Atitudes e motivações em relação ao consumo de alimentos orgânicos em Belo Horizonte – MG.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4898 http://dx.doi.org/10.1590/S1981-67232012005000034 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi caracterizar o mercado consumidor de alimentos orgânicos em Belo Horizonte-MG, incluindo o perfil socioeconômico e o comportamento dos consumidores, sua percepção e seu conhecimento sobre alimentos orgânicos, além das principais motivações e limitações em relação ao consumo desses produtos. Uma pesquisa descritiva direta e estruturada (survey) foi realizada com 400 consumidores de alimentos orgânicos, por meio da aplicação de questionários semiestruturados. A maioria dos consumidores era do gênero feminino (76,0%), com idade superior a 30 anos (90,3%), em união estável (81,3%), graduados (81,5%) e com renda familiar elevada (acima de 12 S.M./mês) (78,7%). A maioria definiu alimento orgânico como um alimento isento de resíduos de agrotóxicos (69,7%). Alimentos orgânicos foram mencionados conter maiores níveis de nutrientes do que os convencionais (82,0%), além de serem isentos de organismos geneticamente modificados (75,0%) e produtos químicos sintéticos (86,0%). A maioria mostrou preocupação em manter hábitos de vida saudáveis, sendo que 80,5% exercitavam-se regularmente e 49,2% já haviam feito alguma dieta ou recebido orientações nutricionais. Todos acreditavam nos benefícios à saúde advindos do consumo dos produtos orgânicos e quase a totalidade (98,8%) já havia percebido melhorias na saúde em decorrência desse consumo. Somente 16,3% consumiam outros alimentos orgânicos além de frutas e hortaliças. A preocupação com a saúde, assim como o maior conteúdo de nutrientes e o sabor mais pronunciado do que os alimentos convencionais, foram as maiores motivações para o consumo de frutas e hortaliças orgânicas. Grande parte dos consumidores apresentou conhecimento superficial sobre a temática, o que evidenciou a necessidade de maiores esclarecimentos sobre o assunto. Uma demanda reprimida por tais produtos pôde ser observada, pois, apesar do grande interesse por alimentos orgânicos, fatores como preço elevado e baixa qualidade limitaram o consumo destes produtos em Belo Horizonte. |
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Atitudes e motivações em relação ao consumo de alimentos orgânicos em Belo Horizonte – MG.Attitudes and motivations towards organic foods consumption in Belo Horizonte, MG.Alimento orgânicoComportamentoFrutasVegetablesPerceptionO objetivo deste estudo foi caracterizar o mercado consumidor de alimentos orgânicos em Belo Horizonte-MG, incluindo o perfil socioeconômico e o comportamento dos consumidores, sua percepção e seu conhecimento sobre alimentos orgânicos, além das principais motivações e limitações em relação ao consumo desses produtos. Uma pesquisa descritiva direta e estruturada (survey) foi realizada com 400 consumidores de alimentos orgânicos, por meio da aplicação de questionários semiestruturados. A maioria dos consumidores era do gênero feminino (76,0%), com idade superior a 30 anos (90,3%), em união estável (81,3%), graduados (81,5%) e com renda familiar elevada (acima de 12 S.M./mês) (78,7%). A maioria definiu alimento orgânico como um alimento isento de resíduos de agrotóxicos (69,7%). Alimentos orgânicos foram mencionados conter maiores níveis de nutrientes do que os convencionais (82,0%), além de serem isentos de organismos geneticamente modificados (75,0%) e produtos químicos sintéticos (86,0%). A maioria mostrou preocupação em manter hábitos de vida saudáveis, sendo que 80,5% exercitavam-se regularmente e 49,2% já haviam feito alguma dieta ou recebido orientações nutricionais. Todos acreditavam nos benefícios à saúde advindos do consumo dos produtos orgânicos e quase a totalidade (98,8%) já havia percebido melhorias na saúde em decorrência desse consumo. Somente 16,3% consumiam outros alimentos orgânicos além de frutas e hortaliças. A preocupação com a saúde, assim como o maior conteúdo de nutrientes e o sabor mais pronunciado do que os alimentos convencionais, foram as maiores motivações para o consumo de frutas e hortaliças orgânicas. Grande parte dos consumidores apresentou conhecimento superficial sobre a temática, o que evidenciou a necessidade de maiores esclarecimentos sobre o assunto. Uma demanda reprimida por tais produtos pôde ser observada, pois, apesar do grande interesse por alimentos orgânicos, fatores como preço elevado e baixa qualidade limitaram o consumo destes produtos em Belo Horizonte.The aim of this study was to characterize the consumer market of organic foods in Belo Horizonte, M.G., including the socioeconomic profile and consumer’s behavior, their perception and knowledge regarding organic food, and also the main motivations and limitations towards the consumption of these products. A direct descriptive and structured research (survey) was carried out with 400 consumers, by using semi-structured questionnaires. Most consumers were female (76.0%), aged over 30 years (90.3%), in a stable relationship (81.3%), degree holders (81.5%), with high household income (over 12 M.S./month) (78.7%). The majority defined organic food as foods without pesticide residues (69.7%). Organic foods were mentioned to contain higher levels of nutrients than conventional foods (82.0%), no genetically modified organisms (75.0%) and no synthetic chemical products (86.0%). The majority was worried about healthy life habits, since 80.5% regularly exercised and 49.2% had already gone on a diet or followed nutritional orientation. All believed in health benefits from consumption of these foods and almost all (98.8%) had already noticed health improvements derived from consumption. Only 16.3% consumed organic food other than fruits and vegetables. Heath concern as well as the higher content of nutrients and more pronounced taste than conventional food were the major motivations for consumption of organic fruit and vegetables. A great part of consumers showed superficial knowledge regarding the issue, evidencing the need for better elucidation about the subject. A repressed demand for these products was observed, since, despite of high interest in organic foods, the high price and low quality limited the consumption of these products in Belo Horizonte.2015-04-01T17:27:08Z2015-04-01T17:27:08Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfANDRADE, L. M. S.; BERTOLDI, M. C. Atitudes e motivações em relação ao consumo de alimentos orgânicos em Belo Horizonte – MG. Brazilian Journal of Food Technology, v. IV SSA, p. 31-40, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1981-67232012000500006&script=sci_arttext>. Acesso em: 08 nov. 2014.1981-6723http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4898http://dx.doi.org/10.1590/S1981-67232012005000034O periódico Brazilian Journal of Food Technology (BJFT) permite que o Repositório Institucional da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) deposite uma cópia eletrônica dos artigos publicados por esse periódico em que ao menos um dos autores faça parte da comunidade cientifica da UFOP. Fonte: Licença concedida mediante preenchimento de formulário em 27 jan. 2015.info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade, Luísa Mol SennaBertoldi, Michele Corrêaporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2019-07-03T17:34:08Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/4898Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-07-03T17:34:08Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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O objetivo deste estudo foi caracterizar o mercado consumidor de alimentos orgânicos em Belo Horizonte-MG, incluindo o perfil socioeconômico e o comportamento dos consumidores, sua percepção e seu conhecimento sobre alimentos orgânicos, além das principais motivações e limitações em relação ao consumo desses produtos. Uma pesquisa descritiva direta e estruturada (survey) foi realizada com 400 consumidores de alimentos orgânicos, por meio da aplicação de questionários semiestruturados. A maioria dos consumidores era do gênero feminino (76,0%), com idade superior a 30 anos (90,3%), em união estável (81,3%), graduados (81,5%) e com renda familiar elevada (acima de 12 S.M./mês) (78,7%). A maioria definiu alimento orgânico como um alimento isento de resíduos de agrotóxicos (69,7%). Alimentos orgânicos foram mencionados conter maiores níveis de nutrientes do que os convencionais (82,0%), além de serem isentos de organismos geneticamente modificados (75,0%) e produtos químicos sintéticos (86,0%). A maioria mostrou preocupação em manter hábitos de vida saudáveis, sendo que 80,5% exercitavam-se regularmente e 49,2% já haviam feito alguma dieta ou recebido orientações nutricionais. Todos acreditavam nos benefícios à saúde advindos do consumo dos produtos orgânicos e quase a totalidade (98,8%) já havia percebido melhorias na saúde em decorrência desse consumo. Somente 16,3% consumiam outros alimentos orgânicos além de frutas e hortaliças. A preocupação com a saúde, assim como o maior conteúdo de nutrientes e o sabor mais pronunciado do que os alimentos convencionais, foram as maiores motivações para o consumo de frutas e hortaliças orgânicas. Grande parte dos consumidores apresentou conhecimento superficial sobre a temática, o que evidenciou a necessidade de maiores esclarecimentos sobre o assunto. Uma demanda reprimida por tais produtos pôde ser observada, pois, apesar do grande interesse por alimentos orgânicos, fatores como preço elevado e baixa qualidade limitaram o consumo destes produtos em Belo Horizonte. |
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