Gastos com saúde e a evolução do PIB no Brasil entre 2012 e 2016
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Monografias da UFMT |
Texto Completo: | http://bdm.ufmt.br/handle/1/1503 |
Resumo: | O Sistema Único de Saúde (SUS) é mantido, financeiramente, por recursos oriundos da União, de estados/DF e municípios, de forma complementar ou solidária. Como a principal fonte desse financiamento é a arrecadação tributária, proveniente de impostos, de natureza diversa, cobrados ou pagos pela população brasileira, em última instância é a sociedade quem sustenta o sistema público de saúde brasileiro. Coexistem com o SUS formas não públicas de serviços de saúde, como a conhecida por subsistema de Assistência Médica Supletiva (SAMS) ou Saúde Suplementar, cobrindo aproximadamente ¼ da população do país, financiado pelo pagamento mensal realizado pelo usuário, a modalidades distintas: autogestão, administradora de benefícios, seguradoras, cooperativas e filantrópicas. Dadas as bases que os sustentam, tributos ou pagamentos diretos, tanto o financiamento do SUS como da Saúde Suplementar seriam influenciados por uma situação de crise econômica nacional. Objetivo: Este estudo objetivou analisar os gastos com saúde no Brasil, do SUS e do SAMS, entre 2012 e 2016, à luz da evolução do PIB nesse período. Método: Trata-se de um estudo exploratório, com base em dados secundários quantitativos, oriundos do IBGE (população, PIB e inflação) e de sistemas nacionais de informação do Ministério da Saúde, referentes aos gastos com saúde efetuados por União, estados/DF, municípios e planos de saúde. Resultados: Observou-se que a União se manteve como a principal financiadora do SUS, seguida dos municípios e estado. Confirmou-se a retração da economia brasileira, de 2014 a 2016, que influenciou os gastos públicos com saúde, principalmente os estaduais. Ainda que o SAMS perdesse beneficiários nos dois anos da crise, ela não parece ter influenciado seus gastos, que se elevaram constantemente. Discussão: Não obstante as limitações do estudo, relacionadas a informações autorreferidas (SIOPS ou ANS), foi evidenciada uma relação direta entre retração do PIB e retração de gastos do SUS e do número de beneficiários do SAMS. No caso do SUS, evoluções distintas dos gastos de União, estados e município podem ser explicadas por legislação/regulamentação específica do período ou por iniciativas assumidas por parte desses entes federativos. No caso do SAMS, a situação particular de aumento das despesas concomitantemente com perda de beneficiários e crise econômica, apenas permite suposições, dada a inexistência de publicações tratando desse evento ainda em curso. |
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Gastos com saúde e a evolução do PIB no Brasil entre 2012 e 2016Gastos com a saúde entre 2012 e 2016 e a crise econômica no BrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAGastos em saúdeSistema Único de SaúdeSaúde suplementarPIBCrise econômicaO Sistema Único de Saúde (SUS) é mantido, financeiramente, por recursos oriundos da União, de estados/DF e municípios, de forma complementar ou solidária. Como a principal fonte desse financiamento é a arrecadação tributária, proveniente de impostos, de natureza diversa, cobrados ou pagos pela população brasileira, em última instância é a sociedade quem sustenta o sistema público de saúde brasileiro. Coexistem com o SUS formas não públicas de serviços de saúde, como a conhecida por subsistema de Assistência Médica Supletiva (SAMS) ou Saúde Suplementar, cobrindo aproximadamente ¼ da população do país, financiado pelo pagamento mensal realizado pelo usuário, a modalidades distintas: autogestão, administradora de benefícios, seguradoras, cooperativas e filantrópicas. Dadas as bases que os sustentam, tributos ou pagamentos diretos, tanto o financiamento do SUS como da Saúde Suplementar seriam influenciados por uma situação de crise econômica nacional. Objetivo: Este estudo objetivou analisar os gastos com saúde no Brasil, do SUS e do SAMS, entre 2012 e 2016, à luz da evolução do PIB nesse período. Método: Trata-se de um estudo exploratório, com base em dados secundários quantitativos, oriundos do IBGE (população, PIB e inflação) e de sistemas nacionais de informação do Ministério da Saúde, referentes aos gastos com saúde efetuados por União, estados/DF, municípios e planos de saúde. Resultados: Observou-se que a União se manteve como a principal financiadora do SUS, seguida dos municípios e estado. Confirmou-se a retração da economia brasileira, de 2014 a 2016, que influenciou os gastos públicos com saúde, principalmente os estaduais. Ainda que o SAMS perdesse beneficiários nos dois anos da crise, ela não parece ter influenciado seus gastos, que se elevaram constantemente. Discussão: Não obstante as limitações do estudo, relacionadas a informações autorreferidas (SIOPS ou ANS), foi evidenciada uma relação direta entre retração do PIB e retração de gastos do SUS e do número de beneficiários do SAMS. No caso do SUS, evoluções distintas dos gastos de União, estados e município podem ser explicadas por legislação/regulamentação específica do período ou por iniciativas assumidas por parte desses entes federativos. No caso do SAMS, a situação particular de aumento das despesas concomitantemente com perda de beneficiários e crise econômica, apenas permite suposições, dada a inexistência de publicações tratando desse evento ainda em curso.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilInstituto de Saúde Coletiva (ISC)UFMT CUC - CuiabáSaúde Coletiva - CUCScatena, João Henrique Gurtlerhttp://lattes.cnpq.br/5519440444956651Scatena, João Henrique Gurtlerhttp://lattes.cnpq.br/5519440444956651Tenutes, Izaunália Adelaide de Brito2019-11-30T12:44:36Z2018-07-312019-11-30T12:44:36Z2018-05-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/datasetTENUTES, Izaunália Adelaide de Brito. Gastos com saúde e a evolução do PIB no Brasil entre 2012 e 2016. 2018. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Saúde Coletiva) – Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Saúde Coletiva, Cuiabá, 2018.http://bdm.ufmt.br/handle/1/1503porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Monografias da UFMTinstname:Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)instacron:UFMT2019-12-03T06:00:29Zoai:localhost:1/1503Biblioteca Digital de Monografiahttps://bdm.ufmt.br/PUBhttp://200.129.241.122/oai/requestopendoar:2019-12-03T06:00:29falseBiblioteca Digital de Monografiahttps://bdm.ufmt.br/PUBhttp://200.129.241.122/oai/requestbibliotecacentral@ufmt.br||opendoar:2019-12-03T06:00:29Biblioteca Digital de Monografias da UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)false |
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