Infecção e diversidade genética de Babesia caballi e Theileria equi em equídeos do estado de Mato Grosso.

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Autor(a) principal: Schein, Fabio Bernardo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMT
Texto Completo: http://ri.ufmt.br/handle/1/2779
Resumo: Equine piroplasmosis is a tick-borne disease caused by the hemoprotozoa Theileria equi and Babesia caballi. It has economic importance due to the impact on the international movement of horses for trade and for participation in events. The aim of this study was to investigate the distribution of T. equi and B. caballi in equidae from the Mato Grosso state, by molecular methods to identify risk factors associated with positivity and to evaluate the genetic diversity of the agents. We examined 1624 equidae, distributed in 973 farms, and the epidemiological data of animal and property. Polymerase chain reaction (PCR) was identified by amplification of a fragment of the EMA-1 (Erythrocyte merozoite antigen 1) gene of T. equi gene () and a fragment of the RAP-1 (Rhoptry associated protein-1) gene () of B. caballi. For molecular characterization and phylogenetic studies, 13 and 60 sequences of the RAP-1 and EMA-1 genes, respectively, were used to construct a dendogram using maximum parsimony. The molecular prevalence of B. caballi infection in animals was 2.74%, and T. equi was 25.91%. In the analysis of the variables, equidae raised in the Pantanal are less likely to be infected by B. caballi and T. equi in 2.9% and 19.65% respectively. Animals aged 6 months to 2 years and 11 months presented a 1.20 times greater chance of being infected by T. equi, while animals older than 10 years presented 10.08% less chance of being infected by T. equi. The prevalence of positive properties was 4.11% for B. caballi and 28.16% for T. equi. The location of the property in the Pantanal biome decreased the chance of being positive for T. equi in 56.23%, and the properties that used equidae to perform the farm service were less likely to have T. equi infected animals .equi in 83.02%. In the phylogenetic analysis, B. caballi sequences presented intraspecific variability of 1.95%, contrasting with 2.99% in T. equi, but they did not allow us to distinguish the subgroups related to the different biomes. Equine piroplasmosis occurs in the state of Mato Grosso, with higher prevalence of both agents, in animals and in properties in the Amazon biome, followed by the Cerrado and the Pantanal.
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Polymerase chain reaction (PCR) was identified by amplification of a fragment of the EMA-1 (Erythrocyte merozoite antigen 1) gene of T. equi gene () and a fragment of the RAP-1 (Rhoptry associated protein-1) gene () of B. caballi. For molecular characterization and phylogenetic studies, 13 and 60 sequences of the RAP-1 and EMA-1 genes, respectively, were used to construct a dendogram using maximum parsimony. The molecular prevalence of B. caballi infection in animals was 2.74%, and T. equi was 25.91%. In the analysis of the variables, equidae raised in the Pantanal are less likely to be infected by B. caballi and T. equi in 2.9% and 19.65% respectively. Animals aged 6 months to 2 years and 11 months presented a 1.20 times greater chance of being infected by T. equi, while animals older than 10 years presented 10.08% less chance of being infected by T. equi. The prevalence of positive properties was 4.11% for B. caballi and 28.16% for T. equi. The location of the property in the Pantanal biome decreased the chance of being positive for T. equi in 56.23%, and the properties that used equidae to perform the farm service were less likely to have T. equi infected animals .equi in 83.02%. In the phylogenetic analysis, B. caballi sequences presented intraspecific variability of 1.95%, contrasting with 2.99% in T. equi, but they did not allow us to distinguish the subgroups related to the different biomes. Equine piroplasmosis occurs in the state of Mato Grosso, with higher prevalence of both agents, in animals and in properties in the Amazon biome, followed by the Cerrado and the Pantanal.A piroplasmose equina é uma doença transmitida por carrapatos, causada pelos hemoprotozoários Theileria equi e Babesia caballi. Tem importância econômica devido ao impacto no movimento internacional de cavalos para o comércio e para a participação em eventos. O objetivo deste estudo foi pesquisar a distribuição da T. equi e da B. caballi em equídeos do estado de Mato Grosso, por meio de métodos moleculares, e identificar fatores de risco associados à positividade, além de avaliar a diversidade genética dos agentes. Foram examinados 1624 equídeos, distribuídos em 973 propriedades, e os dados epidemiológicos de cada animal e propriedade. A identificação dos piroplasmídeos foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR), por meio da amplificação de um fragmento do gene EMA-1 (Erythrocyte merozoite antigen 1) de T. equi () e de um fragmento do gene RAP-1 (Rhoptry associated protein-1) de B. caballi. Para caracterização molecular e estudos filogenéticos, foram utilizadas 13 e 60 sequências dos genes RAP-1 e EMA-1, respectivamente, para construção de um dendograma utilizando máxima parcimônia. A prevalência molecular da infeção por B. caballi em animais foi de 2,74%, e de T. equi foi de 25,91%. Na análise das variáveis, equídeos criados no Pantanal tem menos chance de serem infectados por B. caballi e T. equi em 2,9% e 19,65% respectivamente. Animais com idade entre 6 meses a 2 anos e 11 meses apresentaram 1,20 vezes mais chance de serem infectados pela T. equi, enquanto animais com idade acima de 10 anos apresentaram 10,08% menos chance de estarem infectados por T. equi. A prevalência de propriedades positivas foi de 4,11%, para B. caballi e de 28,16% para T. equi. A localização da propriedade no bioma Pantanal, fez com que diminuísse a chance de ser positiva para T. equi em 56,23%, e as propriedades que utilizavam os equídeos para a realização do serviço da fazenda tinham menos chance de terem animais infectados por T. equi em 83,02%. Na análise filogenética, as sequências de B. caballi apresentaram variabilidade intraespecífica de 1,95%, contrastando com 2,99% em T. equi, contudo não nos permitiram distinguir os subgrupos relacionados aos diferentes biomas. A piroplasmose equina ocorre em todo o estado de Mato Grosso, com maior prevalência, de ambos os agentes, em animais e em propriedades no bioma Amazônico, seguida do Cerrado e do Pantanal.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilFaculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEVZ)UFMT CUC - CuiabáPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPacheco, Richard de CamposNegreiros, Rísia Lopeshttp://lattes.cnpq.br/1924135933842552http://lattes.cnpq.br/5213594247690553Pacheco, Richard de Campos791.476.071-49http://lattes.cnpq.br/5213594247690553Spohr, Kledir Anderson Hofstaetter035.231.179-76http://lattes.cnpq.br/0195574812727365791.476.071-49422.963.746-20Ramos, Dirceu Guilherme de Souza004.340.071-02http://lattes.cnpq.br/8459938386121997Melo, Andréia Lima Tomé007.079.141-40http://lattes.cnpq.br/1318738295450264Oliveira, Ruberlei Godinho de023.736.591-07http://lattes.cnpq.br/5240211607314778Schein, Fabio Bernardo2021-08-17T16:10:39Z2018-09-062021-08-17T16:10:39Z2018-07-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisSCHEIN, Fabio Bernardo. 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