Fontes do imaginário e da educação ambiental : cartografia e justiça climática nas águas e sentidos das mulheres pantaneiras, quilombolas e mariscadoras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manfrinate, Rosana
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMT
Texto Completo: http://ri.ufmt.br/handle/1/1549
Resumo: This thesis is the result of a phenomenological research in Environmental Education, involving three identities of women: the pantaneiras of Joselândia, in the municipality of Barão de Melgaço, MT, because it is a region that lives through the flow of fresh water; 2) the quilombolas of Mutuca, in the municipality of Nossa Senhora do Livramento, MT, in the cerrado of the drought with transition to the Pantanal; and, 3) the shellfishers from some of the maritime points in the region of Galicia, Spain. They are territories whose inhabitants are strongly interrelated with the environment and, with this, we construct our research, accepting the premise that the climate changes are already felt in our daily life and that the human being has direct or indirect influence on the planetary changes. Thus, we seek to understand the processes of environmental injustices that aggravate the consequences of climate change in the daily life of women in traditional communities (Brazil and Spain), mainly in relation to the water, aiming bases for reflection on the construction of Environmental Education allied to Climate Justice. We believe that the organic knowledge and perceptions of these women can contribute to the construction of an Environmental Education allied to the principles of the International Network of Climate Justice. The methodology is accompanied by the tactics of Cartography of the Imaginary of Michèle Sato anchored in Gaston Bachelard and in the metaphor of the four elements: Water, Earth, Fire, and Air. Climate change appears in narratives as an unknown phenomenon, despite its consequences are perceived. We understand that even before the climatic phenomenon was widely publicized, women were already facing atmospheric conflicts, especially those related to the use and access to water, because they live in low economic and social conditions, in situations of vulnerability and climatic injustices. The narratives also point out that many of the problems are linked to sexist biases, which could worsen with the consequences of climate change for such women. We believe that Environmental Education is a pedagogical proposal that can accommodate the diversity of meanings of gender relations and the natural environment to the construction of public policies. A policy that respects cultural, ecological and immaterial complexities, accepting the imaginary and the construction of the senses for all, and in this thesis in particular, with the inclusion of women more fairly.
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They are territories whose inhabitants are strongly interrelated with the environment and, with this, we construct our research, accepting the premise that the climate changes are already felt in our daily life and that the human being has direct or indirect influence on the planetary changes. Thus, we seek to understand the processes of environmental injustices that aggravate the consequences of climate change in the daily life of women in traditional communities (Brazil and Spain), mainly in relation to the water, aiming bases for reflection on the construction of Environmental Education allied to Climate Justice. We believe that the organic knowledge and perceptions of these women can contribute to the construction of an Environmental Education allied to the principles of the International Network of Climate Justice. The methodology is accompanied by the tactics of Cartography of the Imaginary of Michèle Sato anchored in Gaston Bachelard and in the metaphor of the four elements: Water, Earth, Fire, and Air. Climate change appears in narratives as an unknown phenomenon, despite its consequences are perceived. We understand that even before the climatic phenomenon was widely publicized, women were already facing atmospheric conflicts, especially those related to the use and access to water, because they live in low economic and social conditions, in situations of vulnerability and climatic injustices. The narratives also point out that many of the problems are linked to sexist biases, which could worsen with the consequences of climate change for such women. We believe that Environmental Education is a pedagogical proposal that can accommodate the diversity of meanings of gender relations and the natural environment to the construction of public policies. A policy that respects cultural, ecological and immaterial complexities, accepting the imaginary and the construction of the senses for all, and in this thesis in particular, with the inclusion of women more fairly.Esta tese é fruto de uma pesquisa fenomenológica em Educação Ambiental, envolvendo três identidades de mulheres: 1) as pantaneiras de Joselândia, no município de Barão de Melgaço, MT, por ser uma região que vive do fluxo das águas doces; 2) as quilombolas de Mutuca, no município de Nossa Senhora do Livramento, MT, no cerrado da seca com transição para o Pantanal; e, 3) as mariscadoras de alguns pontos marítimos da região da Galícia, na Espanha. São territórios cujos habitantes se inter-relacionam fortemente com o ambiente e, com isso, construímos nossa pesquisa, acatando a premissa de que as mudanças climáticas já são sentidas no nosso cotidiano e que o ser humano possui influência direta ou indireta nas alterações planetárias. Assim, procuramos compreender quais são os processos de injustiças ambientais que agravam as consequências das Mudanças Climáticas no cotidiano das mulheres das comunidades tradicionais (Brasil e Espanha), principalmente em relação a água, visando bases para reflexão sobre a construção da Educação Ambiental aliada à Justiça Climática. Acreditamos que os conhecimentos orgânicos e as percepções dessas mulheres podem contribuir à construção de uma Educação Ambiental aliada aos princípios da Rede Internacional de Justiça Climática. A metodologia vem acompanhada pelas táticas da Cartografia do Imaginário de Michèle Sato que se ancora em Gaston Bachelard e na metáfora dos quatro elementos: Água, Terra, Fogo e Ar. As mudanças climáticas aparecem nas narrativas como um fenômeno desconhecido, apesar das suas consequências já serem percebidas. Compreendemos que mesmo antes do fenômeno climático ser amplamente divulgado, as mulheres já enfrentavam os conflitos atmosféricos, principalmente os relacionados ao uso e acesso à água, pois vivem em baixas condições econômicas e sociais, em situações de, de vulnerabilidade e de injustiças climáticas. As narrativas também apontam que muitos dos problemas estão ligados aos preconceitos sexistas, os quais poderão piorar com as consequências das mudanças climáticas para tais mulheres. Acreditamos que a Educação Ambiental é uma proposta pedagógica que pode acolher a diversidade de sentidos das relações 11 de gênero e do meio ambiente à construção de políticas públicas. Uma política que respeite as complexidades culturais, ecológicas e imateriais, acolhendo o imaginário e a construção dos sentidos para todos e, nesta tese em especial, com a inclusão das mulheres de maneira mais justa.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilInstituto de Educação (IE)UFMT CUC - CuiabáPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoSato, Michele TomokoPazos, Araceli Seranteshttp://lattes.cnpq.br/8405773874149942http://lattes.cnpq.br/9264997837722900Sato, Michele Tomoko034.563.248-63http://lattes.cnpq.br/9264997837722900Mansilla, Débora Eriléia Pedrotti569.620.701-44http://lattes.cnpq.br/7018286591963865034.563.248-63.Palma, Rute Cristina Domingos da531.668.331-53http://lattes.cnpq.br/3331812490308225Quadros, Imara Pizzato360.646.100-34http://lattes.cnpq.br/2908573133487675Senra, Ronaldo Eustáquio Feitoza.http://lattes.cnpq.br/9139475718201089Manfrinate, Rosana2019-10-23T13:56:53Z2018-06-142019-10-23T13:56:53Z2018-03-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisMANFRINATE, Rosana. Fontes do imaginário e da educação ambiental: cartografia e justiça climática nas águas e sentidos das mulheres pantaneiras, quilombolas e mariscadoras. 2018. 279 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Educação, Cuiabá, 2018.http://ri.ufmt.br/handle/1/1549porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMTinstname:Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)instacron:UFMT2019-10-24T06:03:01Zoai:localhost:1/1549Repositório InstitucionalPUBhttp://ri.ufmt.br/oai/requestjordanbiblio@gmail.comopendoar:2019-10-24T06:03:01Repositório Institucional da UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)false
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