Avaliação do ciclo de vida da farinha de mandioca amarela: Santarém/PA e Paranavaí/PR
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/60 |
Resumo: | A farinha de mandioca é o principal produto derivado da mandioca no Brasil. Um produto de segurança alimentar, geralmente, produzido em pequenas “casas de farinha” pouco tecnificadas, comumente encontradas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Porém, nas regiões Sul, Sudeste e o Centro-oeste a produção de farinha encontra-se em processo de industrialização. Nos processos de produção de farinha de mandioca ocorrem impactos ambientais, distribuídos ao longo da cadeia produtiva que necessitam de explicações em uma abordagem holística. Neste sentido, a pesquisa teve como objetivo identificar e comparar os impactos ambientais e os custos energéticos na cadeia de produção da farinha de mandioca amarela, nos sistemas de produção tradicional (por agricultores familiares em Santarém/PA) e de produção industrial (em Paranavaí/PR). Utilizando-se da aplicação da metodologia da Avaliação do Ciclo de Vida, de acordo as normas ABNT NBR ISO 14040 (2009) e ABNT NBR ISO 14044 (2014), foram categorizados e calculados os impactos ambientais: Acidificação, Aquecimento Global, Uso do Solo e Demanda Total Acumulada de Energia (CED). Para tanto, foi usado o método CML 2001, atualizado como o IPCC 2007 e da CED, com o auxílio do software 8.2.3.0 e da base de dados ecoinvent 3.3. Os resultados mostraram que no sistema industrial 80,33% e 86,70% das emissões equivalentes são referentes ao potencial de Acidificação e ao Potencial de Aquecimento Global respectivamente, decorrentes do tratamento do volume de efluentes líquidos no biodigestor. Também, a CED equivalente teve como principal fonte de contribuição o tratamento dos efluentes líquidos no biodigestor com 64,60%. Os impactos ambientais referentes ao Uso da Terra predominaram no sistema tradicional de produção de farinha amarela, que necessitou de 121,77m2a (74,07%) para atender a unidade funcional, enquanto que no sistema industrial de produção de farinha amarela o valor obtido foi de 742,79m2a (25,93%), o qual se mostrou mais eficiente, devido a menor quantidade de área agrícola para atender a unidade funcional. A extrapolação do resultado obtido referente ao Uso da Terra no sistema industrial para a produção de farinha na Região Norte e no Estado do Pará, apresentou resultados, que se adotados, reduzirá áreas ocupadas com o cultivo da mandioca, liberando áreas agricultáveis a serem ocupadas com outras culturas, minimizando a necessidade de abertura de novas áreas de floresta nativa. |
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PONTE, Marcos Ximeneshttp://lattes.cnpq.br/1568882241529597CORRÊA FILHO, Hélio2020-12-27T01:37:43Z2020-12-27T01:37:43Z2017-01-30CORRÊA FILHO, Hélio. Avaliação do ciclo de vida da farinha de mandioca amarela: Santarém/PA e Paranavaí/PR. Orientador: Marcos Ximenes Ponte. 2018. 139 f. Tese (Doutorado em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento) - Programa de Pós-graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/60. Acesso em:https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/60A farinha de mandioca é o principal produto derivado da mandioca no Brasil. Um produto de segurança alimentar, geralmente, produzido em pequenas “casas de farinha” pouco tecnificadas, comumente encontradas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Porém, nas regiões Sul, Sudeste e o Centro-oeste a produção de farinha encontra-se em processo de industrialização. Nos processos de produção de farinha de mandioca ocorrem impactos ambientais, distribuídos ao longo da cadeia produtiva que necessitam de explicações em uma abordagem holística. Neste sentido, a pesquisa teve como objetivo identificar e comparar os impactos ambientais e os custos energéticos na cadeia de produção da farinha de mandioca amarela, nos sistemas de produção tradicional (por agricultores familiares em Santarém/PA) e de produção industrial (em Paranavaí/PR). Utilizando-se da aplicação da metodologia da Avaliação do Ciclo de Vida, de acordo as normas ABNT NBR ISO 14040 (2009) e ABNT NBR ISO 14044 (2014), foram categorizados e calculados os impactos ambientais: Acidificação, Aquecimento Global, Uso do Solo e Demanda Total Acumulada de Energia (CED). Para tanto, foi usado o método CML 2001, atualizado como o IPCC 2007 e da CED, com o auxílio do software 8.2.3.0 e da base de dados ecoinvent 3.3. Os resultados mostraram que no sistema industrial 80,33% e 86,70% das emissões equivalentes são referentes ao potencial de Acidificação e ao Potencial de Aquecimento Global respectivamente, decorrentes do tratamento do volume de efluentes líquidos no biodigestor. Também, a CED equivalente teve como principal fonte de contribuição o tratamento dos efluentes líquidos no biodigestor com 64,60%. Os impactos ambientais referentes ao Uso da Terra predominaram no sistema tradicional de produção de farinha amarela, que necessitou de 121,77m2a (74,07%) para atender a unidade funcional, enquanto que no sistema industrial de produção de farinha amarela o valor obtido foi de 742,79m2a (25,93%), o qual se mostrou mais eficiente, devido a menor quantidade de área agrícola para atender a unidade funcional. A extrapolação do resultado obtido referente ao Uso da Terra no sistema industrial para a produção de farinha na Região Norte e no Estado do Pará, apresentou resultados, que se adotados, reduzirá áreas ocupadas com o cultivo da mandioca, liberando áreas agricultáveis a serem ocupadas com outras culturas, minimizando a necessidade de abertura de novas áreas de floresta nativa.Cassava flour is the main product derived from cassava in Brazil. Cassava is a food security product, usually produced in small, low-tech "flour houses" commonly found in the North and Northeast regions of Brazil. However, in the South, Southeast and Midwest, the production of flour is in the process of industrialization. In the processes of production of cassava flour environmental impacts occur which are distributed along the productive chain, and these impacts need to be described and quantified using a holistic approach. In this sense, the objective of this research was to identify and compare the environmental impacts and energy costs in the yellow cassava flour production chain, in traditional production systems (by family farmers in Santarém/PA) and in industrial production (in Paranavaí/PR). Using the Life Cycle Assessment methodology, according to the standards ISO 14040 (2009) and ABNT NBR ISO 14044 (2014), the following environmental impacts were categorized and calculated: Acidification, Global Warming, Land Use and Cumulative Total Energy Demand (CED). For this purpose, the CML 2001 method, updated as IPCC 2007 and CED, was used with the aid of SimaPro 8.2 software and the Ecoinvent 3.3 database. The results showed that in the industrial system 80.33% and 86.70% of the equivalent emissions refer to the Acidification potential and the Global Warming Potential, respectively, due to the treatment of the volume of liquid effluents in the biodigester. Also, the equivalent CED had as its main source of contribution the treatment of liquid effluents in the biodigester with 64.60%. The environmental impacts related to land use predominated in the traditional system of yellow flour production, which required 121.77m2 a (74.07%) to meet the functional unit, while in the industrial system of yellow flour production the value obtained was 742.79m2a (25.93%), which was more efficient due to the smaller amount of agricultural area needed to attend the functional unit. The extrapolation of the result obtained regarding land use in the industrial system for the production of flour in the Northern Region and in the State of Pará presented results that, if adopted, will reduce areas occupied with the cultivation of cassava, liberating arable lands to be occupied with other cultures, minimizing the need to open new areas of native forest.Universidade Federal do Oeste do ParáPrograma de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e DesenvolvimentoUFOPABrasilInstituto de Biodiversidades e FlorestasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instname:Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instacron:UFOPACNPQ::CIÊNCIAS AGRÁRIASGESTÃO DO CONHECIMENTO E INOVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELFarinha de mandioca amarelaAvaliação do ciclo de vidaImpacto ambientalSantarém/PAParanavaí/PRAvaliação do ciclo de vida da farinha de mandioca amarela: Santarém/PA e Paranavaí/PRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporORIGINALTese_AvaliacaoDoCiclo.pdfTese_AvaliacaoDoCiclo.pdfapplication/pdf4413200https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/60/1/Tese_AvaliacaoDoCiclo.pdf34ee1068d09c2c706232ba9d21f6500aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/60/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/60/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53123456789/602021-01-12 17:08:34.669oai:repositorio.ufopa.edu.br:123456789/60Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufopa.edu.br/oai/requestopendoar:2024-06-12T15:04:38.674931Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)false |
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