HTLV 1 e 2 em gestantes em Campo Grande - MS

• Autor(a) principal: Sanches, Nara Múria Tosta Carneiro
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
• Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2893
• topic: Gravidez; Transmissão Vertical de Doença Infecciosa; Vírus 1 Linfotrópico T Humano; Pregnancy; Infectious Disease Transmission, Vertical; Human T-lymphotropic virus 1

Introdução: O HTLV é um retrovírus da família retroviridae. Calcula-se que 5 a 10 milhões de indivíduos estão contaminados pelo HTLV- I, no mundo. No Brasil, o vírus se faz presente em vários estados, com índices variados. O desconhecimento da infecção por esse vírus em mulheres, principalmente grávidas, acarreta em transmissão vertical do mesmo, sendo essa a principal via de infecção do HTLV emcrianças. Objetivo Geral:Conhecer a ocorrência dos casos de HTLV 1 e 2 em gestantes atendidas no Centro de Doenças Infecciosas e Parasitárias de Campo Grande – MS nos anos de 2007 a 2012.Materiais e Métodos: É um estudo retrospectivo, realizado a partir de um levantamento de dados nos arquivos do Centro Especializado em Tratamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias (CEDIP) de Campo Grande - MS. A população é composta por mulheres gestantes infectadas por HTLV 1 e 2, atendidas entre 2007 e 2012. Os dados foram coletados a partir dos prontuários destas pacientes. Resultados:A amostra foi constituída por 63 gestantes das quais, a maioria eram pardas, jovens adultas, sem nível superior, com profissão “Do Lar”, moravam em Campo Grande, tiveram mais que uma gestação, não sofreram aborto, foram diagnosticadas com HTLV durante o pré-natal, com maior ocorrência do HTLV-1, assintomáticas e sem infecção oportunista ou coinfecção. Em um número importante de casos não foi possível detectar o tipo de parto, o período de aleitamento materno e se houve aleitamento materno. Conclusão:A inserção da sorologia anti-HTLV no pré-natal no estado de Mato Grosso do Sul foi fundamental para o conhecimento da prevalência da infecção pelo vírus, controle da transmissão vertical e ações voltadas tanto para o controle da transmissão viral como para qualidade de vida dessas pessoas. Medidas devem ser ajustadas para que o controle tanto laboratorial quanto epidemiológico seja mais rígido, reduzindo a ausência de informações da população em questão e facilitando o trabalho da equipe de saúde.