Inoculação de raízes destacadas de variedades de mandioca, com resposta diferencial de campo à podridão de raízes de Fusarium solani
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/455 |
Resumo: | No processo de seleção de fontes de resistência à podridão de raízes de mandioca, é fundamental o estabelecimento de metodologias eficientes. Atualmente, o teste em raízes destacadas é o principal método aplicado pelos programas de melhoramento na busca por genótipos resistentes, entretanto, alguns resultados não correspondem à resistência de campo. Por isso, o objetivo deste trabalho foi validar o método de inoculação em raízes destacadas para diferenciação de variedades de mandioca da região Oeste do Pará, quanto à podridão seca e determinar a variabilidade na patogenicidade de F. solani. Para isso, foram realizados quatro experimentos conduzidos em fatorial inteiramente casualizado utilizando as variedades ‘Amarelhinha’ (resistente) e ‘Bem-te-vi’ (suscetível), considerando os estádios fenológicos de seis (verão amazônico), quatorze (inverno amazônico) e dezoito meses (verão amazônico) e um experimento avaliando variações no diâmetro da perfuração na inoculação. Inicialmente, as raízes foram tratadas com solução de hipoclorito de sódio (200 ppm) por 2 minutos, enquanto que nas raízes com 14 meses foi realizado tratamento adicional com suspensão de fungicida tiofanato metílico (490 ppm). Como inóculo foram usadas culturas em meio cenoura-ágar de cinco isolados de F. solani, obtidos de podridões de raízes de mandioca. As inoculações foram realizadas inserindo discos com estruturas fúngicas em perfurações que retiraram a casca nos terços proximal e distal da raiz, a perfuração central serviu de controle. Em seguida as raízes foram mantidas em câmara úmida sob temperatura ambiente durante 10 dias, quando foram realizados os cortes das raízes e avaliadas a profundidade e a largura das lesões na polpa. As lesões variaram de arredondadas ao formato em “V” e o pré-tratamento com fungicida foi eficiente no controle das infecções ocorridas no campo e não interferiu nem na ocorrência, nem na forma das lesões na avaliação aos 14 meses. A profundidade e a largura das lesões apresentaram resposta contraria às idades das raízes, quanto maior a idade, maior foi a profundidade e menor a largura da lesão, e vice-versa. A época de obtenção das raízes associada aos períodos do verão e inverno Amazônico, não foi significativo no tamanho das lesões. De forma geral, a variedade ‘Bem-te-vi’ apresentou lesões menores que ‘Amarelinha’, o que limitou a detecção de raças do patógeno, para podridão seca. Os isolados tiveram diferentes níveis de agressividade, havendo um grupo independente e outro dependente da idade das raízes. O diâmetro da perfuração para a inoculação interferiu na profundidade das lesões, mas não alterou a resposta das variedades. Assim, a resistência pós-colheita das variedades não correspondeu à resistência de campo em nenhum dos experimentos. |
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VILDOSO, Carlos Ivan Aguilarhttp://lattes.cnpq.br/5002023727810298https://orcid.org/0000-0001-7730-7535http://lattes.cnpq.br/3013361688000887FÉLIX, João Paulo da Silva2021-03-10T00:32:44Z2021-03-10T00:32:44Z2018-09-13FÉLIX, João Paulo da Silva. Inoculação de raízes destacadas de variedades de mandioca, com resposta diferencial de campo à podridão de raízes de Fusarium solani. Orientador: Carlos Ivan Aguilar Vildoso. 2018. 58f. Dissertação (Dissertação em Biociências) – Programa de Pós-Graduação em Biociências, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/455 Acesso em:https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/455No processo de seleção de fontes de resistência à podridão de raízes de mandioca, é fundamental o estabelecimento de metodologias eficientes. Atualmente, o teste em raízes destacadas é o principal método aplicado pelos programas de melhoramento na busca por genótipos resistentes, entretanto, alguns resultados não correspondem à resistência de campo. Por isso, o objetivo deste trabalho foi validar o método de inoculação em raízes destacadas para diferenciação de variedades de mandioca da região Oeste do Pará, quanto à podridão seca e determinar a variabilidade na patogenicidade de F. solani. Para isso, foram realizados quatro experimentos conduzidos em fatorial inteiramente casualizado utilizando as variedades ‘Amarelhinha’ (resistente) e ‘Bem-te-vi’ (suscetível), considerando os estádios fenológicos de seis (verão amazônico), quatorze (inverno amazônico) e dezoito meses (verão amazônico) e um experimento avaliando variações no diâmetro da perfuração na inoculação. Inicialmente, as raízes foram tratadas com solução de hipoclorito de sódio (200 ppm) por 2 minutos, enquanto que nas raízes com 14 meses foi realizado tratamento adicional com suspensão de fungicida tiofanato metílico (490 ppm). Como inóculo foram usadas culturas em meio cenoura-ágar de cinco isolados de F. solani, obtidos de podridões de raízes de mandioca. As inoculações foram realizadas inserindo discos com estruturas fúngicas em perfurações que retiraram a casca nos terços proximal e distal da raiz, a perfuração central serviu de controle. Em seguida as raízes foram mantidas em câmara úmida sob temperatura ambiente durante 10 dias, quando foram realizados os cortes das raízes e avaliadas a profundidade e a largura das lesões na polpa. As lesões variaram de arredondadas ao formato em “V” e o pré-tratamento com fungicida foi eficiente no controle das infecções ocorridas no campo e não interferiu nem na ocorrência, nem na forma das lesões na avaliação aos 14 meses. A profundidade e a largura das lesões apresentaram resposta contraria às idades das raízes, quanto maior a idade, maior foi a profundidade e menor a largura da lesão, e vice-versa. A época de obtenção das raízes associada aos períodos do verão e inverno Amazônico, não foi significativo no tamanho das lesões. De forma geral, a variedade ‘Bem-te-vi’ apresentou lesões menores que ‘Amarelinha’, o que limitou a detecção de raças do patógeno, para podridão seca. Os isolados tiveram diferentes níveis de agressividade, havendo um grupo independente e outro dependente da idade das raízes. O diâmetro da perfuração para a inoculação interferiu na profundidade das lesões, mas não alterou a resposta das variedades. Assim, a resistência pós-colheita das variedades não correspondeu à resistência de campo em nenhum dos experimentos.In the process of selecting sources of resistance to cassava root rot, it is fundamental to establish efficient methodologies. Currently, the test in highlighted roots is the main method applied by breeding programs in the search for resistant genotypes, however, some results do not correspond to field resistance. Therefore, the objective of this work was to validate the method of inoculation in roots for differentiation of varieties of cassava from the western region of Pará, regarding dry rot and to determine the variability in the pathogenicity of F. solani. For this, four experiments were conducted in a completely randomized factorial using the 'Amarelhinha' (resistant) and 'Bem-te-vi' (susceptible) varieties, considering the phenological stages of six (Amazonian summer), fourteen (Amazonian winter) and Eighteen months (Amazonian summer) and an experiment evaluating variations in the diameter of the drilling at inoculation. Initially, the roots were treated with sodium hypochlorite solution (200 ppm) for 2 minutes, while in the 14-month roots additional treatment with 490 ppm of thiophanate methyl fungicide suspension was carried out. As inoculum cultures were used in carrot-agar medium of five isolates of F. solani obtained from cassava root rot. The inoculations were performed by inserting discs with fungal structures into perforations that removed the shell in the proximal and distal thirds of the root, the central perforation served as control. The roots were then kept in a humid chamber at room temperature for 10 days, when the roots were cut and the depth and width of the lesions were evaluated in the pulp. The lesions varied from rounded to "V" shaped and fungicide pretreatment was efficient in controlling field infections and did not interfere either in the occurrence or in the shape of lesions in the evaluation at 14 months. The depth and width of the lesions presented an opposite response to the ages of the roots, the greater the age, the greater the depth and the smaller the width of the lesion, and vice versa. The time of root acquisition associated with the Amazonian summer and winter periods was not significant in the size of the lesions. In general, the 'Bem-te-vi' variety showed smaller lesions than 'Amarelinha', which limited the detection of races of the pathogen, for dry rot. The isolates had different levels of aggressiveness, with one group independent and the other dependent on the age of the roots. The diameter of the perforation for the inoculation interfered in the depth of the lesions, but did not alter the response of the varieties. Thus, the post-harvest resistance of the varieties did not correspond to the field strength in any of the experiments.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorBASA - Banco da AmazôniaPrograma de Pós-graduação em BiociênciasUniversidade Federal do Oeste do ParáPrograma de Pós-Graduação em BiociênciasUFOPABrasilInstituto de Biodiversidades e FlorestasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CR-ROMreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instname:Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instacron:UFOPACNPQ::BIOTECNOLOGIA::GENÉTICA VEGETAL::SELEÇÃO VARIETAL::MANIHOT ESCULENTABIOTECNOLOGIAGenética vegetalMandiocaSeleção varietalManihot esculentaResistência genéticaTeste precoseInoculação de raízes destacadas de variedades de mandioca, com resposta diferencial de campo à podridão de raízes de Fusarium solaniinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporORIGINALDissertação_InoculaçãodeRaízesDestacadas.pdfDissertação_InoculaçãodeRaízesDestacadas.pdfapplication/pdf2364891https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/455/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Inocula%c3%a7%c3%a3odeRa%c3%adzesDestacadas.pdf9300ab2fa1a2691dd3060b1f2aa8b58fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/455/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/455/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53123456789/4552021-03-11 18:34:28.798oai:repositorio.ufopa.edu.br:123456789/455Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufopa.edu.br/oai/requestopendoar:2024-06-12T15:04:11.686428Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)false |
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