Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pucheta, Flávia Noelia
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3353
Resumo: Os meteoritos foram considerados durante muito tempo como meras curiosidades. De fato, foi só depois de Jean Baptiste Biot (1774 - 1862) estudar o meteorito da Águia, que caiu no norte da França em 1803, que a natureza extraterrestre dessas rochas foi claramente estabelecida (Gounelle 2006). Ainda assim, o local de origem dos meteoritos no Sistema Solar só pôde ser definitivamente identificado após a determinação da órbita do meteorito Pribram, que caiu em 7 de abril de 1959 na República Tcheca. Entretanto, nos últimos anos, o interesse no estudo dos meteoritos aumentou enormemente, isto aconteceu, basicamente, porque foi reconhecido que essas rochas são os objetos mais antigos que o homem já encontrou, guardando registros das várias etapas da formação do Sistema Solar. O Brasil possui 58 meteoritos devidamente catalogados pela Ciência Meteorítica, número bastante inferior comparados com países da Europa e os Estados Unidos. A coleção de meteoritos do exMuseu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães - MMPDG, situada em Belo Horizonte, possui dezessete meteoritos, dentre eles dez são brasileiros. O meteorito Bocaiúva, encontrado em Minas Gerais, pesando 64kg, foi achado em 1965, na cidade de Bocaiúva, a 400km da capital do estado, Belo Horizonte. Porém somente no final do ano de 2006 foi entregue ao MMPDG e hoje se encontra em exposição. Além da massa principal do meteorito Bocaiuva, também há outro fragmento catalogado como “meteorito Bocaiuva”, de aspecto totalmente metálico. Segundo a bibliografia existente do meteorito Bocaiuva ele possui regiões silicatadas de até 1cm de diâmetro, claramente observadas a olho nu. Ele é considerado um meteorito raro por conter uma significativa quantidade de silicatos em uma matriz metálica, composta basicamente por Fe e Ni. As diferenças macroscópicas observadas entre a massa principal do meteorito Bocaiuva e os fragmentos catalogados como tal, levam a duas hipóteses: ambos pertencem ao mesmo corpo parental com características distintas das relatadas na literatura ou o pequeno fragmento catalogado como Bocaiúva é na verdade pertencente a outro meteorito. Portanto foram realizados diversos estudos, abrangendo as microestruturas; a mineralogia (minerais opacos e transparentes) e a geoquímica de ambos os meteoritos. Foram utilizadas diversas técnicas de análise laboratorial como Microscopia Óptica e Eletrônica, Espectrometria de Absorção no Infravermelho, Catodoluminescência, Difração de Raios X, Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Acoplado - (ICP-OES) e Espectroscopia de Emissão Óptica com Plasma Induzido por Laser - LIBS De acordo com os resultados obtidos, os fragmentos catalogados como meteorito Bocaiuva, pertencem na verdade ao meteorito João Pinheiro, nunca catalogado pela Ciência. Além do mais, no meteorito Bocaiuva foram descobertas inclusões fluidas e fundidas nunca observadas por outros pesquisadores.
id UFOP_c290d09d4b8316f7c4890ab8d5572ef7
oai_identifier_str oai:localhost:123456789/3353
network_acronym_str UFOP
network_name_str Repositório Institucional da UFOP
repository_id_str 3233
spelling Pucheta, Flávia NoeliaGandini, Antônio Luciano2013-10-10T15:38:20Z2013-10-10T15:38:20Z2010PUCHETA, F. N. Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais. 2010. 146 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3353Os meteoritos foram considerados durante muito tempo como meras curiosidades. De fato, foi só depois de Jean Baptiste Biot (1774 - 1862) estudar o meteorito da Águia, que caiu no norte da França em 1803, que a natureza extraterrestre dessas rochas foi claramente estabelecida (Gounelle 2006). Ainda assim, o local de origem dos meteoritos no Sistema Solar só pôde ser definitivamente identificado após a determinação da órbita do meteorito Pribram, que caiu em 7 de abril de 1959 na República Tcheca. Entretanto, nos últimos anos, o interesse no estudo dos meteoritos aumentou enormemente, isto aconteceu, basicamente, porque foi reconhecido que essas rochas são os objetos mais antigos que o homem já encontrou, guardando registros das várias etapas da formação do Sistema Solar. O Brasil possui 58 meteoritos devidamente catalogados pela Ciência Meteorítica, número bastante inferior comparados com países da Europa e os Estados Unidos. A coleção de meteoritos do exMuseu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães - MMPDG, situada em Belo Horizonte, possui dezessete meteoritos, dentre eles dez são brasileiros. O meteorito Bocaiúva, encontrado em Minas Gerais, pesando 64kg, foi achado em 1965, na cidade de Bocaiúva, a 400km da capital do estado, Belo Horizonte. Porém somente no final do ano de 2006 foi entregue ao MMPDG e hoje se encontra em exposição. Além da massa principal do meteorito Bocaiuva, também há outro fragmento catalogado como “meteorito Bocaiuva”, de aspecto totalmente metálico. Segundo a bibliografia existente do meteorito Bocaiuva ele possui regiões silicatadas de até 1cm de diâmetro, claramente observadas a olho nu. Ele é considerado um meteorito raro por conter uma significativa quantidade de silicatos em uma matriz metálica, composta basicamente por Fe e Ni. As diferenças macroscópicas observadas entre a massa principal do meteorito Bocaiuva e os fragmentos catalogados como tal, levam a duas hipóteses: ambos pertencem ao mesmo corpo parental com características distintas das relatadas na literatura ou o pequeno fragmento catalogado como Bocaiúva é na verdade pertencente a outro meteorito. Portanto foram realizados diversos estudos, abrangendo as microestruturas; a mineralogia (minerais opacos e transparentes) e a geoquímica de ambos os meteoritos. Foram utilizadas diversas técnicas de análise laboratorial como Microscopia Óptica e Eletrônica, Espectrometria de Absorção no Infravermelho, Catodoluminescência, Difração de Raios X, Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Acoplado - (ICP-OES) e Espectroscopia de Emissão Óptica com Plasma Induzido por Laser - LIBS De acordo com os resultados obtidos, os fragmentos catalogados como meteorito Bocaiuva, pertencem na verdade ao meteorito João Pinheiro, nunca catalogado pela Ciência. Além do mais, no meteorito Bocaiuva foram descobertas inclusões fluidas e fundidas nunca observadas por outros pesquisadores.The meteorites were long considered as mere curiosities. In fact, it was only after Jean Baptiste Biot (1774 - 1862) to study the meteorite's Eagle, who fell in northern France in 1803, the extraterrestrial nature of these rocks has been clearly established (Gounelle 2006). Still, the place of origin of meteorite in the solar system could only be definitively identified after the determination of the orbit of Pribram meteorite, which fell on April 7, 1959 in the Czech Republic. However, in recent years, the interest in the study of meteorites has increased enormously, this has happened, basically, because it was recognized that these rocks are the oldest objects ever found that man, keeping records of the various stages of formation of the Solar System. Brazil has 58 meteorites properly cataloged by meteoric science, low number compared with European countries and the United States. The collection of meteorites from the exMuseum of Mineralogy Professor Djalma Guimarães - MMPDG, located in Belo Horizonte, has seventeen meteorites, among them ten are Brazilian. The Bocaiúva meteorite, found in Minas Gerais, weighing 64kg, was found in 1965 in the town of Bocaiuva, 400km from the state capital, Belo Horizonte. But only at the end of 2006 was delivered to MMPDG and is today on display. Besides the main mass of meteorite Bocaiuva, there is also another fragment cataloged as "meteorite Bocaiuva" aspect of all metal. According to the literature about the Bocaiuva meteorite, it has silicate regions up to 1cm in diameter, clearly visible to the naked eye. He is considered a rare meteorite to contain a significant amount of silicates in a metal matrix, composed mainly of Fe and Ni. Macroscopic differences observed between the main mass of the Bocaiuva meteorite and fragments cataloged as such, leads to two hypotheses: both belong to the same parent body with different characteristics than those reported in the literature or the small fragment cataloged as Bocaiuva is actually owned by another meteorite. Therefore was done several studies, including the microstructures, mineralogy (mineral opaque and transparent) and the geochemistry of both meteorites. Several techniques of laboratory analysis and Optical and Electron Microscopy, Infrared Absorption Spectrometry, Cathodoluminescense, Ray X Diffraction, Optical Emission Spectroscopy Coupled Plasma (ICP-OES) and Optical Emission Spectroscopy with Laser Induced Plasma (LIBS). According to the results, the meteorite fragments cataloged as Bocaiuva, actually belong to the meteorite João Pinheiro, never cataloged by science. Moreover, in the meteorite Bocaiuva fluid inclusions and melt inclusion were discovered ever observed by other researchers.Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.MeteoritosPetrografiaPetrologiaMetalografiaEstudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82636http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3353/2/license.txtc2ffdd99e58acf69202dff00d361f23aMD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_EstudoPetrográficoMetalográfico.pdfDISSERTAÇÃO_EstudoPetrográficoMetalográfico.pdfapplication/pdf13349078http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3353/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_EstudoPetrogr%c3%a1ficoMetalogr%c3%a1fico.pdf5bcadd24e4a672d4d07ff2a9317914e0MD51123456789/33532019-04-26 08:16:04.573oai:localhost:123456789/3353PGh0bWw+Cjxib2R5Pgo8ZGl2IGFsaWduPSJqdXN0aWZ5Ij48c3Ryb25nPkxpY2VuJmNjZWRpbDthIGRvIFJlcG9zaXQmb2FjdXRlO3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG88L3N0cm9uZz4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIEFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSwgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pICZhZ3JhdmU7CiAgPGJyPgogIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG8gKFVGT1ApIGdlc3RvcmEgZG8gUmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0bwogIDxicj4KICAoUkktVUZPUCksIG8gZGlyZWl0byBuJmF0aWxkZTtvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbwogIDxicj4KICBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0ciZvY2lyYztuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBWb2MmZWNpcmM7KHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVGT1AsIGdlc3RvcmEgZG8gUkktVUZPUCwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhCiAgPGJyPgogIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBjb20gZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gY29uY29yZGEobSkgcXVlIGEgVUZPUCwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS1VRk9QLCBwb2RlCiAgPGJyPgogIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjJm9hY3V0ZTtwaWEgZGVzdGUgZGVwJm9hY3V0ZTtzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuJmNjZWRpbDthLCA8ZW0+YmFjay11cDwvZW0+IGUvb3UgcHJlc2VydmEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIFZvYyZlY2lyYzsocykgZGVjbGFyYShtKSBxdWUgYSBhcHJlc2VudGEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gJmVhY3V0ZTsgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zCiAgPGJyPgogIG5lc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyAmZWFjdXRlOyBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbiZhdGlsZGU7byBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBvdXRyYQogIDxicj4KICBwZXNzb2Egb3UgaW5zdGl0dWkmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4gQ2FzbyBvIGRvY3VtZW50byBhIHNlciBkZXBvc2l0YWRvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvYyZlY2lyYzsocykgbiZhdGlsZGU7byBkZXQmZWFjdXRlO20gYSB0aXR1bGFyaWRhZGUKICA8YnI+CiAgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2MmZWNpcmM7KHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3MmYXRpbGRlO28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciAmYWdyYXZlOwogIDxicj4KICBVRk9QLCBnZXN0b3JhIGRvIFJJLVVGT1Agb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3QmYXRpbGRlO28KICA8YnI+CiAgZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhJmNjZWRpbDsmYXRpbGRlO28uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gJk9hY3V0ZTtSRyZBdGlsZGU7TywgUVVFIE4mQXRpbGRlO08gQSBJTlNUSVRVSSZDY2VkaWw7JkF0aWxkZTtPIERFU1RFCiAgPGJyPgogIFJFU1BPU0lUJk9hY3V0ZTtSSU86IFZPQyZFY2lyYzsgREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVMmQXRpbGRlO08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQSZDY2VkaWw7Jk90aWxkZTtFUwogIDxicj4KICBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLiAKICA8YnI+CiAgPGJyPgogIE8gcmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIGlkZW50aWZpY2FyJmFhY3V0ZTsgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50bwogIDxicj4KICBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuJmF0aWxkZTtvIGZhciZhYWN1dGU7IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvIGFsJmVhY3V0ZTttIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLjwvcD4KPC9kaXY+CjwvYm9keT4KPC9odG1sPgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-26T12:16:04Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.
title Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.
spellingShingle Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.
Pucheta, Flávia Noelia
Meteoritos
Petrografia
Petrologia
Metalografia
title_short Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.
title_full Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.
title_fullStr Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.
title_full_unstemmed Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.
title_sort Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.
author Pucheta, Flávia Noelia
author_facet Pucheta, Flávia Noelia
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pucheta, Flávia Noelia
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gandini, Antônio Luciano
contributor_str_mv Gandini, Antônio Luciano
dc.subject.por.fl_str_mv Meteoritos
Petrografia
Petrologia
Metalografia
topic Meteoritos
Petrografia
Petrologia
Metalografia
description Os meteoritos foram considerados durante muito tempo como meras curiosidades. De fato, foi só depois de Jean Baptiste Biot (1774 - 1862) estudar o meteorito da Águia, que caiu no norte da França em 1803, que a natureza extraterrestre dessas rochas foi claramente estabelecida (Gounelle 2006). Ainda assim, o local de origem dos meteoritos no Sistema Solar só pôde ser definitivamente identificado após a determinação da órbita do meteorito Pribram, que caiu em 7 de abril de 1959 na República Tcheca. Entretanto, nos últimos anos, o interesse no estudo dos meteoritos aumentou enormemente, isto aconteceu, basicamente, porque foi reconhecido que essas rochas são os objetos mais antigos que o homem já encontrou, guardando registros das várias etapas da formação do Sistema Solar. O Brasil possui 58 meteoritos devidamente catalogados pela Ciência Meteorítica, número bastante inferior comparados com países da Europa e os Estados Unidos. A coleção de meteoritos do exMuseu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães - MMPDG, situada em Belo Horizonte, possui dezessete meteoritos, dentre eles dez são brasileiros. O meteorito Bocaiúva, encontrado em Minas Gerais, pesando 64kg, foi achado em 1965, na cidade de Bocaiúva, a 400km da capital do estado, Belo Horizonte. Porém somente no final do ano de 2006 foi entregue ao MMPDG e hoje se encontra em exposição. Além da massa principal do meteorito Bocaiuva, também há outro fragmento catalogado como “meteorito Bocaiuva”, de aspecto totalmente metálico. Segundo a bibliografia existente do meteorito Bocaiuva ele possui regiões silicatadas de até 1cm de diâmetro, claramente observadas a olho nu. Ele é considerado um meteorito raro por conter uma significativa quantidade de silicatos em uma matriz metálica, composta basicamente por Fe e Ni. As diferenças macroscópicas observadas entre a massa principal do meteorito Bocaiuva e os fragmentos catalogados como tal, levam a duas hipóteses: ambos pertencem ao mesmo corpo parental com características distintas das relatadas na literatura ou o pequeno fragmento catalogado como Bocaiúva é na verdade pertencente a outro meteorito. Portanto foram realizados diversos estudos, abrangendo as microestruturas; a mineralogia (minerais opacos e transparentes) e a geoquímica de ambos os meteoritos. Foram utilizadas diversas técnicas de análise laboratorial como Microscopia Óptica e Eletrônica, Espectrometria de Absorção no Infravermelho, Catodoluminescência, Difração de Raios X, Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Acoplado - (ICP-OES) e Espectroscopia de Emissão Óptica com Plasma Induzido por Laser - LIBS De acordo com os resultados obtidos, os fragmentos catalogados como meteorito Bocaiuva, pertencem na verdade ao meteorito João Pinheiro, nunca catalogado pela Ciência. Além do mais, no meteorito Bocaiuva foram descobertas inclusões fluidas e fundidas nunca observadas por outros pesquisadores.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-10-10T15:38:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2013-10-10T15:38:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PUCHETA, F. N. Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais. 2010. 146 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3353
identifier_str_mv PUCHETA, F. N. Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais. 2010. 146 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.
url http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3353
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
publisher.none.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFOP
instname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
instacron:UFOP
instname_str Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
instacron_str UFOP
institution UFOP
reponame_str Repositório Institucional da UFOP
collection Repositório Institucional da UFOP
bitstream.url.fl_str_mv http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3353/2/license.txt
http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3353/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_EstudoPetrogr%c3%a1ficoMetalogr%c3%a1fico.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv c2ffdd99e58acf69202dff00d361f23a
5bcadd24e4a672d4d07ff2a9317914e0
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@ufop.edu.br
_version_ 1801685738431971328