Prevalência de anemia na população idosa atendida em laboratório clínico no município de Nova Ubiratã - MT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Caio Vinícius Cassiano
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Monografias da UFMT
Texto Completo: http://bdm.ufmt.br/handle/1/1292
Resumo: INTRODUÇÃO: A anemia consiste na diminuição da concentração de hemoglobina total no sangue e é a doença hematológica mais comum na população idosa. Como essa doença apresenta diversas etiologias, seu diagnóstico depende de uma adequada análise clínica acompanhada de exames laboratoriais, dentre os quais o hemograma se destaca. Por ser um exame simples, rápido, de custo relativamente baixo e passível de automatização completa, tornou-se um importante aliado para o diagnóstico de inúmeras patologias, uma vez que fornece informações importantes sobre o estado geral do indivíduo. Para a identificação e investigação do tipo da anemia os índices hematimétricos são os mais relevantes, principalmente VCM, CHCM e RDW, além do RBC. O envelhecimento é um período marcado pelo declínio fisiológico que não raro é acompanhado de comprometimento físico, funcional e as vezes mental. Isso pode tornar o idoso mais suscetível ao surgimento de doenças. Portanto, é importante que tanto o Estado quanto a sociedade tenham enfoque em políticas e estratégias voltadas para a promoção, proteção e defesa da saúde desta população. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de anemia na população acima de 60 anos atendidos no Laboratório Municipal de Nova Ubiratã - MT e a partir disso obter maiores dados analisando e correlacionando os índices hematimétricos. MATERIAIS E MÉTODOS: Para tal realizou-se um estudo transversal retrospectivo no qual os dados foram obtidos por meio da análise de hemogramas de pacientes idosos realizados no período de outubro de 2016 a março de 2017. Os dados foram descritos como frequência, frequência percentual, média, desvio padrão e análise estatística realizada por teste T. RESULTADOS: A prevalência de anemia encontrada foi de 16,38%, sendo 15,75% no sexo feminino e 17,01% no masculino. Tal resultado apresentou-se elevado em comparação a outros estudos nacionais semelhantes. Em relação a gravidade, 68,75 % dos pacientes apresentaram anemia leve. Considerando a classificação morfológica, a maioria foi definida como normocítica homogênea, comum em quadros iniciais da doença ou em decorrência de doenças crônicas. A análise estatística demonstrou diferenças significativas nos valores médios dos índices HGB, RBC e HTC na comparação entre grupos de pacientes não anêmicos e anêmicos (nos quais estes valores estavam reduzidos). CONCLUSÃO: As prevalências de anemia encontradas nesta pesquisa foram altas quando comparadas a outros estudos semelhantes. Portanto, é prudente que seja feita uma investigação das possíveis causas deste achado. Verificar se existe uma dificuldade ou falta de acesso aos serviços de saúde da cidade seria muito relevante. Doenças associadas à condições socioeconômicas desfavoráveis também podem ter interferido nestes resultados. A ausência de dados mais aprofundados impediu uma investigação mais detalhada.
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