Mas, pode docente masculino na educação infantil?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bercovyte, Martim
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15936
Resumo: O presente trabalho monográfico, produzido como um dos requisitos para a conclusão do curso de licenciatura em Pedagogia, busca refletir sobre a atuação profissional de educadores homens no âmbito da educação infantil. Como sujeito histórico inserido e atuante nessa ambiência de formação, na pesquisa bibliográfica e no campo empírico, busquei compreender os caminhos e as motivações possíveis que levaram os homens a optarem pela docência nesse segmento e modalidade da educação básica. A pesquisa bibliográfica apontou para a necessidade de tematizar o processo histórico de constituição da profissão de professor e a denominada feminização do magistério no Brasil, fenômeno social evidenciado a partir do final do século XIX e ao longo do século XX. No diálogo entre passados presentes, considerando os últimos 10 anos, foi realizado um levantamento nas bases de dados oficiais do Ministério da Educação\INEP visando a mapear o incremento da presença masculina na educação infantil na contemporaneidade. Problemáticas como as concepções de masculinidade hegemônica, teorias cientificas e categorias baseadas no sistema sexo\gênero, fundamentadas em teóricos como Bourdieu, Badinter e Connell foram importantes para a constituição do estudo. A pesquisa empírica foi realizada a partir da escuta e produção das narrativas de professores homens, por meio de entrevistas semiestruturadas, nas quais o escopo principal foi analisar a trajetória e as representações desses sujeitos a respeito de seus processos de formação, ingresso na docência e suas percepções sobre as questões de gênero nas instituições de Educação Infantil em que atuam ou atuaram
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