Doença falciforme: as faces do estigma e do preconceito na construção da vulnerabilidade social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilela, Rosana Brandão
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Caldas, Lorena Cardoso, Santos , Brunna Correia, Almeida , Alexia Carneiro de, Silva, Maria Alexsandra, Santos , Sidney José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira em Promoção da Saúde
Texto Completo: https://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/13432
Resumo: Objetivo: Identificar, por meio das trajetórias na busca do cuidado em saúde, experiências do estigma e do preconceito naconstrução da vulnerabilidade social de adultos com doença falciforme. Métodos: Pesquisa de delineamento transversal eabordagem qualitativa-interpretativa realizada em dois centros de referência para o acompanhamento de pessoas com a doençafalciforme em Maceió, Alagoas, Brasil. Foram entrevistados sete adultos (cinco mulheres e dois homens) com doença falciformedo tipo grave (SS) e três cuidadores. Realizou-se a coleta de dados por meio da reconstrução de itinerário terapêutico e da análisede conteúdo na modalidade temática. Resultados: Duas categorias emergiram dos dados. São elas: Insuficiência de renda eescolaridade e Interações familiar, social e amorosa. No processo de análise, verificou-se que o estigma e o preconceito trouxeramconsequências danosas aos entrevistados, configurando-se, assim, como situações tão vulnerabilizantes quanto prejudiciais aocuidado individual com a saúde e o acesso aos bens e vantagens sociais. Conclusão: Percebe-se que o estigma e o preconceitose entrelaçam nos conceitos e são resultados de um processo. Há sempre uma história que influencia o momento em queaparecem e a forma que assumem. Estas narrativas, apreendidas a partir do itinerário terapêutico, permitem a compreensãodesses eventos - como já posto, o estigma e o preconceito - e de suas consequências para os indivíduos afetados, possibilitandoo desenvolvimento de melhores intervenções para combatê-los e buscando a redução dos seus efeitos. Novos estudos devemser realizados para contribuir com a visibilidade das estratégias de resistência ou enfrentamento ao estigma e ao preconceito.
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Estas narrativas, apreendidas a partir do itinerário terapêutico, permitem a compreensãodesses eventos - como já posto, o estigma e o preconceito - e de suas consequências para os indivíduos afetados, possibilitandoo desenvolvimento de melhores intervenções para combatê-los e buscando a redução dos seus efeitos. Novos estudos devemser realizados para contribuir com a visibilidade das estratégias de resistência ou enfrentamento ao estigma e ao preconceito.Objetivo: Identificar, por meio das trajetórias na busca do cuidado em saúde, experiências do estigma e do preconceito na construção da vulnerabilidade social de adultos com doença falciforme. Métodos: Pesquisa de delineamento transversal e abordagem qualitativa-interpretativa realizada em dois centros de referência para o acompanhamento de pessoas com a doença falciforme em Maceió, Alagoas, Brasil. Foram entrevistados sete adultos (cinco mulheres e dois homens) com doença falciforme do tipo grave (SS) e três cuidadores. Realizou-se a coleta de dados por meio da reconstrução de itinerário terapêutico e da análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: Duas categorias emergiram dos dados. São elas: Insuficiência de renda e escolaridade e Interações familiar, social e amorosa. No processo de análise, verificou-se que o estigma e o preconceito trouxeram consequências danosas aos entrevistados, configurando-se, assim, como situações tão vulnerabilizantes quanto prejudiciais ao cuidado individual com a saúde e o acesso aos bens e vantagens sociais. Conclusão: Percebe-se que o estigma e o preconceito se entrelaçam nos conceitos e são resultados de um processo. Há sempre uma história que influencia o momento em que aparecem e a forma que assumem. Estas narrativas, apreendidas a partir do itinerário terapêutico, permitem a compreensão desses eventos como já posto, o estigma e o preconceito - e de suas consequências para os indivíduos afetados, possibilitando o desenvolvimento de melhores intervenções para combatê-los e buscando a redução dos seus efeitos. Novos estudos serão realizados para contribuir com a visibilidade das estratégias de resistência ou enfrentamento ao estigma e ao preconceito.Universidade de Fortaleza2021-12-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Peer-reviewed Article""Avaliado pelos pares""Avaliado pelos pares"application/pdfhttps://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/1343210.5020/18061230.2021.13432Brazilian Journal in Health Promotion; Vol. 34 (2021): SUPLEMENTO 9º e 10º CONGRESSO IBERO-AMERICANO EM INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA Revista Brasileña en Promoción de la Salud; Vol. 34 (2021): SUPLEMENTO 9º e 10º CONGRESSO IBERO-AMERICANO EM INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA Revista Brasileira em Promoção da Saúde; v. 34 (2021): SUPLEMENTO 9º e 10º CONGRESSO IBERO-AMERICANO EM INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA 1806-1230reponame:Revista Brasileira em Promoção da Saúdeinstname:Universidade de Fortaleza (Unifor)instacron:UFORporhttps://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/13432/6734Copyright (c) 2021 Revista Brasileira em Promoção da Saúdehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessVilela, Rosana BrandãoCaldas, Lorena CardosoSantos , Brunna Correia Almeida , Alexia Carneiro de Silva, Maria Alexsandra Santos , Sidney José 2022-01-20T17:42:11Zoai:ojs.ojs.unifor.br:article/13432Revistahttps://periodicos.unifor.br/RBPS/oai1806-12301806-1222opendoar:2022-01-20T17:42:11Revista Brasileira em Promoção da Saúde - Universidade de Fortaleza (Unifor)false
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