O docente masculino de educação infantil na Amazônia: como se percebe e é percebido no espaço escolar de Oriximiná/PA
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/409 |
Resumo: | A presente dissertação teve como objetivo analisar como o docente masculino de Educação Infantil se percebe e é percebido no espaço escolar no contexto da Amazônia paraense. Como objetivos específicos pretende-se traçar o perfil destes docentes com base nas suas trajetórias profissionais; identificar as condições objetivas de permanência como docentes de crianças pequenas; compreender seu processo de imersão nos contextos de trabalho a partir de si mesmo e da comunidade escolar e, verificar a existência de uma prática pedagógica particularizada em função do ser docente masculino, bem como seus possíveis desdobramentos nessa realidade. O referencial teórico baseia-se em Vigotski e estudiosos que abordam os temas em questão, tais como Sayão (2005), Sousa (2011) e Moreno (2017). A pesquisa é de abordagem qualitativa, do tipo estudo de casos múltiplos, tendo como sujeitos principais os três docentes que estão atuando na pré-escola com crianças de 04 anos em instituições públicas da zona urbana do município de Oriximiná/PA. A construção de dados deu-se pela técnica da entrevista semiestruturada, gravada em áudio, aplicada com os docentes investigados e com representantes dos demais segmentos da comunidade escolar. As entrevistas com as crianças foram diferenciadas e realizadas coletivamente. Para a análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo baseada nos estudos de Bardin (2006). Em relação a auto percepção dos docentes masculinos pesquisados, os resultados evidenciam que todos eles percebem obstáculos no processo de imersão nas instituições, sendo recebidos nas primeiras escolas de Educação Infantil com olhares duvidosos, vivenciando situações de preconceito dentro do contexto escolar. Também enfrentaram desafios, sendo o principal deles o acompanhamento das crianças ao banheiro, atitude compreendida como inadequada até mesmo por eles e evitada por todos na escola. Além disso, o desenvolvimento de atividades que envolvem ações socialmente associadas ao feminino, como dançar, cantar e pular, também são alvo de questionamentos. Fatores como seriedade, respeito e “domínio de classe” foram apontados pelos professores como características próprias de um docente masculino para atuar em turmas de Educação Infantil, induzindo a uma visão conservadora de que o homem é mais impositivo, severo e dominador. No que se refere à percepção da comunidade escolar, a maioria dos sujeitos adultos entrevistados vê como natural a presença masculina na docência na escola da infância. Na categoria das professoras foi onde se percebeu a maior divergência de opiniões quanto a presença masculina na escola, com destaque para a afirmação de que as mulheres têm mais habilidades para atuar nas salas de atividades com crianças pequenas e que os colegas homens não têm aquele “jeitinho” que estas turmas necessitam para um trabalho de qualidade. Quanto a percepção dos familiares das crianças, todos afirmaram ver com naturalidade um homem ocupando a função de docente de seus filhos e filhas e que apesar do receio inicial, em função dos inúmeros casos de abusos contra menores divulgados pela mídia, após acompanharem o trabalho destes profissionais foram se tranquilizando. Entre as crianças, ficou evidente que o mais importante não é o sexo do professor, mas sua capacidade de interagir e desenvolver atividades que tornem as experiências de aprendizagem significativas. Foi nessa categoria onde se percebeu a maior aceitação dos docentes masculinos, o que leva a crer que as crianças ainda não estão carregadas com as marcas históricas construídas socialmente de que homens não devem ser professores na Educação Infantil. A partir dos resultados apresentados, acredita-se que a temática discutida neste estudo deve ser trabalhada transversalmente nos cursos de formação inicial e continuada, especialmente na licenciatura em pedagogia, uma vez que a discussão desses elementos influi diretamente no exercício profissional dos/as professores/as. |
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COSTA, Sinara Almeida daBRASILEIRO, Tania Suely AzevedoCOUTINHO, Rivanildo Monteiro2021-03-01T12:47:15Z2021-03-01T12:47:15Z2019-03-29COUTINHO, Rivanildo Monteiro. O docente masculino de educação infantil na Amazônia: como se percebe e é percebido no espaço escolar de Oriximiná/PA. Orientadora: Sinara Almeida da Costa. 2019. 181 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Educação) – Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/409. Acesso em:.https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/409A presente dissertação teve como objetivo analisar como o docente masculino de Educação Infantil se percebe e é percebido no espaço escolar no contexto da Amazônia paraense. Como objetivos específicos pretende-se traçar o perfil destes docentes com base nas suas trajetórias profissionais; identificar as condições objetivas de permanência como docentes de crianças pequenas; compreender seu processo de imersão nos contextos de trabalho a partir de si mesmo e da comunidade escolar e, verificar a existência de uma prática pedagógica particularizada em função do ser docente masculino, bem como seus possíveis desdobramentos nessa realidade. O referencial teórico baseia-se em Vigotski e estudiosos que abordam os temas em questão, tais como Sayão (2005), Sousa (2011) e Moreno (2017). A pesquisa é de abordagem qualitativa, do tipo estudo de casos múltiplos, tendo como sujeitos principais os três docentes que estão atuando na pré-escola com crianças de 04 anos em instituições públicas da zona urbana do município de Oriximiná/PA. A construção de dados deu-se pela técnica da entrevista semiestruturada, gravada em áudio, aplicada com os docentes investigados e com representantes dos demais segmentos da comunidade escolar. As entrevistas com as crianças foram diferenciadas e realizadas coletivamente. Para a análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo baseada nos estudos de Bardin (2006). Em relação a auto percepção dos docentes masculinos pesquisados, os resultados evidenciam que todos eles percebem obstáculos no processo de imersão nas instituições, sendo recebidos nas primeiras escolas de Educação Infantil com olhares duvidosos, vivenciando situações de preconceito dentro do contexto escolar. Também enfrentaram desafios, sendo o principal deles o acompanhamento das crianças ao banheiro, atitude compreendida como inadequada até mesmo por eles e evitada por todos na escola. Além disso, o desenvolvimento de atividades que envolvem ações socialmente associadas ao feminino, como dançar, cantar e pular, também são alvo de questionamentos. Fatores como seriedade, respeito e “domínio de classe” foram apontados pelos professores como características próprias de um docente masculino para atuar em turmas de Educação Infantil, induzindo a uma visão conservadora de que o homem é mais impositivo, severo e dominador. No que se refere à percepção da comunidade escolar, a maioria dos sujeitos adultos entrevistados vê como natural a presença masculina na docência na escola da infância. Na categoria das professoras foi onde se percebeu a maior divergência de opiniões quanto a presença masculina na escola, com destaque para a afirmação de que as mulheres têm mais habilidades para atuar nas salas de atividades com crianças pequenas e que os colegas homens não têm aquele “jeitinho” que estas turmas necessitam para um trabalho de qualidade. Quanto a percepção dos familiares das crianças, todos afirmaram ver com naturalidade um homem ocupando a função de docente de seus filhos e filhas e que apesar do receio inicial, em função dos inúmeros casos de abusos contra menores divulgados pela mídia, após acompanharem o trabalho destes profissionais foram se tranquilizando. Entre as crianças, ficou evidente que o mais importante não é o sexo do professor, mas sua capacidade de interagir e desenvolver atividades que tornem as experiências de aprendizagem significativas. Foi nessa categoria onde se percebeu a maior aceitação dos docentes masculinos, o que leva a crer que as crianças ainda não estão carregadas com as marcas históricas construídas socialmente de que homens não devem ser professores na Educação Infantil. A partir dos resultados apresentados, acredita-se que a temática discutida neste estudo deve ser trabalhada transversalmente nos cursos de formação inicial e continuada, especialmente na licenciatura em pedagogia, uma vez que a discussão desses elementos influi diretamente no exercício profissional dos/as professores/as.The present dissertation had as objective to analyze how the masculine teacher of Infantile Education is perceived and is perceived in the school space in the context of the Amazon paraense. Specific objectives are to outline the profile of these teachers based on their professional trajectories; identify the objective conditions of permanence as teachers of Young children; to understand their process of immersion in the work contexts from themselves and from the school community, and to verify the existence of a pedagogical practice particularized as a function of male teachers, as well as their possible consequences in this reality. The theoretical reference is based on Vygotsky and scholars who approach the subjects in question, such as Sayão (2005), Sousa (2011) and Moreno (2017). The research is of a qualitative approach, of the multiple case study type. The main subjects are the three teachers who are working in the preschool with children of 04 years in public institutions of the urban area of the municipality of Oriximiná / PA. The construction of data was based on the semi-structured interview technique, recorded in audio, applied with the investigated teachers and with representatives of the other segments of the school community. Interviews with children were differentiated and performed collectively. For the analysis of the data was used the technique of content analysis based on the studies of Bardin (2006). Regarding the self-perception of the male teachers studied, the results show that all of them perceive obstacles in the process of immersion in the institutions, being received in the first schools of Children's Education with dubious looks, experiencing situations of prejudice within the school context. They also faced challenges, the main one being the children's accompaniment to the bathroom, an atitude understood as inadequate even by them and avoided by everyone in school. In addition, the development of activities involving socially associated actions, such as dancing, singing and jumping, are also the subject of questioning. Factors such as seriousness, respect and "class dominance" were pointed out by the teachers as characteristics of a male teacher to act in classes of Early Childhood Education, inducing a conservative view that man is more imposing, severe and domineering. As far as the perception of the school community is concerned, the majority of adult subjects interviewed see the masculine presence in teaching in the childhood school as natural. In the category of teachers, the greatest divergence of opinions was observed regarding the presence of men in school, especially the assertion that women have more abilities to work in the rooms with small children and that male colleagues do not have that " way "that these classes need for quality work. Regarding the perception of the children's relatives, they all stated that they naturally saw a man occupying the role of teacher of their sons and daughters and that despite the initial fear, due to the innumerable cases of abuse of minors divulged by the media, after accompanying the work of these children were reassuring. Among children, it became clear that the most important thing is not the teacher's sex, but their ability to interact and develop activities that make learning experiences meaningful. It was in this category that the greater acceptance of male teachers was perceived, which leads one to believe that children are not yet loaded with the socially constructed historical marks that men should not be teachers in Early Childhood Education. From the results presented, it is believed that the topic discussed in this study should be worked transversally in the courses of initial and continuing training, especially in the degree in pedagogy, since the discussion of these elements directly influences the professional practice of teachers / at.FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do ParáUniversidade Federal do Oeste do ParáPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUfopaBrasilInstituto de Ciências da Educaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessPRÁTICAS EDUCATIVAS, LINGUAGENS E TECNOLOGIASEDUCAÇÃOEducação InfantilDocênciaAmazôniaO docente masculino de educação infantil na Amazônia: como se percebe e é percebido no espaço escolar de Oriximiná/PAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instname:Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instacron:UFOPAORIGINALDissertação_docentemasculinoeducação.pdfDissertação_docentemasculinoeducação.pdfapplication/pdf3376767https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/409/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_docentemasculinoeduca%c3%a7%c3%a3o.pdf91f2f7660f437bdfa006250eddd9658eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/409/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/409/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53123456789/4092021-03-01 09:47:54.467oai:repositorio.ufopa.edu.br:123456789/409Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufopa.edu.br/oai/requestopendoar:2024-06-12T15:04:38.894414Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)false |
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