Mulheres no cárcere : um estudo sobre os símbolos e imagens produzidos a partir de suas identidades corporais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, Rita de Cássia Alves
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMT
Texto Completo: http://ri.ufmt.br/handle/1/1969
Resumo: This work is a result of the research developed during the Master of Education, in the line of research: School Cultures and Languages and had as objectives: 1) to interpret and analyze the symbols and body images of women deprived of freedom, in which they reveal a corporal communication to From marks, tattoos, scars, produced in personal history and in the period of permanence in the unit; 2) Describe how the body image can represent these women in relation to the bodily and emotional sufferings and the hopes reported in the process of resocialization; 3) To scrutinize in the identity of the imprisoned body the world view, the particular utopia, in confluence with the subsequent social conviviality, and which educational messages flow from this life in the prison. With the support of Sociology of the Body and Anthropology, the text is supported by authors such as David Le Breton (2006, 2009, 2013, 2016); Erving Goffman (2007, 2010); Edward Hall (2005); Roger Dadoun (1998); And Marcel Mauss (2003). For the education is with Émile Durkheim (2011) with whom we dialogue, especially in his work Education and Sociology. The methodology used is based on the qualitative approach of ethnographic inspiration, based on some heuristic tools that this approach uses, such as observational observation, participant observation, recording of images, interviews, composition of reports and listening more closely in the locus of the locus Searched: the "Ana Maria do Couto May Penitentiary", in Cuiabá / MT. The results reveal an institutionalized body education, prison education, group culture of a "total institution", to get closer to Goffman's metaphor (2007). Languages are expressed in images, whether they are inscribed on the skin or those of mental reproduction of a perception, in the impression of their particular "personal grammars," much more appropriate to our own culture, teaching on how to deal with persons deprived of their liberty penitentiary system. To understand these languages is to know why one is human. The work thus affirms the importance of the visibility of SEJUDH, regarding the humanization of relationships in the deprivation of liberty environment, the development of public policies that ensure the rights of women incarcerated and, essentially, the training of prison staff and multidisciplinary team Who accompany the prey, which, according to the reports, invisible, devalue, but above all, educate the "body" in prison.
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With the support of Sociology of the Body and Anthropology, the text is supported by authors such as David Le Breton (2006, 2009, 2013, 2016); Erving Goffman (2007, 2010); Edward Hall (2005); Roger Dadoun (1998); And Marcel Mauss (2003). For the education is with Émile Durkheim (2011) with whom we dialogue, especially in his work Education and Sociology. The methodology used is based on the qualitative approach of ethnographic inspiration, based on some heuristic tools that this approach uses, such as observational observation, participant observation, recording of images, interviews, composition of reports and listening more closely in the locus of the locus Searched: the "Ana Maria do Couto May Penitentiary", in Cuiabá / MT. The results reveal an institutionalized body education, prison education, group culture of a "total institution", to get closer to Goffman's metaphor (2007). Languages are expressed in images, whether they are inscribed on the skin or those of mental reproduction of a perception, in the impression of their particular "personal grammars," much more appropriate to our own culture, teaching on how to deal with persons deprived of their liberty penitentiary system. To understand these languages is to know why one is human. The work thus affirms the importance of the visibility of SEJUDH, regarding the humanization of relationships in the deprivation of liberty environment, the development of public policies that ensure the rights of women incarcerated and, essentially, the training of prison staff and multidisciplinary team Who accompany the prey, which, according to the reports, invisible, devalue, but above all, educate the "body" in prison.Este trabalho é resultado da pesquisa desenvolvida durante o Mestrado em Educação, na linha de pesquisa: Culturas Escolares e Linguagens e teve como objetivos: 1) interpretar e analisar os símbolos e imagens corporais de mulheres privadas de liberdade, naquilo que revelam uma comunicação corporal a partir de marcas, tatuagens, cicatrizes, produzidos na história pessoal e no período de permanência na unidade; 2) Descrever como a imagem corporal pode representar essas mulheres em relação aos sofrimentos corporais e emocionais e às esperanças relatadas no processo de ressocialização; 3) Escrutar na identidade do corpo aprisionado qual a visão de mundo, a utopia particular, em confluência com o convívio social subsequente, e quais mensagens educativas escoam dessa vida no cárcere. Com arrimo da Sociologia do Corpo e Antropologia, o texto se ampara em autores como David Le Breton (2006, 2009, 2013, 2016); Erving Goffman (2007, 2010); Edward Hall (2005); Roger Dadoun (1998); e, Marcel Mauss (2003). Para a educação é com Émile Durkheim (2011) com quem dialogamos, sobremaneira em sua obra Educação e Sociologia. A metodologia utilizada se pauta na abordagem qualitativa de inspiração etnográfica, a partir de algumas ferramentas heurísticas que essa abordagem utiliza, como a observação assistemática, a observação participante, registro de imagens, entrevistas, composição de relatos e um escuta mais detida no seio do lócus pesquisado: a “Penitenciária Ana Maria do Couto May”, em Cuiabá/MT. Os resultados revelam uma educação do corpo institucionalizada, a educação do cárcere, a cultura de grupo de uma “instituição total”, para ficar mais próxima da metáfora de Goffman (2007). As linguagens se expressam em imagens, sejam as inscritas na pele ou as de reprodução mental de uma percepção, na impressão de suas “gramáticas corporais”, particulares bem mais apropriados a nossa própria cultura, ensinando sobre como lidar com as pessoas privadas de liberdade do sistema penitenciário. Compreender essas linguagens é saber-se porque se é humano. O trabalho vem assim afirmar a importância da visibilidade da SEJUDH, no que concerne a humanização das relações no ambiente de privação de liberdade, o desenvolvimento de políticas públicas que assegurem os direitos das mulheres encarceradas e, essencialmente, à capacitação dos agentes penitenciários e equipe multidisciplinar que acompanham as presas, que, por vezes, conforme os relatos, invisibilizam, desvalorizam, mas que, sobretudo, educam o “corpo” no cárcere.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilInstituto de Educação (IE)UFMT CUC - CuiabáPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoGomes, Cleomar Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/0686803544879354Gomes, Cleomar Ferreira161.665.151-20http://lattes.cnpq.br/0686803544879354Moreira, Evando Carlos149.353.278-20http://lattes.cnpq.br/4561814544149415161.665.151-20Dias, Tatiane Lebre327.854.451-04http://lattes.cnpq.br/2523066696889428Nhary, Tania Marta Costa600.587.737-20http://lattes.cnpq.br/3385780135037032Coffani, Márcia Cristina Rodrigues da Silva821.338.591-87http://lattes.cnpq.br/9106003157470968Barros, Rita de Cássia Alves2020-03-10T13:01:33Z2017-01-162020-03-10T13:01:33Z2016-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBARROS, Rita de Cássia Alves. 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