Estudo biomonitorado para avaliação das atividades antiinflamatória e analgésica da folhas da espécie Protium spruceanum (Benth) Engler. (Burseraceae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Ivanildes Vasconcelos
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2155
Resumo: Nesta dissertação foi realizado o estudo biomonitorado das atividades analgésica e antiinflamatória in vivo e da propriedade antioxidante in vitro do extrato etanólico bruto (EEB) das folhas de Protium spruceanum (Benth.) Engler. Foram utilizados ensaios de detecção das principais classes de metabólitos secundários presentes no EEB e técnicas cromatográficas para isolamento de constituintes majoritários das frações mais ativas. Os teores de FT e de FVT foram determinados por métodos espectrométricos. As atividades farmacológicas in vivo foram avaliadas pelo método de edema de pata induzido por carragenina para determinar a atividade antiinflamatória e métodos de contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente e formalina para determinação da atividade antinociceptiva. A toxicidade aguda foi determinada a fim de avaliar os efeitos tóxicos do EEB. Observou-se a presença de compostos fenólicos, taninos, flavonóides, saponinas, triterpenos, esteróides, xantonas e cumarinas. O constituinte majoritário encontrado na fração FHEX foi a mistura de α e β-amirinas. Nas frações FDCM e FMEOHF foram isolados três flavonóides, ainda em fase de identificação. Na determinação da propriedade antioxidante foram observados resultados significativos para EEB e frações FMEOH-1, FDCM e PDCM comparadas ao padrão de ácido gálico, onde FDCM apresentou melhor resultado. O EEB apresentou aproximadamente 18 % de compostos fenólicos e a fração FDCM apresentou maior teor de FVT. Na avaliação da atividade antiinflamatória foi possível observar atividade significativa para FHEX e FMEOH-1. Após o fracionamento de FMEOH-1, as frações FMEOH-F e FDCM apresentaram atividade significativa. Observouse também significativa atividade antinociceptiva para as frações FHEX e FMEOH-1 frente ao método de contorções abdominais. Pelo método de placa quente, o EEB, na maior dose administrada, foi capaz de aumentar o TL inicial após 60 minutos da administração, e após a partição, apenas a FHEX apresentou atividade antinociceptiva significativa. No modelo de formalina, o EEB e a FHEX apresentaram atividade antinociceptiva apenas na Fase II. As atividades analgésica central e periférica, e antiinflamatória da FHEX podem ser atribuídas a presença da mistura dos triterpenos α e β-amirina, principal constituinte desta fração. A atividade antiinflamatória das frações FMEOH-1, FMEOH-F e FDCM pode ser atribuída ao considerável teor de compostos fenólicos, principalmente flavonóides, nestas frações. Não foi possível estabelecer a DL50 em camundongos para a administração do EEB até a dose de 6 g/kg.
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spelling Rodrigues, Ivanildes VasconcelosSouza, Gustavo Henrique Bianco de2013-02-14T13:52:05Z2013-02-14T13:52:05Z2010RODRIGUES, I. V. Estudo biomonitorado para avaliação das atividades antiinflamatória e analgésica da folhas da espécie Protium spruceanum (Benth) Engler. (Burseraceae). 2010. 145 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2155Nesta dissertação foi realizado o estudo biomonitorado das atividades analgésica e antiinflamatória in vivo e da propriedade antioxidante in vitro do extrato etanólico bruto (EEB) das folhas de Protium spruceanum (Benth.) Engler. Foram utilizados ensaios de detecção das principais classes de metabólitos secundários presentes no EEB e técnicas cromatográficas para isolamento de constituintes majoritários das frações mais ativas. Os teores de FT e de FVT foram determinados por métodos espectrométricos. As atividades farmacológicas in vivo foram avaliadas pelo método de edema de pata induzido por carragenina para determinar a atividade antiinflamatória e métodos de contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente e formalina para determinação da atividade antinociceptiva. A toxicidade aguda foi determinada a fim de avaliar os efeitos tóxicos do EEB. Observou-se a presença de compostos fenólicos, taninos, flavonóides, saponinas, triterpenos, esteróides, xantonas e cumarinas. O constituinte majoritário encontrado na fração FHEX foi a mistura de α e β-amirinas. Nas frações FDCM e FMEOHF foram isolados três flavonóides, ainda em fase de identificação. Na determinação da propriedade antioxidante foram observados resultados significativos para EEB e frações FMEOH-1, FDCM e PDCM comparadas ao padrão de ácido gálico, onde FDCM apresentou melhor resultado. O EEB apresentou aproximadamente 18 % de compostos fenólicos e a fração FDCM apresentou maior teor de FVT. Na avaliação da atividade antiinflamatória foi possível observar atividade significativa para FHEX e FMEOH-1. Após o fracionamento de FMEOH-1, as frações FMEOH-F e FDCM apresentaram atividade significativa. Observouse também significativa atividade antinociceptiva para as frações FHEX e FMEOH-1 frente ao método de contorções abdominais. Pelo método de placa quente, o EEB, na maior dose administrada, foi capaz de aumentar o TL inicial após 60 minutos da administração, e após a partição, apenas a FHEX apresentou atividade antinociceptiva significativa. No modelo de formalina, o EEB e a FHEX apresentaram atividade antinociceptiva apenas na Fase II. As atividades analgésica central e periférica, e antiinflamatória da FHEX podem ser atribuídas a presença da mistura dos triterpenos α e β-amirina, principal constituinte desta fração. A atividade antiinflamatória das frações FMEOH-1, FMEOH-F e FDCM pode ser atribuída ao considerável teor de compostos fenólicos, principalmente flavonóides, nestas frações. Não foi possível estabelecer a DL50 em camundongos para a administração do EEB até a dose de 6 g/kg.The aim of this work was to perform the bioactivity study of analgesic and antiinflammatory activities in vivo and antioxidant property in vitro of crude ethanolic extract (EEB) from Protium spruceanum leaves. Were used for phytochemical screening tests to detect the main classes of secondary metabolites presents in the EEB and chromatographic techniques for isolation of the major constituents of the most active fractions. The content of FVT and FT were determined by spectroscopic methods. For evaluation of pharmacological activities in vivo was utilized paw edema induced by carrageenan method to determine the anti-inflammatory activity and methods of writhing induced by acetic acid, hot plate and formalin for determination of antinociceptive activity. The acute toxicity was determined to assess the toxic effects of EEB. The phytochemical screening revealed the presence of phenolic compounds, tannins, flavonoids, saponins, triterpenes, steroids, coumarins and xanthones. The major constituent found in FHEX fraction was a mixture of α and β-amyrin. In the fractions FDCM and FMEOH-F were isolated three flavonoids that are still being identified. Bether antioxidant properties were observed for EEB and the more polar fractions FMEOH-1, FDCM and PDCM compared to the standard gallic acid. FDCM showed the highest activity. The EEB showed approximately 18% of phenolics compounds and in FDCM was observed the highest level of FVT. FHEX and FMEOH-1 showed antiiflammatory activity and after fractionation, FMEOH-F and FDCM showed significant antiinflammatory activity. In the writhing test, both fractions, FHEX and FMEOH-1 presents significative activity. For the hot plate method the EEB, in the highest dose administered, has been able to increase the TL initial 60 minutes after the administration and after fractionation, only FHEX showed significative activity. For the formalin method, the EEB and FHEX showed antinociceptive activity only in Phase II. The central and peripheral analgesic and anti-inflammatory of FHEX can be attributed to the presence of α and β- amyrin, the main constituent of this fraction. The anti-inflammatory activity of FMEOH-1, FMEOH-F and FDCM fractions can be attributed to the considerable amounts of phenolic compounds, especially flavonoids, in these fractions. It was impossible to establish the DL50 in mice for EEB until the administration of the dose of 6 g / kg.Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.Anti-inflamatóriosAnalgésicosPlantas medicinaisFarmacologiaEstudo biomonitorado para avaliação das atividades antiinflamatória e analgésica da folhas da espécie Protium spruceanum (Benth) Engler. (Burseraceae).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2155/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_EstudoBiomonitoradoAvaliação.pdfDISSERTAÇÃO_EstudoBiomonitoradoAvaliação.pdfapplication/pdf6141540http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2155/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_EstudoBiomonitoradoAvalia%c3%a7%c3%a3o.pdf09371a6c2b4c45e34e90edb075ed6040MD51123456789/21552019-03-19 12:08:46.21oai:localhost:123456789/2155Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-03-19T16:08:46Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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