O professor na primeira república no Pará: notas sobre seu papel e função na relação família x escola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Exitus |
Texto Completo: | https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/644 |
Resumo: | Neste artigo, buscamos compreender a ideia disseminada sobre o professor no período da Primeira República, bem como sobre o papel que este exercia na relação entre a família e a escola a partir do Regulamento Escolar do Ensino Primário, do ano 1890, e dos artigos de H. de Sant’Anna na Revista de Educação e Ensino, que circulava no Pará em 1894. Ele resulta de uma pesquisa documental e bibliográfica, e analisa preliminarmente os preceitos que regulamentavam o ensino nesse período, que apontavam para a formação de cidadãos para o progresso da nação, funcionando a educação como um mecanismo de difusão do ideário republicano. Neste sentido, o professor não poderia se portar na escola e na sociedade como um “cidadão qualquer”, de modo que o Regulamento Escolar do Ensino Primário e os esritos de Sant’Anna chegam a explicitar regras de comportamento moral e social que ultrapassariam os limites da escola. Ao mestre, caberia a tarefa de ser um propagador e fiscalizador dos novos hábitos e regras no ambiente escolar, baseado no ideal de professor projetado pelo regulamento de ensino e pela imprensa educacional da época, que estava ligado a um projeto político — o de implementação do ideal republicano. Neste sentido, o professor era tido como um mestre da vida cidadã, titular de uma profissão tida e sabida como sacerdócio, cabendo-lhe forjar o futuro da nação brasileira, sobretudo cultivando nas crianças o sentimento de amor à pátria e à República. Palavras-chave: Primeira República. Família-escola. Professor. Ensino-primário. |
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O professor na primeira república no Pará: notas sobre seu papel e função na relação família x escolaNeste artigo, buscamos compreender a ideia disseminada sobre o professor no período da Primeira República, bem como sobre o papel que este exercia na relação entre a família e a escola a partir do Regulamento Escolar do Ensino Primário, do ano 1890, e dos artigos de H. de Sant’Anna na Revista de Educação e Ensino, que circulava no Pará em 1894. Ele resulta de uma pesquisa documental e bibliográfica, e analisa preliminarmente os preceitos que regulamentavam o ensino nesse período, que apontavam para a formação de cidadãos para o progresso da nação, funcionando a educação como um mecanismo de difusão do ideário republicano. Neste sentido, o professor não poderia se portar na escola e na sociedade como um “cidadão qualquer”, de modo que o Regulamento Escolar do Ensino Primário e os esritos de Sant’Anna chegam a explicitar regras de comportamento moral e social que ultrapassariam os limites da escola. Ao mestre, caberia a tarefa de ser um propagador e fiscalizador dos novos hábitos e regras no ambiente escolar, baseado no ideal de professor projetado pelo regulamento de ensino e pela imprensa educacional da época, que estava ligado a um projeto político — o de implementação do ideal republicano. Neste sentido, o professor era tido como um mestre da vida cidadã, titular de uma profissão tida e sabida como sacerdócio, cabendo-lhe forjar o futuro da nação brasileira, sobretudo cultivando nas crianças o sentimento de amor à pátria e à República. Palavras-chave: Primeira República. Família-escola. Professor. Ensino-primário.Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA2018-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/64410.24065/2237-9460.2018v8n3ID644Revista Exitus; v. 8 n. 3 (2018); 199-2232237-9460reponame:Revista Exitusinstname:Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instacron:UFOPAporhttps://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/644/399Copyright (c) 2018 Revista Exitusinfo:eu-repo/semantics/openAccessPantoja, Suellem MartinsDamasceno, Alberto2019-07-08T13:14:54Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/644Revistahttps://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/indexPUBhttps://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/oai||revistaicedufopa@gmail.com2237-94602236-2983opendoar:2024-01-24T12:48:14.362558Revista Exitus - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)false |
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Neste artigo, buscamos compreender a ideia disseminada sobre o professor no período da Primeira República, bem como sobre o papel que este exercia na relação entre a família e a escola a partir do Regulamento Escolar do Ensino Primário, do ano 1890, e dos artigos de H. de Sant’Anna na Revista de Educação e Ensino, que circulava no Pará em 1894. Ele resulta de uma pesquisa documental e bibliográfica, e analisa preliminarmente os preceitos que regulamentavam o ensino nesse período, que apontavam para a formação de cidadãos para o progresso da nação, funcionando a educação como um mecanismo de difusão do ideário republicano. Neste sentido, o professor não poderia se portar na escola e na sociedade como um “cidadão qualquer”, de modo que o Regulamento Escolar do Ensino Primário e os esritos de Sant’Anna chegam a explicitar regras de comportamento moral e social que ultrapassariam os limites da escola. Ao mestre, caberia a tarefa de ser um propagador e fiscalizador dos novos hábitos e regras no ambiente escolar, baseado no ideal de professor projetado pelo regulamento de ensino e pela imprensa educacional da época, que estava ligado a um projeto político — o de implementação do ideal republicano. Neste sentido, o professor era tido como um mestre da vida cidadã, titular de uma profissão tida e sabida como sacerdócio, cabendo-lhe forjar o futuro da nação brasileira, sobretudo cultivando nas crianças o sentimento de amor à pátria e à República. Palavras-chave: Primeira República. Família-escola. Professor. Ensino-primário. |
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