O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Casarin, Roberson Geovani
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/400
Resumo: A criança é cheia de vida e, naturalmente, sua morte provoca uma enorme impacto psicológico. Tampouco é fácil cuidar do paciente terminal, sendo agravado quando este paciente é uma criança. O objetivo do presente estudo foi investigar o comportamento e a resposta emocional dos profissional, que estão próximos da criança quando a morte se torna iminente. A amostra consistiu da uma equipe do CTI pediátrico, que lida com o paciente terminal, do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, MS – Brasil. Um total de trinta e nove profissionais, incluindo médicos, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeutas, enfermeiras e técnicos e auxiliares de enfermagem, participaram do estudo. Eles responderam as mesmas questões, ranzomizadas de uma entrevista semi-estruturada, realizada pelo pesquisador. Não havia tempo pré-estabelecido. As seguintes conclusões foram tiradas: a equipe pode ser definida como multidisciplinar. Um modelo interdisciplinar seria preferível. Os profissionais que trabalham com o paciente pediátrico em estado terminal estão num setting estressante. O caráter do apoio moral é predominantemente o divino. Os profissionais tentam oferecer aos pacientes o melhor cuidado possível, mas melhoras são necessárias, porque o relacionamento interno entre a equipe não é o ideal. As crianças, mesmo sem a possibilidade de tomar parte nas discussões estão conscientes do seu verdadeiro estado de saúde.
id UFMS_d523889c13d6ec5372ae88359908f3e4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufms.br:123456789/400
network_acronym_str UFMS
network_name_str Repositório Institucional da UFMS
repository_id_str 2124
spelling 2011-08-25T19:28:13Z2021-09-30T19:55:45Z2009https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/400A criança é cheia de vida e, naturalmente, sua morte provoca uma enorme impacto psicológico. Tampouco é fácil cuidar do paciente terminal, sendo agravado quando este paciente é uma criança. O objetivo do presente estudo foi investigar o comportamento e a resposta emocional dos profissional, que estão próximos da criança quando a morte se torna iminente. A amostra consistiu da uma equipe do CTI pediátrico, que lida com o paciente terminal, do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, MS – Brasil. Um total de trinta e nove profissionais, incluindo médicos, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeutas, enfermeiras e técnicos e auxiliares de enfermagem, participaram do estudo. Eles responderam as mesmas questões, ranzomizadas de uma entrevista semi-estruturada, realizada pelo pesquisador. Não havia tempo pré-estabelecido. As seguintes conclusões foram tiradas: a equipe pode ser definida como multidisciplinar. Um modelo interdisciplinar seria preferível. Os profissionais que trabalham com o paciente pediátrico em estado terminal estão num setting estressante. O caráter do apoio moral é predominantemente o divino. Os profissionais tentam oferecer aos pacientes o melhor cuidado possível, mas melhoras são necessárias, porque o relacionamento interno entre a equipe não é o ideal. As crianças, mesmo sem a possibilidade de tomar parte nas discussões estão conscientes do seu verdadeiro estado de saúde.The child is full of life and, naturally, his death provokes a strong psychological impact. Nor caring for a terminal patient is easy, being aggravated when this patient is an infant. The aim of the present study was to investigate the behaviour and emotional response of the professionals, who are near the child when death becomes imminent. The sample consisted of a team, the staff dealing with dying pediatric patient at the intensive treatament center of Rosa Pedrossian Regional Hospital in Campo Grande, MS – Brazil. A total of thirty-nine professionals, including doctors, psychologist, speech therapist, physiotherapist, nurses and auxiliary personal, participated in the study. They were asked the same randomized questions during an unstructured interview held by the researcher. No time limits were preestablished. The following conclusions were drawn. The team may be defined as multidisciplinary. An interdisciplinary model would be preferable. The professionals working with pediatric patients in terminal state suffer from stressfull setting. The character of aid providing moral support is predominately the divine. The professionals try to offer the patients the best care possible, but improvement is needed, because the internal relationships within the team are not ideal. The children even without the possibility to take part in the discussions are aware of their true health status.porCriançaEstresse OcupacionalAtitude Frente a MorteO paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMelnikov, PetrCasarin, Roberson Geovaniinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILRoberson Geovani Casarin.pdf.jpgRoberson Geovani Casarin.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1113https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/400/4/Roberson%20Geovani%20Casarin.pdf.jpg71d76dbb2d93c80083d9453a528c70baMD54TEXTRoberson Geovani Casarin.pdf.txtRoberson Geovani Casarin.pdf.txtExtracted texttext/plain228188https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/400/3/Roberson%20Geovani%20Casarin.pdf.txt6f610481a17a2f48a0f59f4699d8f0c7MD53ORIGINALRoberson Geovani Casarin.pdfRoberson Geovani Casarin.pdfapplication/pdf930033https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/400/1/Roberson%20Geovani%20Casarin.pdfe1389e5c9dcd6e1d9fd3a63a5322eef2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/400/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/4002024-06-26 16:43:59.956oai:repositorio.ufms.br:123456789/400Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242024-06-26T20:43:59Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe
title O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe
spellingShingle O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe
Casarin, Roberson Geovani
Criança
Estresse Ocupacional
Atitude Frente a Morte
title_short O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe
title_full O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe
title_fullStr O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe
title_full_unstemmed O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe
title_sort O paciente terminal pediátrico e a resposta emocional da equipe
author Casarin, Roberson Geovani
author_facet Casarin, Roberson Geovani
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Melnikov, Petr
dc.contributor.author.fl_str_mv Casarin, Roberson Geovani
contributor_str_mv Melnikov, Petr
dc.subject.por.fl_str_mv Criança
Estresse Ocupacional
Atitude Frente a Morte
topic Criança
Estresse Ocupacional
Atitude Frente a Morte
description A criança é cheia de vida e, naturalmente, sua morte provoca uma enorme impacto psicológico. Tampouco é fácil cuidar do paciente terminal, sendo agravado quando este paciente é uma criança. O objetivo do presente estudo foi investigar o comportamento e a resposta emocional dos profissional, que estão próximos da criança quando a morte se torna iminente. A amostra consistiu da uma equipe do CTI pediátrico, que lida com o paciente terminal, do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, MS – Brasil. Um total de trinta e nove profissionais, incluindo médicos, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeutas, enfermeiras e técnicos e auxiliares de enfermagem, participaram do estudo. Eles responderam as mesmas questões, ranzomizadas de uma entrevista semi-estruturada, realizada pelo pesquisador. Não havia tempo pré-estabelecido. As seguintes conclusões foram tiradas: a equipe pode ser definida como multidisciplinar. Um modelo interdisciplinar seria preferível. Os profissionais que trabalham com o paciente pediátrico em estado terminal estão num setting estressante. O caráter do apoio moral é predominantemente o divino. Os profissionais tentam oferecer aos pacientes o melhor cuidado possível, mas melhoras são necessárias, porque o relacionamento interno entre a equipe não é o ideal. As crianças, mesmo sem a possibilidade de tomar parte nas discussões estão conscientes do seu verdadeiro estado de saúde.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2011-08-25T19:28:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-09-30T19:55:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/400
url https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/400
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMS
instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron:UFMS
instname_str Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron_str UFMS
institution UFMS
reponame_str Repositório Institucional da UFMS
collection Repositório Institucional da UFMS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/400/4/Roberson%20Geovani%20Casarin.pdf.jpg
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/400/3/Roberson%20Geovani%20Casarin.pdf.txt
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/400/1/Roberson%20Geovani%20Casarin.pdf
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/400/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 71d76dbb2d93c80083d9453a528c70ba
6f610481a17a2f48a0f59f4699d8f0c7
e1389e5c9dcd6e1d9fd3a63a5322eef2
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
repository.mail.fl_str_mv ri.prograd@ufms.br
_version_ 1815447995698642944