Evolução estrutural, geometria e deformação na área da falha de baixa grande bacia Potiguar emersa - Brasil/ RN.
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3273 |
Resumo: | Este estudo, comprendendo a porção S-SW do Rift Potiguar, visou abordar os aspectos estruturais e evolutivos das seqüências sedimentares que compõem a Formação Pendência, os processos tectônicos e a geometria da Falha de Baixa Grande. Para a realização do trabalho foram confeccionados mapas estruturais e de isópacas a partir da interpretação de seções sísmicas. A Falha de Baixa Grande delimita a borda S-SW do Rift Potiguar na região estudada. Tem sua origem no Cretáceo Inferior, com a deposição de sedimentos continentais de idade Neocomiana da Formação Pendência. As principais fases de atividade da Falha de Baixa Grande correspondem ao período de deposição da Seqüência 1, base da Seqüência 2 e porção superior da Seqüência 4 da formação Pendência. Durante a deposição da Seqüência 3 e base da Seqüência 4 houve uma atenuação das atividades tectônicas na falha, prevalecendo uma subsidência uniforme do substrato. A última fase tectônica identificada no Sistema de Falhas de Baixa Grande foi um evento de caráter direcional que gerou estruturas reversas locais. A geometria observada nos estratos deformados é reflexo da própria geometria do plano da falha. A geometria em rampa-patamar do plano da Falha de Baixa Grande em algumas regiões tem intrínseca relação com a formação de uma dobra distensiva nos estratos deformados do bloco baixo. Modelagens física, realizada por Aires (1992), e numérica corroboram a formação de dobras distensivas associadas à deformação causada por este tipo de geometria do plano de falha. O conhecimento da geometria dos estratos deformados possibilitou a reconstituição do plano de falha a partir da utilização de modelos geométricos que relacionam estes elementos. A reconstituição do plano da falha a partir dos estratos deformados evidencia a complexidade dos processos deformacionais relacionados a falhas distensivas com planos curvos. A distensão total na Falha de Baixa Grande na região de Juazeiro foi obtida a partir de modelagem numérica, sendo seu valor estimado em 5% para o período de tempo entre a deposição da Seqüência 2 e a base da Seqüência 4. |
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Evolução estrutural, geometria e deformação na área da falha de baixa grande bacia Potiguar emersa - Brasil/ RN.Evolução estrutural - geologiaGeometria - geologiaBacia Potiguar - processos tectônicosFalha de Baixa GrandeFormação pendênciaEste estudo, comprendendo a porção S-SW do Rift Potiguar, visou abordar os aspectos estruturais e evolutivos das seqüências sedimentares que compõem a Formação Pendência, os processos tectônicos e a geometria da Falha de Baixa Grande. Para a realização do trabalho foram confeccionados mapas estruturais e de isópacas a partir da interpretação de seções sísmicas. A Falha de Baixa Grande delimita a borda S-SW do Rift Potiguar na região estudada. Tem sua origem no Cretáceo Inferior, com a deposição de sedimentos continentais de idade Neocomiana da Formação Pendência. As principais fases de atividade da Falha de Baixa Grande correspondem ao período de deposição da Seqüência 1, base da Seqüência 2 e porção superior da Seqüência 4 da formação Pendência. Durante a deposição da Seqüência 3 e base da Seqüência 4 houve uma atenuação das atividades tectônicas na falha, prevalecendo uma subsidência uniforme do substrato. A última fase tectônica identificada no Sistema de Falhas de Baixa Grande foi um evento de caráter direcional que gerou estruturas reversas locais. A geometria observada nos estratos deformados é reflexo da própria geometria do plano da falha. A geometria em rampa-patamar do plano da Falha de Baixa Grande em algumas regiões tem intrínseca relação com a formação de uma dobra distensiva nos estratos deformados do bloco baixo. Modelagens física, realizada por Aires (1992), e numérica corroboram a formação de dobras distensivas associadas à deformação causada por este tipo de geometria do plano de falha. O conhecimento da geometria dos estratos deformados possibilitou a reconstituição do plano de falha a partir da utilização de modelos geométricos que relacionam estes elementos. A reconstituição do plano da falha a partir dos estratos deformados evidencia a complexidade dos processos deformacionais relacionados a falhas distensivas com planos curvos. A distensão total na Falha de Baixa Grande na região de Juazeiro foi obtida a partir de modelagem numérica, sendo seu valor estimado em 5% para o período de tempo entre a deposição da Seqüência 2 e a base da Seqüência 4.This study covers the S-SW portion of the Potiguar Rift and aims at the structural and evolutionay aspects of the sedimentary sequences that constitute the Pendência Formation as well as geometry and tectonic processes related to the Baixa Grande Fault. Structural and isopach maps have been made from seismic section interpretation. The Baixa Grande Fault corresponds to the Potiguar Rift edge. which originated in the Cretaceous from deposits of Neocomian continental sediment from the Pendência Formation. The main activity phases of the Baixa Grande Fault correspond to the deposit period of Sequence 1, lower portion of Sequence 2 and upper portion of Sequence 4 of the Pendência Formation. There has been reduction in the tectonic activity of the fault during deposit of Sequence 3 and lower portion of Sequence 4 and uniform subsidence of the substratum has prevailed. The last tectonic phase identified in the Baixa Grande fault system was a directional event that generated locally reverse structures. The geometry observed in the deformed strata is a reflection of the fault plan. The ramp-flat geometry of the Baixa Grande fault plan in some regions causes an extensional fold in the deformed strata of the hanging wall. Numerical and physical modellings confirm the formation of extensional folds related to deformation caused by ramp-flat geometry of the fault plan. It is possible to reconstitute a fault plan from the geometry of the deformed strata. The deformation related to listric faults is complex and involves different deformation processes. The total extension at the Baixa Grande Fault in the region of Juazeiro has been obtained from numerical modelling and estimated at 5% for the time period between the deposit of Sequence 2 and lower portion of Sequence 4.Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.2013-10-01T13:03:22Z2013-10-01T13:03:22Z1996info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMENEZES, P. E. de L. Evolução estrutural, geometria e deformação na área da falha de baixa grande bacia Potiguar emersa - Brasil/ RN. 1996. 152 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 1996.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3273Menezes, Paulo Eduardo de Lemosporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-04-25T11:41:18Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/3273Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-25T11:41:18Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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Este estudo, comprendendo a porção S-SW do Rift Potiguar, visou abordar os aspectos estruturais e evolutivos das seqüências sedimentares que compõem a Formação Pendência, os processos tectônicos e a geometria da Falha de Baixa Grande. Para a realização do trabalho foram confeccionados mapas estruturais e de isópacas a partir da interpretação de seções sísmicas. A Falha de Baixa Grande delimita a borda S-SW do Rift Potiguar na região estudada. Tem sua origem no Cretáceo Inferior, com a deposição de sedimentos continentais de idade Neocomiana da Formação Pendência. As principais fases de atividade da Falha de Baixa Grande correspondem ao período de deposição da Seqüência 1, base da Seqüência 2 e porção superior da Seqüência 4 da formação Pendência. Durante a deposição da Seqüência 3 e base da Seqüência 4 houve uma atenuação das atividades tectônicas na falha, prevalecendo uma subsidência uniforme do substrato. A última fase tectônica identificada no Sistema de Falhas de Baixa Grande foi um evento de caráter direcional que gerou estruturas reversas locais. A geometria observada nos estratos deformados é reflexo da própria geometria do plano da falha. A geometria em rampa-patamar do plano da Falha de Baixa Grande em algumas regiões tem intrínseca relação com a formação de uma dobra distensiva nos estratos deformados do bloco baixo. Modelagens física, realizada por Aires (1992), e numérica corroboram a formação de dobras distensivas associadas à deformação causada por este tipo de geometria do plano de falha. O conhecimento da geometria dos estratos deformados possibilitou a reconstituição do plano de falha a partir da utilização de modelos geométricos que relacionam estes elementos. A reconstituição do plano da falha a partir dos estratos deformados evidencia a complexidade dos processos deformacionais relacionados a falhas distensivas com planos curvos. A distensão total na Falha de Baixa Grande na região de Juazeiro foi obtida a partir de modelagem numérica, sendo seu valor estimado em 5% para o período de tempo entre a deposição da Seqüência 2 e a base da Seqüência 4. |
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