Perfil da atuação do profissional de educação física junto aos portadores de diabetes mellitus nas academias de ginástica de Fortaleza

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Luciana Zaranza
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR
Texto Completo: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/71188
Resumo: Objetivo: Avaliar o perfil da atuação do Profissional de Educação Física junto aos portadores de Diabetes Mellitus nas academias de Fortaleza. Métodos: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, descritivo e transversal, tendo sido conduzido nas academias de ginástica cadastradas no Conselho Regional de Educação Física ? CREF-5. Foram estudados 400 profissionais de Educação Física graduados e cadastrados no CREF que atuavam nas 84 academias de ginástica do Município de Fortaleza-CE. Através de questionário estruturado com perguntas objetivas e subjetivas, todos os participantes foram questionados quanto as caracterísiticas gerais e formação profissional (sexo, idade, tempo de formação profissional, local de graduação, se possui especialização e qual área), conhecimento sobre diabetes mellitus e característica da clientela diabética (critérios de diagnósticos e de classificação do diabetes e cuidados mínimos necessários para atuação com a clientela diabética), características da atuação dos profissionais frente à clientela diabética. Resultados: Dos 400 educadores físicos, 265 (66,3%) trabalhavam com alunos diabéticos, sendo esse grupo constituído pela maioria de profissionais que eram somente graduados. O tipo de diabetes mais encontrado no local de trabalho foi o diabetes tipo 2. A maioria dos participantes não sabiam informar os valores glicêmicos para considerar um aluno diabético. Cerca de 151 (57%) profissionais afirmaram que solicitavam ou faziam alguma avaliação física prévia nos alunos com diabetes e apenas 120 (45,3%) dos educadores físicos que atuavam com diabéticos solicitavam liberação médica. A quase totalidade dos participantes não sabiam informar as situações que contra-indicavam o exercício físico para alunos diabéticos e nem as recomendações e os cuidados habituais que esses alunos deveriam ter. Em relação ao monitoramento, a maioria dos profissionais não utilizam o teste de glicemia capilar antes e após o exercício físico. Conclusão: Conclui-se que faz parte das atribuições do Profissional de Educação Física a prescrição e orientação de atividades específicas e seu acompanhamento para com pessoas que tenham necessidades especiais de atendimento, como os enfermos ou pessoas que convivem com perturbações de saúde de ordem crônica, como o diabetes mellitus. Para tanto, faz-se necessária, a qualificação desses profissionais.
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Através de questionário estruturado com perguntas objetivas e subjetivas, todos os participantes foram questionados quanto as caracterísiticas gerais e formação profissional (sexo, idade, tempo de formação profissional, local de graduação, se possui especialização e qual área), conhecimento sobre diabetes mellitus e característica da clientela diabética (critérios de diagnósticos e de classificação do diabetes e cuidados mínimos necessários para atuação com a clientela diabética), características da atuação dos profissionais frente à clientela diabética. Resultados: Dos 400 educadores físicos, 265 (66,3%) trabalhavam com alunos diabéticos, sendo esse grupo constituído pela maioria de profissionais que eram somente graduados. O tipo de diabetes mais encontrado no local de trabalho foi o diabetes tipo 2. A maioria dos participantes não sabiam informar os valores glicêmicos para considerar um aluno diabético. Cerca de 151 (57%) profissionais afirmaram que solicitavam ou faziam alguma avaliação física prévia nos alunos com diabetes e apenas 120 (45,3%) dos educadores físicos que atuavam com diabéticos solicitavam liberação médica. A quase totalidade dos participantes não sabiam informar as situações que contra-indicavam o exercício físico para alunos diabéticos e nem as recomendações e os cuidados habituais que esses alunos deveriam ter. Em relação ao monitoramento, a maioria dos profissionais não utilizam o teste de glicemia capilar antes e após o exercício físico. Conclusão: Conclui-se que faz parte das atribuições do Profissional de Educação Física a prescrição e orientação de atividades específicas e seu acompanhamento para com pessoas que tenham necessidades especiais de atendimento, como os enfermos ou pessoas que convivem com perturbações de saúde de ordem crônica, como o diabetes mellitus. Para tanto, faz-se necessária, a qualificação desses profissionais.Objective: To evaluate the profile of the performance of Physical Education Professionals when dealing with persons with Diabetes Mellitus in the gyms in the city of Fortaleza, Brazil. Methods: This is a quantitative, descriptive and transversal study conducted in gyms registered with the Regional Physical Education Council - CREF-5. 400 Physical Education graduates, registered with the CREF, who were working at 84 gyms in the Municipality of Fortaleza-CE were studied. Through a structured questionnaire with objective and subjective questions, all the professionals were questioned about their general characteristics and their professional qualifications (sex, age, time since qualifying, place of graduation, whether they have any specialization courses), knowledge regarding diabetes mellitus and the characteristics of the diabetic clientele (diagnostic criteria and the classification of diabetes and the minimum care required to work with a diabetic clientele) and the characteristics of the professionals performance regarding the diabetic clientele. Results: Of the 400 physical education professionals, 265 (66.3%) worked with diabetic students; this group was made up mainly by professionals who were only graduates. The most common type of diabetes found in the workplace was type 2 diabetes. Most of the participants were unable to state the glycemic values to consider whether a student is diabetic. Around 151 (57%) professionals affirmed that they requested or carried out an initial physical evaluation of students with diabetes and only 120 (45.3%) of physical educators working with diabetics asked for medical consent. Practically none of the participants knew of situations that counter-indicated physical exercise for diabetic students or the habitual care that these students should have. Regarding monitoring, most of the professionals did not use the capillary glycemia test before and after physical exercise. Conclusion: It was concluded that the attributes of Physical Education Professionals include the prescription and guidance of specific activities and the monitoring of persons with special care needs, such as invalids and persons living with chronic conditions such as diabetes mellitus. Thus, obviously these professionals need to be qualified to deal with this.Montenegro Júnior, Renan MagalhãesMontenegro Júnior, Renan MagalhãesUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Eduação em SaúdeMonteiro, Luciana Zaranza2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/71188https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/500Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de codigo: 71420porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::71188Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false
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