Enfermeira da estratégia de saúde da família e a mulher em situação de violência
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2377 |
Resumo: | Esta pesquisa buscou compreender a abordagem e as concepções das enfermeiras da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Dourados à mulher em situação de violência, bem como identificar de que forma os casos chegam à ESF e como são assistidos. A violência contra a mulher é um problema de saúde pública e interfere na sua qualidade de vida e de suas famílias. A ESF foi o serviço escolhido pela forma de trabalho com base em território e população delimitada, que favorece o vínculo entre a equipe e a população. Para alcançar os objetivos do trabalho, foi utilizada metodologia qualitativa, com uso do Discurso do Sujeito Coletivo e a teoria das Representações Sociais, de Serge Mocovici, para fundamentar as análises. Foi utilizada a entrevista para a coleta de dados, com roteiro semi-estruturado. Os resultados evidenciaram que as enfermeiras participantes não se sentem preparadas para atender os casos de violência contra a mulher. As representações sociais das enfermeiras estão relacionadas com um conceito ampliado de violência, com questões culturais e de gênero envolvidas. Além disso, apontam para as condições sociais, econômicas, educacionais desfavoráveis dessas mulheres, que interferem no rompimento do ciclo da violência. Observou-se que a violência contra a mulher está presente na rotina da ESF; no entanto, não é considerada prioridade para as enfermeiras, e os casos são percebidos como sem resolutividade pelas mesmas, o que as desmotiva a se envolverem com as situações e colabora com a subnotificação. Quanto à assistência à mulher em situação de violência, os resultados apontaram que as enfermeiras sentem-se impotentes para lidar com os casos, possuem medo de represálias devido à proximidade com a população, estão sobrecarregadas de funções e não possuem condições de trabalho, tanto quanto de infraestrutura quanto de protocolos de atendimento para assistir essas mulheres. A rede de atendimentos para as mulheres em situação de violência é considerada como insuficiente e sem resolutividade pelas enfermeiras. Entretanto, não deixam de atender e se envolver com os casos de violência; mesmo com tais dificuldades, procuram amparar as mulheres e buscar soluções possíveis, além de serem consideradas pontos de referência nas equipes. O trabalho em equipe ficou evidenciado como um facilitador para atendimento dos casos. Conclui-se que a enfermeira é relevante nesse processo, pois consegue articular com outros profissionais e serviços. A ESF é um serviço com possibilidades para que a violência seja desvelada e que a mulher possa ser acolhida. |
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Os resultados evidenciaram que as enfermeiras participantes não se sentem preparadas para atender os casos de violência contra a mulher. As representações sociais das enfermeiras estão relacionadas com um conceito ampliado de violência, com questões culturais e de gênero envolvidas. Além disso, apontam para as condições sociais, econômicas, educacionais desfavoráveis dessas mulheres, que interferem no rompimento do ciclo da violência. Observou-se que a violência contra a mulher está presente na rotina da ESF; no entanto, não é considerada prioridade para as enfermeiras, e os casos são percebidos como sem resolutividade pelas mesmas, o que as desmotiva a se envolverem com as situações e colabora com a subnotificação. Quanto à assistência à mulher em situação de violência, os resultados apontaram que as enfermeiras sentem-se impotentes para lidar com os casos, possuem medo de represálias devido à proximidade com a população, estão sobrecarregadas de funções e não possuem condições de trabalho, tanto quanto de infraestrutura quanto de protocolos de atendimento para assistir essas mulheres. A rede de atendimentos para as mulheres em situação de violência é considerada como insuficiente e sem resolutividade pelas enfermeiras. Entretanto, não deixam de atender e se envolver com os casos de violência; mesmo com tais dificuldades, procuram amparar as mulheres e buscar soluções possíveis, além de serem consideradas pontos de referência nas equipes. O trabalho em equipe ficou evidenciado como um facilitador para atendimento dos casos. Conclui-se que a enfermeira é relevante nesse processo, pois consegue articular com outros profissionais e serviços. A ESF é um serviço com possibilidades para que a violência seja desvelada e que a mulher possa ser acolhida.ABSTRACT -This research sought to understand the approach and concepts of the nurses of the Estratégia de Saúde da Família (ESF – Family Health Strategy) of Dourados city to woman in situations of violence as well as to identify how the cases are presented to the ESF and how they are assisted. The violence against woman is a public health problem and interferes with their quality of life and their families. The ESF was the service chosen by way of working based on territory and delimited population, which favors the link between the team and the population. To achieve the research objectives, qualitative methodology was used, using the collective subject discourse and the theory of Social Representations of Serge Mocovici, to ground the analysis. The interview was used to collect data, with script semi-structured. The results showed that participating nurses do not feel prepared to meet the cases of violence against woman. The social representations of nurses are related to a wider concept of violence, with cultural and gender issues involved. Furthermore, they point to the terms social, economic, educational unfavorable these women, that interfere in breaking of the cycle of violence. It was observed that violence against woman is present in the routine of ESF; however, is not considered a priority for the nurses, and the cases are perceived as without resoluteness by the same, what demotivates to engage with the situations and collaborates with underreporting. As for assistance to woman in situations of violence, the results pointed out that nurses feel powerless to deal with cases, have fear of reprisals due to proximity to the population, are overloaded functions and do not have working conditions as much as infrastructure as care protocols to assist these women. The network of care for women in situations of violence is regarded as insufficient and without resoluteness by the nurses. However, they nevertheless meet and engage with cases of violence; even with such difficulties, seek to support women and to seek possible solutions, besides being considered landmarks in the teams. Teamwork was evidenced as a facilitator for treatment of the cases. It is concluded that the nurse is relevant in this process because it manages articulate with other professionals and services. The ESF is a service with possibilities for that violence be unveiled and that woman may be upheld.porViolência Contra as MulheresFamília - saúde e higieneServiços de Saúde para Mulheres – Dourados (MS)Enfermagem em Saúde PúblicaWomen - violence againstFamily HealthWomen's Health Services – Dourados(Brazil)Public Health NursingEnfermeira da estratégia de saúde da família e a mulher em situação de violênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisGerk, Maria Auxiliadora de SouzaNunes, Cristina BrandtMorais, Bruna Lais Alcará deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILBruna Lais Alcará de Morais.pdf.jpgBruna Lais Alcará de Morais.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1118https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2377/4/Bruna%20Lais%20Alcar%c3%a1%20de%20Morais.pdf.jpgc5caaf3fc0ec1b5a23098d49243ba5a4MD54ORIGINALBruna Lais Alcará de Morais.pdfBruna Lais Alcará de Morais.pdfapplication/pdf1167791https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2377/1/Bruna%20Lais%20Alcar%c3%a1%20de%20Morais.pdf2c55cd72ce84c957f3ecc1c8b6d881bbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2377/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTBruna Lais Alcará de Morais.pdf.txtBruna Lais Alcará de Morais.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2377/3/Bruna%20Lais%20Alcar%c3%a1%20de%20Morais.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53123456789/23772021-09-30 15:57:56.845oai:repositorio.ufms.br:123456789/2377Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:57:56Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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