“I am done” : violência sexual, testemunho e reparação em ‘Hysterical Girl’.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Karina Gomes
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Mendonça, Carlos Magno Camargos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
dARK ID: ark:/61566/00130000079gt
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15102
https://doi.org/10.12957/logos.2021.62594
Resumo: Realizamos uma leitura do do- cumentário em curta-metragem Hysterical Girl (Kate Novack, 2020) com o objetivo de investigar os modos pelos quais a desarticu- lação da linearidade temporal e do diacronismo no audiovisual, por meio da linguagem, pode provocar fissuras em narrativas patriarcais, promover certo tipo de denúncia e ao mesmo tempo reparação de violências. Partimos de uma pers- pectiva feminista do audiovisual e do arquivo, que demanda pro- cessos de re-visão em busca de um novo olhar crítico, e nos de- bruçamos sobre duas estratégias cinemáticas empregadas no filme, a montagem e o off. Concluímos que o jogo da montagem, privile- giando o arquivo, o repertório e os discursos, cria um espaço teste- munhal para a verdade de Dora, usurpada por Freud, e a restitui simbolicamente.
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