Consequências da restrição proteica na vida intrauterina e na lactação sobre as adaptações na morfologia de ilhotas pancreáticas durante a prenhez

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dahmer, Daniela de Souza Vial
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMT
Texto Completo: http://ri.ufmt.br/handle/1/1793
Resumo: The population of pancreatic -cells is dynamic and susceptible to compensatory changes to maintenance of glucose levels within a narrow range. The -cells mass adapts under various pathological and physiological conditions. Protein restriction during foetal and neonatal development produces major structural changes in the size, shape and composition of islets, which remain after nutritional recovery. Pregnancy alter the balance between mechanisms that increase (hypertrophy, proliferation, neogenesis and transdifferentiation) and reduce (atrophy, apoptosis, necrosis and autophagy) the number and size of -cells. Thus, we evaluated whether early life protein restriction alters mechanisms that produce and reduce the size and number of-cells, compromising the islet structure during the first two-thirds (15th d) and at the end (20th d) of pregnancy in control-fed pregnant (CP) and non-pregnant (CNP) or protein-restricted pregnant (LPP) and non-pregnant (LPNP) rats from foetal to adult life as well as in protein-restricted rats that recovered after weaning (RP and RNP). On the 15th d of pregnancy, the distribution of islets smaller and larger than the median was similar in the RP, RNP, LPP and LPNP groups. The CNP group had a higher proportion of smaller islets, whereas the CP group exhibited a higher proportion of islets larger than the median. Pregnancy enhanced the -cell proliferation frequencies independent of nutritional status. The apoptosis frequency increased in the RP and RNP groups compared to other groups. Pregnancy did not affect the transdifferentiation frequency, but increased the neogenesis frequency, regardless of the nutritional status. On the 20th d of pregnancy, a higher proportion of islets smaller than the median was observed in the RNP, LPNP and CNP groups, whereas a higher proportion of islets larger than the median was observed in the RP, LPP and CP groups. The -cell proliferation frequency was lower in recovered rats compared to low protein and control rats. Apoptosis was higher in recovered rats than in the low-protein and control groups. Neogenesis was similar in pregnant rats. Thus, protein malnutrition in early life changed the size of the islets in the first two-thirds of pregnancy, reflecting, at least in part, the increase of -cell apoptosis.
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Thus, we evaluated whether early life protein restriction alters mechanisms that produce and reduce the size and number of-cells, compromising the islet structure during the first two-thirds (15th d) and at the end (20th d) of pregnancy in control-fed pregnant (CP) and non-pregnant (CNP) or protein-restricted pregnant (LPP) and non-pregnant (LPNP) rats from foetal to adult life as well as in protein-restricted rats that recovered after weaning (RP and RNP). On the 15th d of pregnancy, the distribution of islets smaller and larger than the median was similar in the RP, RNP, LPP and LPNP groups. The CNP group had a higher proportion of smaller islets, whereas the CP group exhibited a higher proportion of islets larger than the median. Pregnancy enhanced the -cell proliferation frequencies independent of nutritional status. The apoptosis frequency increased in the RP and RNP groups compared to other groups. Pregnancy did not affect the transdifferentiation frequency, but increased the neogenesis frequency, regardless of the nutritional status. On the 20th d of pregnancy, a higher proportion of islets smaller than the median was observed in the RNP, LPNP and CNP groups, whereas a higher proportion of islets larger than the median was observed in the RP, LPP and CP groups. The -cell proliferation frequency was lower in recovered rats compared to low protein and control rats. Apoptosis was higher in recovered rats than in the low-protein and control groups. Neogenesis was similar in pregnant rats. Thus, protein malnutrition in early life changed the size of the islets in the first two-thirds of pregnancy, reflecting, at least in part, the increase of -cell apoptosis.CNPqA população de células  pancreáticas é dinâmica e suscetível a mudanças compensatórias para manutenção da glicemia dentro de uma faixa de variação muito estreita. A massa dessas células se adapta a várias condições fisiológicas e patológicas. A restrição proteica durante o desenvolvimento fetal e neonatal altera o tamanho, a forma e a composição das ilhotas, e essas alterações perduram mesmo após recuperação nutricional. A gravidez altera o equilíbrio entre os mecanismos que aumentam (hipertrofia, proliferação, neogênese e transdiferenciação) e reduzem (atrofia, apoptose, necrose e autofagia) o tamanho e o número de células . Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar se a restrição proteica em fases iniciais da vida altera esses mecanismos e compromete a estrutura das ilhotas pancreáticas durante os primeiros dois terços (15o dia) e no final (20o dia) da prenhez. No 15º dia de prenhez, a distribuição de ilhotas maiores e menores que a mediana foi semelhante nos grupos RP, RNP, LPP e LPNP. No grupo CP foi observada uma maior proporção de ilhotas maiores do que a mediana, enquanto no grupo CNP houve uma maior proporção de ilhotas menores que a mediana. A prenhez aumentou as frequências de proliferação de células , independente do estado nutricional. A frequência de apoptose foi maior nos grupos RP e RNP em comparação aos demais grupos. A prenhez não interferiu na frequência de transdiferenciação, mas aumentou a frequência de neogênese, independentemente do estado nutricional. No 20º dia de prenhez, houve uma maior proporção de ilhotas menores que a mediana nos grupos RNP, LPNP e CNP, enquanto nos grupos RP, LPP e CP foram observadas maiores proporções de ilhotas maiores que a mediana. A frequência de proliferação de células  foi menor nos ratos recuperados em comparação aos ratos hipoproteicos controles. A apoptose foi maior nos grupos recuperados do que nos grupos hipoproteiccos e controles. Assim, a desnutrição proteica em fases iniciais da vida alterou o tamanho das ilhotas nos dois terços inicias da prenhez, sendo esse efeito atribuído, ao menos em parte, ao aumento da apoptose das células.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilFaculdade de Nutrição (FANUT)UFMT CUC - CuiabáPrograma de Pós-Graduação em Nutrição, Alimentos e MetabolismoLatorraca, Márcia QueirozDamazo, Amílcar Sabinohttp://lattes.cnpq.br/3708368867452889http://lattes.cnpq.br/9144397057187300Latorraca, Márcia Queiroz325.706.601-59http://lattes.cnpq.br/9144397057187300França, Suélem Aparecida de939.247.391-53http://lattes.cnpq.br/4670427763797878325.706.601-59165.559.138-00Carneiro, Everardo Magalhaes967.982.748-72http://lattes.cnpq.br/5931969496718980Dahmer, Daniela de Souza Vial2020-02-20T13:38:06Z2017-12-152020-02-20T13:38:06Z2017-08-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDAHMER, Daniela de Souza Vial. Consequências da restrição proteica na vida intrauterina e na lactação sobre as adaptações na morfologia de ilhotas pancreáticas durante a prenhez. 2017. 86 f. Dissertação (Mestrado em Nutrição, Alimentos e Metabolismo) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Nutrição, Cuiabá, 2017.http://ri.ufmt.br/handle/1/1793porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMTinstname:Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)instacron:UFMT2020-02-21T07:05:37Zoai:localhost:1/1793Repositório InstitucionalPUBhttp://ri.ufmt.br/oai/requestjordanbiblio@gmail.comopendoar:2020-02-21T07:05:37Repositório Institucional da UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)false
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