Uso do hidrolato de Myrcia Sylvatica (G.Mey.) DC. (Myrtaceae) como sedativo em condições simuladas de transporte de juvenis de Tambaqui (Colossomoma macropomum).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Jonas da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Texto Completo: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/234
Resumo: A utilização de produtos de origem natural na aquicultura vem intensificando, como alternativa para melhoria na produção de peixes através do uso como suplementos alimentares, inseticidas, anestésicos e sedativos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do Hidrolato Myrcia sylvativa (HMS), em condições simuladas de transporte de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) em diferentes densidades de carga. Juvenis de tambaqui (entre 3 a 5 cm) foram colocados em sacos plásticos para transporte simulado de 17h nas densidades de carga de 30, 60 e 90 juvenis/L em três concentrações de HMS (2.5, 5 e 7.5%) e controle água (C.A). Foi verificada a sobrevivência logo após o transporte e após 24h (caracterizado como pós-transporte). Os parâmetros físicos e químicos da água foram avaliados antes e após o transporte (temperatura, pH, alcalinidade, dureza, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e sólidos totais dissolvidos), bem como calculado o fluxo líquido dos íons Na+ , K+ , Cle excreção de amônia. Além disso, foi observada a densidade de células mucosas branquiais após o transporte. Não houve diferença significativa na sobrevivência entre os tratamentos e densidades. A temperatura, dureza, amônia total e não ionizada não mostraram diferença significativa entre os tratamentos e densidade. Já o pH apresentou diferença mesmo no valores iniciais, reduzindo em função do aumento da concentração de HMS. O oxigênio dissolvido foi significativamente menor quando se comparou os valores iniciais e finais. A alcalinidade e sólidos totais dissolvidos aumentaram significativamente em função da densidade. A condutividade e fluxo iônico (Na+ , K+ e Cl- ) foram menores no tratamento com 5% de HMS principalmente na maior densidade. O número de células mucosas brânquias neutras e ácidas foi menor em 5% de HMS na maior densidade de carga. O uso do HMS na concentração de 5% pode ser recomendado para transporte de juvenis de tambaqui de longa duração 17h. Apesar de não diferir significativamente do grupo controle no percentual de sobrevivência, todavia apresentou baixas ocilações nos valores de pH em todas as densidades de carga e na densidade de 90 peixes/L reduziu o efluxo dos íons de Na+ e K+ e Cl- , e não estimulou a produção de células mucosas branquiais neutras e ácidas, com isso mostrou-se um potencial redutor de estresse e eficaz nas maiores densidades. Este trabalho é o primeiro estudo com o uso de hidrolato de Myrcia sylvativa com aplicação em manejo na aquicultura.
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spelling SILVA, Lenise Vargas Flores daCOSTA, Jonas da Silva2021-02-18T15:55:46Z2021-02-18T15:55:46Z2018-05-25COSTA, Jonas da Silva. Uso do hidrolato de Myrcia Sylvatica (G.Mey.) DC. (Myrtaceae) como sedativo em condições simuladas de transporte de juvenis de Tambaqui (Colossomoma macropomum). Orientadora: Lenise Vargas Flores da Silva. 2018. 51f. Dissertação (Mestrado em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos) - Programa de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos. Universidade Federal do Oeste do Pará. Santarém, 2018. Disponível em:https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/234 Acesso em:https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/234A utilização de produtos de origem natural na aquicultura vem intensificando, como alternativa para melhoria na produção de peixes através do uso como suplementos alimentares, inseticidas, anestésicos e sedativos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do Hidrolato Myrcia sylvativa (HMS), em condições simuladas de transporte de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) em diferentes densidades de carga. Juvenis de tambaqui (entre 3 a 5 cm) foram colocados em sacos plásticos para transporte simulado de 17h nas densidades de carga de 30, 60 e 90 juvenis/L em três concentrações de HMS (2.5, 5 e 7.5%) e controle água (C.A). Foi verificada a sobrevivência logo após o transporte e após 24h (caracterizado como pós-transporte). Os parâmetros físicos e químicos da água foram avaliados antes e após o transporte (temperatura, pH, alcalinidade, dureza, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e sólidos totais dissolvidos), bem como calculado o fluxo líquido dos íons Na+ , K+ , Cle excreção de amônia. Além disso, foi observada a densidade de células mucosas branquiais após o transporte. Não houve diferença significativa na sobrevivência entre os tratamentos e densidades. A temperatura, dureza, amônia total e não ionizada não mostraram diferença significativa entre os tratamentos e densidade. Já o pH apresentou diferença mesmo no valores iniciais, reduzindo em função do aumento da concentração de HMS. O oxigênio dissolvido foi significativamente menor quando se comparou os valores iniciais e finais. A alcalinidade e sólidos totais dissolvidos aumentaram significativamente em função da densidade. A condutividade e fluxo iônico (Na+ , K+ e Cl- ) foram menores no tratamento com 5% de HMS principalmente na maior densidade. O número de células mucosas brânquias neutras e ácidas foi menor em 5% de HMS na maior densidade de carga. O uso do HMS na concentração de 5% pode ser recomendado para transporte de juvenis de tambaqui de longa duração 17h. Apesar de não diferir significativamente do grupo controle no percentual de sobrevivência, todavia apresentou baixas ocilações nos valores de pH em todas as densidades de carga e na densidade de 90 peixes/L reduziu o efluxo dos íons de Na+ e K+ e Cl- , e não estimulou a produção de células mucosas branquiais neutras e ácidas, com isso mostrou-se um potencial redutor de estresse e eficaz nas maiores densidades. Este trabalho é o primeiro estudo com o uso de hidrolato de Myrcia sylvativa com aplicação em manejo na aquicultura.The use of natual products in aquaculture has been intensifying, appearing as an alternative for improvement in production as food supplements, insecticides, anesthetics and sedatives. The objective of this work was to evaluate the use of the Myrcia sylvativa hydrolate (HMS) under simulated conditions of transport of tambaqui (Colossoma macropomum) juveniles at different densities. Tambaqui juveniles (3 to 5 cm) were placed in plastic bags. For a 17 h simulated transport at loading densities of 30, 60 and 90 juveniles/L in three concentrations of HMS (2.5, 5 and 7.5%) and control water (CA). Survival was verified immediately after transport and after 24h (characterized as post-transport). The physical and chemical parameters of the water were evaluated before and after the transport (temperature, pH, alkalinity, hardness, dissolved oxygen, electrical conductivity and total dissolved solids), as well as the net flow of Na+ , K+ , Clions and excretion of ammonia. In addition, the density of gill mucous cells was observed after transport. There was no significant difference in survival between treatments and densities. Temperature, hardness, total and non - ionized ammonia showed no significant difference between treatments and density. However, the pH presented a difference even at the initial values, reducing as a function of the increase in HMS concentration. The dissolved oxygen was significantly lower when the initial and final values were compared. Alkalinity and total dissolved solids increased significantly as a function of density. The conductivity and ionic flow (Na+ , K+ , Cl- . were lower in the treatment with 5% HMS mainly at higher density. The number of mucosal cells neutral and acidic gills was lower in 5% HMS at the higher charge density. The use of HMS at 5% concentration may be recommended for the transport of long-lived tambaqui juveniles 17h. Although it did not differ significantly from the control group in the percentage of survival, however, it presented low fluctuations in pH values at all densities and at the density of 90 fish / L it reduced the efflux of Na+ and K + and Clions, and did not stimulated the production of neutral and acidic gill mucosal cells, which proved to be a potential stress reducer and effective at higher densities. This work is the first study with the use of Myrcia sylvativa hydrolate with application in aquaculture management.Universidade Federal do Oeste do ParáPrograma de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos Continentais AmazônicosUFOPABRASILINSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DAS ÁGUASAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ: GEOCIÊNCIAS; RECURSOS NATURAISRECURSOS NATURAIS, BIODIVERSIDADE E BIOPROSTECÇÃO NA AMAZÔNIASOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTOSobrevivênciaQualidade da água,Fluxo iônicoCélulas mucosas.Uso do hidrolato de Myrcia Sylvatica (G.Mey.) DC. (Myrtaceae) como sedativo em condições simuladas de transporte de juvenis de Tambaqui (Colossomoma macropomum).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instname:Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instacron:UFOPAORIGINALDissertação_UsoHidrolatrodeMyrcea.pdfDissertação_UsoHidrolatrodeMyrcea.pdfapplication/pdf895888https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/234/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_UsoHidrolatrodeMyrcea.pdfcd315be0ede262a5a0b24067ad811467MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/234/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/234/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53123456789/2342021-02-18 12:56:47.812oai:repositorio.ufopa.edu.br:123456789/234Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufopa.edu.br/oai/requestopendoar:2024-06-12T15:04:19.172172Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)false
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