Comunicação da ciência e mobilização ou “quanto vale a água”?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6813 https://doi.org/10.20287/ec.n21.a16 |
Resumo: | Como movimentos ambientalistas atuam para mobilizar a opinião pública em defesa de suas causas, utilizando-se da comunicação da ciência? Como transformam informação e conhecimento científico em recursos para pressionar as decisões políticas que visem a preservação do meio ambiente e melhoria da vida dos cidadãos? Este artigo discute esses termos e essa forma de mobilização, a partir da experiência do Movimento Pela Preservação da Serra do Gandarela (MPSG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), capital de Minas Gerais, Brasil, zona historicamente explorada pela mineração de ferro e onde se concentram diversos conflitos ambientais gerados por essa atividade. Ao difundir o conhecimento científico para públicos não-especialistas sobre a importância da Serra do Gandarela e suas nascentes para a RMBH, uma vez que a área é alvo de interesse da segunda maior mineradora do mundo, o MPSG apresenta novos campos problemáticos, de redefinição dos contornos de objetos e seu sentido econômico, social, político, ambiental e simbólico. Procuramos observar os modos de mobilização e comunicação da ciência pelo MPSG a partir de três elementos que se configuram centrais em suas narrativas: 1) a ênfase na defesa do potencial hídrico da Serra do Gandarela, ameaçada pela mineração; 2) o uso de pesquisas científicas para certificar essa defesa; 3) a escassez de água no presente como resultante da má-gestão desse recurso, no passado, no Brasil. |
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