Pesquisa qualitativa: desenvolvimento e perspectivas no campo da promoção da saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira em Promoção da Saúde |
Texto Completo: | https://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/6418 |
Resumo: | O 5º Congresso Ibero-americano em Investigação Qualitativa, realizado na cidade do Porto, Portugal, em julho de 2016, enfatiza, nesta edição especial da Revista Brasileira em Promoção da Saúde, o desenvolvimento de pesquisas qualitativas e suas perspectivas concernentes à temática Promoção da Saúde. Para iniciar essa reflexão, vale ressaltar que promover a saúde é recuperá-la como valor de uso, resgatá-la como instrumento de preservação e de desenvolvimento da vida que interfere nos estilos e nos modos de vida e na produção de políticas públicas que visem o desenvolvimento humano e desenvolvimento para a saúde(1). A partir desta reflexão sobre saúde, o termo “Promoção da Saúde” (PS) está sempre em discussão na tentativa de se implementar um ambiente favorável para tal expectativa. A Carta de Ottawa trouxe um conceito de Promoção da Saúde mais abrangente, mostrando que vários fatores influenciam na saúde das pessoas, famílias e comunidades, para além de um estilo de vida saudável que extrapola o setor, para um bem-estar global, considerando também os determinantes sociais e ambientais onde as pessoas, famílias e comunidade estejam inseridas. Desta forma, o documento foi motivo de constantes debates teóricos e conceituais que permanecem até hoje, e o mantém como o principal ideário norteador para as políticas governamentais para a área da saúde. Sendo importante adequar os conceitos e traduzir a realidade vivida pelos atores envolvidos na prática, torna-se necessário a vinculação da saúde com trabalhadores, gestores e usuários, uma vez que esse conhecimento é capaz de modificar a realidade vivenciada por esses sujeitos. Ao se falar em PS, vem em mente o termo Prevenção e Educação em Saúde, sendo que prevenção está sempre relacionada com algum risco, já a educação consiste na transmissão de informações relativas à saúde. No entanto, a PS vem sendo descrita de várias maneiras. Há cinco diferentes concepções(2) com o nome de promoção da saúde, realizadas no passado ou ainda em curso, incluindo: biomédica, comportamental, educacional, de empoderamento coletivo e de transformação social(3-5). A polissemia da expressão “promoção da saúde” se fez acompanhar, igualmente, de práticas variadas com esse nome. Elas se diferenciam quanto aos conceitos que as sustentam e quanto ao próprio entendimento que carregam sobre promoção(6). Mais um conceito importante para discutir é o de “Atenção Primária”, pois tem resolubilidade na saúde pública, resolvendo mais de 80% dos problemas preveníveis, se realizados adequadamente. Essa é uma discussão que vem ocorrendo sobre a implementação e o aperfeiçoamento da Atenção Primária em Saúde (APS) e a PS, como base do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Deste modo, a Atenção Primária deve ser entendida como ponto central para a promoção da saúde(7-9). Outro ponto é a discussão sobre “Atenção Básica”, que se torna relevante neste contexto, pois é por meio dela que os profissionais de saúde podem chegar e observar o comportamento da população. É importante sublinhar que os termos “Atenção Primária” ou “Atenção Básica” são sinônimos no Brasil, uma vez que nos países como Canadá, Estados Unidos e países da Europa, não existe esta terminação “Atenção Básica”. A definição pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) descreve: “a Atenção Básica se caracteriza por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde”(10). Tendo a saúde hoje um estado dinâmico que possui vários determinantes, entre eles, as condições ambientais, sanitárias, sociais e econômicas(11), a promoção da saúde é um dos pilares da Atenção Básica exigindo que os profissionais de saúde exerçam uma ação proativa no sentido de mudança nas condições de vida da população. Outro conceito que está sempre presente como sinônimo de PS, é o de “qualidade de vida”, devido à mudança no estilo de vida, as atividades que contribuem para uma vida saudável. O termo qualidade de vida é muito genérico(12), tema de trabalhos científicos e seminários referentes à saúde coletiva, porém, chega a ser vazio de tamanha dimensão, tornando-se um paradoxo. Isso, porque abrange tantos significados, e se referem a reconhecimentos, experiências individuais e coletivas que reportam várias épocas, e espaços diferentes, sendo, portanto, uma construção social e cultural. A qualidade de vida tem como foco central a promoção da Saúde(12,13), e atingir essa qualidade depende de mudanças de hábitos, intervenção, política e ações que favoreçam melhorias para a saúde da população. Diante dessa discussão, é importante pensar que a promoção da saúde está inteiramente ligada a esses conceitos, pois o ambiente influencia no comportamento da comunidade. A relação entre a PS e o desenvolvimento sustentável são as bases do único futuro possível para o planeta e seus habitantes(14), pois a saúde e a qualidade de vida estão diretamente relacionadas com o meio em que vivemos. Embora as discussões sobre PS e suas ações tenham uma importância na sociedade, para um envolvimento efetivo de tais atividades, é necessário o envolvimento do poder público, da população e dos profissionais de saúde. Para que a PS seja uma realidade, cada pessoa tem que saber o seu papel como autor de suas ações. Ações estas que devem refletir sempre na busca constante por uma melhor qualidade de vida. Esta edição especial da Revista Brasileira em Promoção da Saúde, honrada em aqui apresentar os trabalhos selecionados pelo 5º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa, contribui com estudos onde o método é o próprio processo de desenvolvimento, e caminha junto com a teoria, evidenciando resultados de investigações que abarcam o campo da Promoção da Saúde e todos os conceitos a ela relacionados. A metodologia qualitativa é muitas vezes considerada como uma abordagem alternativa que procura responder a perguntas que não podem ser respondidas através da quantificação, amostragem aleatória, teste de probabilidades e outras medidas, que visam controlar o ambiente do participante. Vista como uma abordagem complementar à investigação, a metodologia qualitativa pode ser utilizada em conjunto com métodos quantitativos, trazendo uma nova profundidade e riqueza para a análise de dados(15). São muitos os métodos com abordagem qualitativa apresentados nesta edição da Revista Brasileira em Promoção da Saúde, com artigos que enfatizam o desenvolvimento e perspectivas da metodologia qualitativa para responder aos muitos questionamentos sobre a PS, e para além, que instigam a uma ampla reflexão da relevância dos diferentes cenários encontrados no campo da saúde coletiva. Por exemplo, questionou-se, em um dos artigos, sobre as práticas alternativas utilizando grupos focais com instrutores de Lian Gong e os principais obstáculos enfrentados na implantação do programa em Terapias na Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte, Brasil. Há outro que aborda um estudo de caso sobre a percepção do docente na Atenção Primária, discutindo o processo de ensino-aprendizagem na medicina e enfermagem. A pesquisa-participante para estudo das mudanças comportamentais em gestantes na adesão ao exercício físico. Aqueles que empregam a pesquisa-ação para descrever a participação de adolescentes em ações educativas sobre saúde sexual e contracepção e, ainda, outros que buscam, por meio da Teoria das Representações Sociais (TRS), compreender como os Agentes Comunitários de Saúde desenvolvem o cuidado às famílias que vivenciam o aleitamento materno. Ademais, outros estudos, utilizando-se da análise de conteúdo(16) e modalidade temática pela técnica da análise categorial de Minayo(17), abordam temas relacionados: ao cuidado integral na percepção dos estudantes portugueses; estratégias de intervenção no processo de educação em saúde, no cuidado ao idoso nos serviços de Atenção Básica; as estratégias e os desafios dos enfermeiros da Atenção Básica no acompanhamento das gestantes com diagnóstico de sífilis e medidas preventivas das lesões musculo-esqueléticas em enfermeiros especialistas de saúde materna e obstétrica. Estas pesquisas contribuem com resultados importantes para o cenário atual da saúde e abrem perspectivas de avanços na busca de respostas aos vários problemas por meio da PS. Conclusivamente, a RBPS convida o leitor a desfrutar dos trabalhos selecionados pela comissão científica do 5º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa, de modo a articular teoria, métodos, achados experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo de resposta às indagações científicas. |
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A Carta de Ottawa trouxe um conceito de Promoção da Saúde mais abrangente, mostrando que vários fatores influenciam na saúde das pessoas, famílias e comunidades, para além de um estilo de vida saudável que extrapola o setor, para um bem-estar global, considerando também os determinantes sociais e ambientais onde as pessoas, famílias e comunidade estejam inseridas. Desta forma, o documento foi motivo de constantes debates teóricos e conceituais que permanecem até hoje, e o mantém como o principal ideário norteador para as políticas governamentais para a área da saúde. Sendo importante adequar os conceitos e traduzir a realidade vivida pelos atores envolvidos na prática, torna-se necessário a vinculação da saúde com trabalhadores, gestores e usuários, uma vez que esse conhecimento é capaz de modificar a realidade vivenciada por esses sujeitos. Ao se falar em PS, vem em mente o termo Prevenção e Educação em Saúde, sendo que prevenção está sempre relacionada com algum risco, já a educação consiste na transmissão de informações relativas à saúde. No entanto, a PS vem sendo descrita de várias maneiras. Há cinco diferentes concepções(2) com o nome de promoção da saúde, realizadas no passado ou ainda em curso, incluindo: biomédica, comportamental, educacional, de empoderamento coletivo e de transformação social(3-5). A polissemia da expressão “promoção da saúde” se fez acompanhar, igualmente, de práticas variadas com esse nome. Elas se diferenciam quanto aos conceitos que as sustentam e quanto ao próprio entendimento que carregam sobre promoção(6). Mais um conceito importante para discutir é o de “Atenção Primária”, pois tem resolubilidade na saúde pública, resolvendo mais de 80% dos problemas preveníveis, se realizados adequadamente. Essa é uma discussão que vem ocorrendo sobre a implementação e o aperfeiçoamento da Atenção Primária em Saúde (APS) e a PS, como base do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Deste modo, a Atenção Primária deve ser entendida como ponto central para a promoção da saúde(7-9). Outro ponto é a discussão sobre “Atenção Básica”, que se torna relevante neste contexto, pois é por meio dela que os profissionais de saúde podem chegar e observar o comportamento da população. É importante sublinhar que os termos “Atenção Primária” ou “Atenção Básica” são sinônimos no Brasil, uma vez que nos países como Canadá, Estados Unidos e países da Europa, não existe esta terminação “Atenção Básica”. A definição pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) descreve: “a Atenção Básica se caracteriza por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde”(10). Tendo a saúde hoje um estado dinâmico que possui vários determinantes, entre eles, as condições ambientais, sanitárias, sociais e econômicas(11), a promoção da saúde é um dos pilares da Atenção Básica exigindo que os profissionais de saúde exerçam uma ação proativa no sentido de mudança nas condições de vida da população. Outro conceito que está sempre presente como sinônimo de PS, é o de “qualidade de vida”, devido à mudança no estilo de vida, as atividades que contribuem para uma vida saudável. O termo qualidade de vida é muito genérico(12), tema de trabalhos científicos e seminários referentes à saúde coletiva, porém, chega a ser vazio de tamanha dimensão, tornando-se um paradoxo. Isso, porque abrange tantos significados, e se referem a reconhecimentos, experiências individuais e coletivas que reportam várias épocas, e espaços diferentes, sendo, portanto, uma construção social e cultural. A qualidade de vida tem como foco central a promoção da Saúde(12,13), e atingir essa qualidade depende de mudanças de hábitos, intervenção, política e ações que favoreçam melhorias para a saúde da população. Diante dessa discussão, é importante pensar que a promoção da saúde está inteiramente ligada a esses conceitos, pois o ambiente influencia no comportamento da comunidade. A relação entre a PS e o desenvolvimento sustentável são as bases do único futuro possível para o planeta e seus habitantes(14), pois a saúde e a qualidade de vida estão diretamente relacionadas com o meio em que vivemos. Embora as discussões sobre PS e suas ações tenham uma importância na sociedade, para um envolvimento efetivo de tais atividades, é necessário o envolvimento do poder público, da população e dos profissionais de saúde. Para que a PS seja uma realidade, cada pessoa tem que saber o seu papel como autor de suas ações. 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A Carta de Ottawa trouxe um conceito de Promoção da Saúde mais abrangente, mostrando que vários fatores influenciam na saúde das pessoas, famílias e comunidades, para além de um estilo de vida saudável que extrapola o setor, para um bem-estar global, considerando também os determinantes sociais e ambientais onde as pessoas, famílias e comunidade estejam inseridas. Desta forma, o documento foi motivo de constantes debates teóricos e conceituais que permanecem até hoje, e o mantém como o principal ideário norteador para as políticas governamentais para a área da saúde. Sendo importante adequar os conceitos e traduzir a realidade vivida pelos atores envolvidos na prática, torna-se necessário a vinculação da saúde com trabalhadores, gestores e usuários, uma vez que esse conhecimento é capaz de modificar a realidade vivenciada por esses sujeitos. Ao se falar em PS, vem em mente o termo Prevenção e Educação em Saúde, sendo que prevenção está sempre relacionada com algum risco, já a educação consiste na transmissão de informações relativas à saúde. No entanto, a PS vem sendo descrita de várias maneiras. Há cinco diferentes concepções(2) com o nome de promoção da saúde, realizadas no passado ou ainda em curso, incluindo: biomédica, comportamental, educacional, de empoderamento coletivo e de transformação social(3-5). A polissemia da expressão “promoção da saúde” se fez acompanhar, igualmente, de práticas variadas com esse nome. Elas se diferenciam quanto aos conceitos que as sustentam e quanto ao próprio entendimento que carregam sobre promoção(6). Mais um conceito importante para discutir é o de “Atenção Primária”, pois tem resolubilidade na saúde pública, resolvendo mais de 80% dos problemas preveníveis, se realizados adequadamente. Essa é uma discussão que vem ocorrendo sobre a implementação e o aperfeiçoamento da Atenção Primária em Saúde (APS) e a PS, como base do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Deste modo, a Atenção Primária deve ser entendida como ponto central para a promoção da saúde(7-9). Outro ponto é a discussão sobre “Atenção Básica”, que se torna relevante neste contexto, pois é por meio dela que os profissionais de saúde podem chegar e observar o comportamento da população. É importante sublinhar que os termos “Atenção Primária” ou “Atenção Básica” são sinônimos no Brasil, uma vez que nos países como Canadá, Estados Unidos e países da Europa, não existe esta terminação “Atenção Básica”. A definição pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) descreve: “a Atenção Básica se caracteriza por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde”(10). Tendo a saúde hoje um estado dinâmico que possui vários determinantes, entre eles, as condições ambientais, sanitárias, sociais e econômicas(11), a promoção da saúde é um dos pilares da Atenção Básica exigindo que os profissionais de saúde exerçam uma ação proativa no sentido de mudança nas condições de vida da população. Outro conceito que está sempre presente como sinônimo de PS, é o de “qualidade de vida”, devido à mudança no estilo de vida, as atividades que contribuem para uma vida saudável. O termo qualidade de vida é muito genérico(12), tema de trabalhos científicos e seminários referentes à saúde coletiva, porém, chega a ser vazio de tamanha dimensão, tornando-se um paradoxo. Isso, porque abrange tantos significados, e se referem a reconhecimentos, experiências individuais e coletivas que reportam várias épocas, e espaços diferentes, sendo, portanto, uma construção social e cultural. A qualidade de vida tem como foco central a promoção da Saúde(12,13), e atingir essa qualidade depende de mudanças de hábitos, intervenção, política e ações que favoreçam melhorias para a saúde da população. Diante dessa discussão, é importante pensar que a promoção da saúde está inteiramente ligada a esses conceitos, pois o ambiente influencia no comportamento da comunidade. A relação entre a PS e o desenvolvimento sustentável são as bases do único futuro possível para o planeta e seus habitantes(14), pois a saúde e a qualidade de vida estão diretamente relacionadas com o meio em que vivemos. Embora as discussões sobre PS e suas ações tenham uma importância na sociedade, para um envolvimento efetivo de tais atividades, é necessário o envolvimento do poder público, da população e dos profissionais de saúde. Para que a PS seja uma realidade, cada pessoa tem que saber o seu papel como autor de suas ações. Ações estas que devem refletir sempre na busca constante por uma melhor qualidade de vida. Esta edição especial da Revista Brasileira em Promoção da Saúde, honrada em aqui apresentar os trabalhos selecionados pelo 5º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa, contribui com estudos onde o método é o próprio processo de desenvolvimento, e caminha junto com a teoria, evidenciando resultados de investigações que abarcam o campo da Promoção da Saúde e todos os conceitos a ela relacionados. A metodologia qualitativa é muitas vezes considerada como uma abordagem alternativa que procura responder a perguntas que não podem ser respondidas através da quantificação, amostragem aleatória, teste de probabilidades e outras medidas, que visam controlar o ambiente do participante. Vista como uma abordagem complementar à investigação, a metodologia qualitativa pode ser utilizada em conjunto com métodos quantitativos, trazendo uma nova profundidade e riqueza para a análise de dados(15). São muitos os métodos com abordagem qualitativa apresentados nesta edição da Revista Brasileira em Promoção da Saúde, com artigos que enfatizam o desenvolvimento e perspectivas da metodologia qualitativa para responder aos muitos questionamentos sobre a PS, e para além, que instigam a uma ampla reflexão da relevância dos diferentes cenários encontrados no campo da saúde coletiva. Por exemplo, questionou-se, em um dos artigos, sobre as práticas alternativas utilizando grupos focais com instrutores de Lian Gong e os principais obstáculos enfrentados na implantação do programa em Terapias na Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte, Brasil. Há outro que aborda um estudo de caso sobre a percepção do docente na Atenção Primária, discutindo o processo de ensino-aprendizagem na medicina e enfermagem. A pesquisa-participante para estudo das mudanças comportamentais em gestantes na adesão ao exercício físico. 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