História, memória e identidade negro-feminina em A cor da ternura, de Geni Guimarães

• Autor(a) principal: Souza, Emanuela Martins de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Monografias da UFMT
• Texto Completo: http://bdm.ufmt.br/handle/1/2324
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS; Literatura afro-brasileira; História; Memória; Identidade Negro-feminina

O presente trabalho é resultado da análise da narrativa A cor da ternura (1998), de Geni Guimarães, observando o processo de formação da identidade negra no contexto da literatura afro-brasileira bem como a formação da identidade negro-feminina. O trabalho é apresentado em duas seções e subseções voltadas ao contexto social da escravidão negra no Brasil, da literatura afro-brasileira e de autoria negro-feminina com a inserção de Geni Guimarães e a construção da sua identidade negra atravessada pela história da escravidão e pela memória. A construção da identidade negra no contexto da literatura afro-brasileira, especialmente da literatura de autoria negro-feminina, perpassa o século XIX com Maria Firmina dos Reis e o século XX, com o surgimento de uma nova geração de escritores/as negros/as que apresentam uma literatura com reflexos de sua história, sem os estereótipos negativos que lhes foram atribuídos. Finalizamos com a estudo sobre construção da identidade negro-feminina na narrativa de A cor da Ternura, observando que, comparada aos dados biográficos da autora, e por ser narrada em primeira pessoa, pode ser considerada uma narrativa da memória, portanto, de caráter autobiográfico. O percurso metodológico adotado é uma pesquisa bibliográfica, constituída a partir de revisão teórica, ancorado em autores como Beatriz Sarlo (2007), Correia (2010), Corôa (2005), (HALL, 2003- 2011), dentre outros.