Estudo do potencial geoturístico do patrimônio mineiro da serra de Ouro Preto, sudeste do quadrilátero ferrífero, MG.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, Yanne da Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Santos, Edgar do Amaral, Madeira, Mariana de Resende, Nardy, Beatriz Coura, Guirra, Alesson Pires Maciel, Freitas, Renata D. A., Assis, Vanessa da Silva Reis, Costa, Adivane Terezinha, Castro, Paulo de Tarso Amorim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
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Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15207
https://doi.org/10.18285/geonomos.v28i1.29655
Resumo: A presença de ouro de aluvião nos córregos do Tripuí e Ribeirão do Carmo, na região de Ouro Preto e Mariana, localizada na porção sul do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, levou à nucleação dos primeiros centros urbanos do estado. No século XVIII, a região possuía diversas minas de ouro no flanco sul do Anticlinal de Mariana que foram fechadas após o fim da exploração do mineral, deixando um registro arqueológico, histórico, científico e cultural associado à geologia local. O presente artigo tem como objetivo a criação de um georroteiro no flanco sul do Anticlinal de Mariana, também conhecido como Serra de Ouro Preto, por meio da inventariação do patrimônio mineiro e geológico dos geossítios da região, realizada com a coleta de dados em visitas de campo. As galerias mineiras tiveram maior destaque neste trabalho, pois são classificadas como geossítios de acordo com parâmetros de relevância turística, social e ambiental. As visitas aos geossítios possibilitaram o diagnóstico da situação dos mesmos em relação à preservação do patrimônio e em relação aos meios turísticos e ambientais. Após a realização da pesquisa, serão realizadas atividades de extensão para divulgação destes geossítios nas comunidades próximas. O fomento à pesquisa e extensão nas comunidades do entorno dos geossítios, portanto, é de grande valia, uma vez que esses grupos locais poderão desenvolver e resgatar sua identidade, além de criar mecanismos de desenvolvimento sustentável em práticas geoturíscas.
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