Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3125 |
Resumo: | Dentro de ferramentas existentes para a realização do Manejo Integrado de Pragas (MIP) o controle biológico tem se destacado, visto que atende a demandas pela utilização de práticas agrícolas menos agressivas ao meio ambiente. É comum a publicação de trabalhos sobre a ação de inimigos naturais sobre insetos pragas e sobre a seletividade de agrotóxicos a insetos-não-alvo, no entanto, há poucos estudos quanto à interação entre estes insetos com fungos entomopatogênicos, que também podem afetar organismos não alvo. Diante do exposto, realizou-se trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de Beauveria bassiana, Isaria fumosorosea e Metarhizium anisopliae sobre Chrysoperla externa. Crisopídeos foram coletados no município de Chapadão do Sul, MS, e criados no laboratório de Entomologia da UFMS. Os fungos foram repicados em meio de cultura BDA, e em seguida multiplicados e incubados até plena esporulação. Indivíduos de C. externa foram expostos a suspensões fúngicas de 1,0×108 conídios.mL-1, recebendo sucessivas aplicações, na fase embrionária e após cada mudança de estádio, através dos métodos de imersão, filme seco e aplicação direta. Os bioensaios foram conduzidos em sala climatiza da 25±1°C, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 12 horas, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4x3), totalizando 12 tratamentos de 06 repetições cada. No ensaio com os ovos, foram utilizadas seis repetições por tratamento, cada uma composta por 05 ovos de até 24 horas de idade, nos demais estágios e estádios de desenvolvimento do inseto, cada repetição foi composta pelos insetos sobreviventes a fase anterior. Avaliou-se a viabilidade e a duração dos instares de C. externa. Verificou-se interferência na viabilidade de ovos submetidos aos fungos nas metodologias imersão e filme-seco. A viabilidade de larvas e de pupas não foi afetada quando submetida aos fungos através da metodologia do filme seco e, ao se comparar efeito dos fungos sobre todo ciclo do predador, verificou-se que todos afetaram a viabilidade, e as metodologias de imersão e aplicação direta proporcionaram menores valores desse parâmetro quando comparadas ao filme-seco. O filme seco proporcionou maior duração para a fase de larva e a duração do ciclo biológico total de C. externa não foi afetada pelos fungos testados. Os impactos negativos observados nos parâmetros avaliados reforçam a característica de amplo espectro de hospedeiros desses fungos, o que sugere cuidadoso critério na estratégia de uso desses fungos em conjunto com o predador C. externa quando se deseja manter a eficácia do controle exercido por ambos. |
id |
UFMS_9c2040df5905d332673510b2894c4154 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufms.br:123456789/3125 |
network_acronym_str |
UFMS |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMS |
repository_id_str |
2124 |
spelling |
2017-05-15T20:09:40Z2021-09-30T19:56:31Z2016https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3125Dentro de ferramentas existentes para a realização do Manejo Integrado de Pragas (MIP) o controle biológico tem se destacado, visto que atende a demandas pela utilização de práticas agrícolas menos agressivas ao meio ambiente. É comum a publicação de trabalhos sobre a ação de inimigos naturais sobre insetos pragas e sobre a seletividade de agrotóxicos a insetos-não-alvo, no entanto, há poucos estudos quanto à interação entre estes insetos com fungos entomopatogênicos, que também podem afetar organismos não alvo. Diante do exposto, realizou-se trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de Beauveria bassiana, Isaria fumosorosea e Metarhizium anisopliae sobre Chrysoperla externa. Crisopídeos foram coletados no município de Chapadão do Sul, MS, e criados no laboratório de Entomologia da UFMS. Os fungos foram repicados em meio de cultura BDA, e em seguida multiplicados e incubados até plena esporulação. Indivíduos de C. externa foram expostos a suspensões fúngicas de 1,0×108 conídios.mL-1, recebendo sucessivas aplicações, na fase embrionária e após cada mudança de estádio, através dos métodos de imersão, filme seco e aplicação direta. Os bioensaios foram conduzidos em sala climatiza da 25±1°C, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 12 horas, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4x3), totalizando 12 tratamentos de 06 repetições cada. No ensaio com os ovos, foram utilizadas seis repetições por tratamento, cada uma composta por 05 ovos de até 24 horas de idade, nos demais estágios e estádios de desenvolvimento do inseto, cada repetição foi composta pelos insetos sobreviventes a fase anterior. Avaliou-se a viabilidade e a duração dos instares de C. externa. Verificou-se interferência na viabilidade de ovos submetidos aos fungos nas metodologias imersão e filme-seco. A viabilidade de larvas e de pupas não foi afetada quando submetida aos fungos através da metodologia do filme seco e, ao se comparar efeito dos fungos sobre todo ciclo do predador, verificou-se que todos afetaram a viabilidade, e as metodologias de imersão e aplicação direta proporcionaram menores valores desse parâmetro quando comparadas ao filme-seco. O filme seco proporcionou maior duração para a fase de larva e a duração do ciclo biológico total de C. externa não foi afetada pelos fungos testados. Os impactos negativos observados nos parâmetros avaliados reforçam a característica de amplo espectro de hospedeiros desses fungos, o que sugere cuidadoso critério na estratégia de uso desses fungos em conjunto com o predador C. externa quando se deseja manter a eficácia do controle exercido por ambos.ABSTRACT - There’s a lot off tools for the realization of Integrated Pest Management (IPM), biological control has excelled since that meets demands for the use of agricultural practices less harmful to the environment. It is common to publish studies on the action of natural enemies of insect pests and the selectivity of pesticides to insect non-target, however, there are few studies on the interaction between these insects with entomopathogenic fungi, which can also affect non agencies target. The aim of this work was carried out in order to evaluate the effects of Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae and Isaria fumosorosea on Chrysoperla externa. Lacewings were collected in Chapadão do Sul, MS, and created in the laboratory of Entomology UFMS. The fungi were transferred in BDA culture medium, and then multiplied and incubated until full sporulation. C. externa subjects were exposed to fungal suspensions of 1.0 × 108 conídia.mL-1, receiving successive applications, in the embryonic stage and after each change of stage, through immersion methods, dry film and direct application. Bioassays were conducted in climaxes room of 25 ± 1 ° C, relative humidity of 70 ± 10% and photoperiod of 12 hours, using a completely randomized design in a factorial scheme (4x3), totaling 12 treatments of 06 repetitions each. In the test with the eggs were six replicates per treatment, each consisting of 05 eggs up to 24 hours old, the other stages and insect development stages, each repetition consisted of the survivors insects the previous phase. We evaluated the viability and duration of C. externa instars. There was interference on the viability of eggs subjected to fungal methodologies immersion and film-dry. The viability of larvae and pupae was not affected when subjected to the dry film method, and to compare the effect of fungi on the whole predator cycle, it was found that all affect the viability and methodologies immersion and application directly provided lower values of this parameter compared to the film-dry. The dry film provided greater duration for the larval stage and the duration of the total life cycle of C. externa was not affected by the tested fungi. The observed negative effects on the evaluated parameters reinforce the characteristic broad spectrum of such fungi hosts, which suggests careful discretion in use of such fungi strategy together with the C. externa predators when it is desired to maintain effective control exercised by both.porPragas Agrícolas - controle biológicoOdonatoEcologia AgrícolaAgricultural Pests - biological controlOdonataAgricultural EcologyInteração entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPessoa, Luis Gustavo AmorimAlpe, Vanessainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILInteração entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório.pdf.jpgInteração entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1153https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3125/4/Intera%c3%a7%c3%a3o%20entre%20chrysoperla%20externa%20%28hagen%2c%201861%29%20%28neuroptera%20chrysopidae%29%20e%20fungos%20entomopatog%c3%aanicos%20em%20laborat%c3%b3rio.pdf.jpgea1900bdc27ea0acb44173d059b07d9dMD54TEXTInteração entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório.pdf.txtInteração entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório.pdf.txtExtracted texttext/plain90612https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3125/3/Intera%c3%a7%c3%a3o%20entre%20chrysoperla%20externa%20%28hagen%2c%201861%29%20%28neuroptera%20chrysopidae%29%20e%20fungos%20entomopatog%c3%aanicos%20em%20laborat%c3%b3rio.pdf.txt04dc427ffcd9daecbe6ebc8391099ff0MD53ORIGINALInteração entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório.pdfInteração entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório.pdfapplication/pdf588110https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3125/1/Intera%c3%a7%c3%a3o%20entre%20chrysoperla%20externa%20%28hagen%2c%201861%29%20%28neuroptera%20chrysopidae%29%20e%20fungos%20entomopatog%c3%aanicos%20em%20laborat%c3%b3rio.pdf8e161ef877ed9de83641e96aef3c8970MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81650https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3125/2/license.txt748ee79844dde07252d847e53532b648MD52123456789/31252021-09-30 15:56:31.502oai:repositorio.ufms.br:123456789/3125CgpOT04tRVhDTFVTSVZFIERJU1RSSUJVVElPTiBMSUNFTlNFCgpCeSBzaWduaW5nIGFuZCBzdWJtaXR0aW5nIHRoaXMgbGljZW5zZSwgeW91ICh0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIGNvcHlyaWdodApvd25lcikgZ3JhbnRzIHRvIERTcGFjZSBVbml2ZXJzaXR5IChEU1UpIHRoZSBub24tZXhjbHVzaXZlIHJpZ2h0IHRvIHJlcHJvZHVjZSwKdHJhbnNsYXRlIChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgYW5kL29yIGRpc3RyaWJ1dGUgeW91ciBzdWJtaXNzaW9uIChpbmNsdWRpbmcKdGhlIGFic3RyYWN0KSB3b3JsZHdpZGUgaW4gcHJpbnQgYW5kIGVsZWN0cm9uaWMgZm9ybWF0IGFuZCBpbiBhbnkgbWVkaXVtLAppbmNsdWRpbmcgYnV0IG5vdCBsaW1pdGVkIHRvIGF1ZGlvIG9yIHZpZGVvLgoKWW91IGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSwgd2l0aG91dCBjaGFuZ2luZyB0aGUgY29udGVudCwgdHJhbnNsYXRlIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uIHRvIGFueSBtZWRpdW0gb3IgZm9ybWF0IGZvciB0aGUgcHVycG9zZSBvZiBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgYWxzbyBhZ3JlZSB0aGF0IERTVSBtYXkga2VlcCBtb3JlIHRoYW4gb25lIGNvcHkgb2YgdGhpcyBzdWJtaXNzaW9uIGZvcgpwdXJwb3NlcyBvZiBzZWN1cml0eSwgYmFjay11cCBhbmQgcHJlc2VydmF0aW9uLgoKWW91IHJlcHJlc2VudCB0aGF0IHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGlzIHlvdXIgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQgeW91IGhhdmUKdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gWW91IGFsc28gcmVwcmVzZW50CnRoYXQgeW91ciBzdWJtaXNzaW9uIGRvZXMgbm90LCB0byB0aGUgYmVzdCBvZiB5b3VyIGtub3dsZWRnZSwgaW5mcmluZ2UgdXBvbgphbnlvbmUncyBjb3B5cmlnaHQuCgpJZiB0aGUgc3VibWlzc2lvbiBjb250YWlucyBtYXRlcmlhbCBmb3Igd2hpY2ggeW91IGRvIG5vdCBob2xkIGNvcHlyaWdodCwKeW91IHJlcHJlc2VudCB0aGF0IHlvdSBoYXZlIG9idGFpbmVkIHRoZSB1bnJlc3RyaWN0ZWQgcGVybWlzc2lvbiBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IG93bmVyIHRvIGdyYW50IERTVSB0aGUgcmlnaHRzIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoaXMgbGljZW5zZSwgYW5kIHRoYXQKc3VjaCB0aGlyZC1wYXJ0eSBvd25lZCBtYXRlcmlhbCBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIGFja25vd2xlZGdlZAp3aXRoaW4gdGhlIHRleHQgb3IgY29udGVudCBvZiB0aGUgc3VibWlzc2lvbi4KCklGIFRIRSBTVUJNSVNTSU9OIElTIEJBU0VEIFVQT04gV09SSyBUSEFUIEhBUyBCRUVOIFNQT05TT1JFRCBPUiBTVVBQT1JURUQKQlkgQU4gQUdFTkNZIE9SIE9SR0FOSVpBVElPTiBPVEhFUiBUSEFOIERTVSwgWU9VIFJFUFJFU0VOVCBUSEFUIFlPVSBIQVZFCkZVTEZJTExFRCBBTlkgUklHSFQgT0YgUkVWSUVXIE9SIE9USEVSIE9CTElHQVRJT05TIFJFUVVJUkVEIEJZIFNVQ0gKQ09OVFJBQ1QgT1IgQUdSRUVNRU5ULgoKRFNVIHdpbGwgY2xlYXJseSBpZGVudGlmeSB5b3VyIG5hbWUocykgYXMgdGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBvd25lcihzKSBvZiB0aGUKc3VibWlzc2lvbiwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGFsdGVyYXRpb24sIG90aGVyIHRoYW4gYXMgYWxsb3dlZCBieSB0aGlzCmxpY2Vuc2UsIHRvIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbi4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:56:31Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório |
title |
Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório |
spellingShingle |
Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório Alpe, Vanessa Pragas Agrícolas - controle biológico Odonato Ecologia Agrícola Agricultural Pests - biological control Odonata Agricultural Ecology |
title_short |
Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório |
title_full |
Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório |
title_fullStr |
Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório |
title_full_unstemmed |
Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório |
title_sort |
Interação entre chrysoperla externa (hagen, 1861) (neuroptera: chrysopidae) e fungos entomopatogênicos em laboratório |
author |
Alpe, Vanessa |
author_facet |
Alpe, Vanessa |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pessoa, Luis Gustavo Amorim |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alpe, Vanessa |
contributor_str_mv |
Pessoa, Luis Gustavo Amorim |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pragas Agrícolas - controle biológico Odonato Ecologia Agrícola Agricultural Pests - biological control Odonata Agricultural Ecology |
topic |
Pragas Agrícolas - controle biológico Odonato Ecologia Agrícola Agricultural Pests - biological control Odonata Agricultural Ecology |
description |
Dentro de ferramentas existentes para a realização do Manejo Integrado de Pragas (MIP) o controle biológico tem se destacado, visto que atende a demandas pela utilização de práticas agrícolas menos agressivas ao meio ambiente. É comum a publicação de trabalhos sobre a ação de inimigos naturais sobre insetos pragas e sobre a seletividade de agrotóxicos a insetos-não-alvo, no entanto, há poucos estudos quanto à interação entre estes insetos com fungos entomopatogênicos, que também podem afetar organismos não alvo. Diante do exposto, realizou-se trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de Beauveria bassiana, Isaria fumosorosea e Metarhizium anisopliae sobre Chrysoperla externa. Crisopídeos foram coletados no município de Chapadão do Sul, MS, e criados no laboratório de Entomologia da UFMS. Os fungos foram repicados em meio de cultura BDA, e em seguida multiplicados e incubados até plena esporulação. Indivíduos de C. externa foram expostos a suspensões fúngicas de 1,0×108 conídios.mL-1, recebendo sucessivas aplicações, na fase embrionária e após cada mudança de estádio, através dos métodos de imersão, filme seco e aplicação direta. Os bioensaios foram conduzidos em sala climatiza da 25±1°C, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 12 horas, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4x3), totalizando 12 tratamentos de 06 repetições cada. No ensaio com os ovos, foram utilizadas seis repetições por tratamento, cada uma composta por 05 ovos de até 24 horas de idade, nos demais estágios e estádios de desenvolvimento do inseto, cada repetição foi composta pelos insetos sobreviventes a fase anterior. Avaliou-se a viabilidade e a duração dos instares de C. externa. Verificou-se interferência na viabilidade de ovos submetidos aos fungos nas metodologias imersão e filme-seco. A viabilidade de larvas e de pupas não foi afetada quando submetida aos fungos através da metodologia do filme seco e, ao se comparar efeito dos fungos sobre todo ciclo do predador, verificou-se que todos afetaram a viabilidade, e as metodologias de imersão e aplicação direta proporcionaram menores valores desse parâmetro quando comparadas ao filme-seco. O filme seco proporcionou maior duração para a fase de larva e a duração do ciclo biológico total de C. externa não foi afetada pelos fungos testados. Os impactos negativos observados nos parâmetros avaliados reforçam a característica de amplo espectro de hospedeiros desses fungos, o que sugere cuidadoso critério na estratégia de uso desses fungos em conjunto com o predador C. externa quando se deseja manter a eficácia do controle exercido por ambos. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-05-15T20:09:40Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-09-30T19:56:31Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3125 |
url |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3125 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMS instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) instacron:UFMS |
instname_str |
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) |
instacron_str |
UFMS |
institution |
UFMS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMS |
collection |
Repositório Institucional da UFMS |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3125/4/Intera%c3%a7%c3%a3o%20entre%20chrysoperla%20externa%20%28hagen%2c%201861%29%20%28neuroptera%20chrysopidae%29%20e%20fungos%20entomopatog%c3%aanicos%20em%20laborat%c3%b3rio.pdf.jpg https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3125/3/Intera%c3%a7%c3%a3o%20entre%20chrysoperla%20externa%20%28hagen%2c%201861%29%20%28neuroptera%20chrysopidae%29%20e%20fungos%20entomopatog%c3%aanicos%20em%20laborat%c3%b3rio.pdf.txt https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3125/1/Intera%c3%a7%c3%a3o%20entre%20chrysoperla%20externa%20%28hagen%2c%201861%29%20%28neuroptera%20chrysopidae%29%20e%20fungos%20entomopatog%c3%aanicos%20em%20laborat%c3%b3rio.pdf https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3125/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ea1900bdc27ea0acb44173d059b07d9d 04dc427ffcd9daecbe6ebc8391099ff0 8e161ef877ed9de83641e96aef3c8970 748ee79844dde07252d847e53532b648 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) |
repository.mail.fl_str_mv |
ri.prograd@ufms.br |
_version_ |
1815448020611760128 |