:repositorio.ufms.br:123456789/2909Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:57:12Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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