Ensinar saúde ou educar para a saúde?: um estudo transcultural com pedagogos em formação no Brasil e na Espanha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Maxmiria Holanda
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR
Texto Completo: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/112699
Resumo: O campo da saúde coletiva predispõe-se a compreender e a atuar nos processos de saúde e doença levando em consideração as dimensões biopsicossociais e ambientais em um complexo interacional. Os organismos internacionais de saúde preconizam que a promoção da saúde ocorra como consequência da transformação das realidades de saúde e elegem a educação e o âmbito escolar como espaço favorável para esse êxito. O professor, nesse contexto, é fundamental para incentivar mudanças no cotidiano da escola em favor da saúde, fomentando ações em prol do conhecimento, das habilidades e das competências para que as gerações futuras possam promover e cuidar da sua saúde, da sua família e de sua comunidade, além de defender o direito de serem educadas em um ambiente saudável. Entretanto, pesquisas demonstram que há ainda uma lacuna expressa na falta de interlocuções entre os objetivos e as práticas dos campos da educação e da saúde. O que leva à responsabilização apenas dos profissionais de saúde pelas ações focadas na promoção da saúde na escola e, ao mesmo tempo, ao desconhecimento e descontentamento do professor sobre seu papel nesse processo. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi analisar os pressupostos teórico-metodológicos dos futuros professores, espanhóis e brasileiros, sobre saúde e educação em saúde e suas implicações para a promoção da saúde nos ambientes educacionais, e a formação universitária que recebem sobre a educação para a saúde. A pesquisa realizou-se no período de agosto de 2014 a agosto de 2017. De natureza transversal, descritiva, analítica e comparativa, o estudo contemplou uma abordagem quantitativa em uma amostra selecionada por conveniência estratificada. Utilizaram-se questionários, como técnica de coleta de dados, em uma amostra de 118 pessoas, 69 espanhóis e 49 brasileiros, sendo 31% da população composta de homens e 75% de mulheres. Analisaram-se os dados utilizando-se o software estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0, cujo objetivo foi medir o grau de associação ou independência, além de realizar comparações entre características das populações das variáveis em estudo. Utilizou-se uma técnica estatística inferencial denominada teste de hipóteses, aplicada mediante o teste qui-quadrado, o teste exato de Fisher e o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Como principais resultados identificou-se que a concepção de saúde e de educação para a saúde dos futuros professores espanhóis e brasileiros difere do que preconizam os atuais organismos internacionais e das orientações institucionalizadas para cada país. As atuais discussões sobre esses conceitos parecem não chegar ao cotidiano da escola, e muito menos alcançar a formação do professor. Além disso, os professores apresentam uma postura mais voltada para a reprodução do modelo preventivista de atenção à doença, centrando o foco na mudança do comportamento dos alunos sem levar em conta suas crenças e as das famílias e demais membros da comunidade escolar. Desconsidera-se o planejamento coletivo e a avaliação das ações executadas. Há ainda um importante desafio para que a educação em saúde na escola não se faça somente por meio do currículo e sim a partir de ações pedagógicas em saúde que envolvam a comunidade escolar e seu entorno, as famílias e a sociedade. Os resultados também apontam que a integração e a intersetorialidade entre os campos da saúde e da educação ainda é um desafio importante, haja vista que a escola, na visão dos futuros professores, funciona muito mais como campo de aplicação da saúde do que como espaço vivo, autônomo, com demandas especificas que podem desenvolver a cultura da promoção à saúde de modo integrado aos serviços de saúde e não de modo submisso ou dependente a eles. Conclui-se que é necessário o trabalho em equipe e a formação de vínculos de responsabilidade, de modo que os compromissos estejam presentes no cotidiano das escolas, dos serviços de saúde e da comunidade.
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Entretanto, pesquisas demonstram que há ainda uma lacuna expressa na falta de interlocuções entre os objetivos e as práticas dos campos da educação e da saúde. O que leva à responsabilização apenas dos profissionais de saúde pelas ações focadas na promoção da saúde na escola e, ao mesmo tempo, ao desconhecimento e descontentamento do professor sobre seu papel nesse processo. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi analisar os pressupostos teórico-metodológicos dos futuros professores, espanhóis e brasileiros, sobre saúde e educação em saúde e suas implicações para a promoção da saúde nos ambientes educacionais, e a formação universitária que recebem sobre a educação para a saúde. A pesquisa realizou-se no período de agosto de 2014 a agosto de 2017. De natureza transversal, descritiva, analítica e comparativa, o estudo contemplou uma abordagem quantitativa em uma amostra selecionada por conveniência estratificada. Utilizaram-se questionários, como técnica de coleta de dados, em uma amostra de 118 pessoas, 69 espanhóis e 49 brasileiros, sendo 31% da população composta de homens e 75% de mulheres. Analisaram-se os dados utilizando-se o software estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0, cujo objetivo foi medir o grau de associação ou independência, além de realizar comparações entre características das populações das variáveis em estudo. Utilizou-se uma técnica estatística inferencial denominada teste de hipóteses, aplicada mediante o teste qui-quadrado, o teste exato de Fisher e o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Como principais resultados identificou-se que a concepção de saúde e de educação para a saúde dos futuros professores espanhóis e brasileiros difere do que preconizam os atuais organismos internacionais e das orientações institucionalizadas para cada país. As atuais discussões sobre esses conceitos parecem não chegar ao cotidiano da escola, e muito menos alcançar a formação do professor. Além disso, os professores apresentam uma postura mais voltada para a reprodução do modelo preventivista de atenção à doença, centrando o foco na mudança do comportamento dos alunos sem levar em conta suas crenças e as das famílias e demais membros da comunidade escolar. Desconsidera-se o planejamento coletivo e a avaliação das ações executadas. Há ainda um importante desafio para que a educação em saúde na escola não se faça somente por meio do currículo e sim a partir de ações pedagógicas em saúde que envolvam a comunidade escolar e seu entorno, as famílias e a sociedade. Os resultados também apontam que a integração e a intersetorialidade entre os campos da saúde e da educação ainda é um desafio importante, haja vista que a escola, na visão dos futuros professores, funciona muito mais como campo de aplicação da saúde do que como espaço vivo, autônomo, com demandas especificas que podem desenvolver a cultura da promoção à saúde de modo integrado aos serviços de saúde e não de modo submisso ou dependente a eles. Conclui-se que é necessário o trabalho em equipe e a formação de vínculos de responsabilidade, de modo que os compromissos estejam presentes no cotidiano das escolas, dos serviços de saúde e da comunidade.The collective health field predisposes itself to understand and act on health and disease processes considering the biopsychosocial and environmental dimensions in a complex interaction. International health agencies recommend that health promotion occurs from the transformation of health realities and make education and school context as favourable to that success. In this context, the teacher is essential to encourage changes in the school daily routine in favor of health, promoting actions in support of the knowledge, skills and competences so that future generations can promote and take care of their health, their family and their community, besides defending the right to be educated in a healthy environment. However, researches show that there is still a gap in the absence of dialogue between education and health fields goals and practices, conducting to the only accountability of health professionals through actions focused on health promotion at school and, at the same time, teacher ignorance and discontent about his role in this process. From the exposed, this study aims to analyze the theoretical-methodological assumptions of future teachers, Spanish and Brazilians, on health and health education and its implications for health promotion in educational environments, and the college education that they receive about health education. The research took place in August 2014 to August 2017. This cross-sectional, descriptive, analytical and comparative study included a quantitative approach in a sample selected by stratified convenience. Questionnaires were used as data collection technique, in a sample of 118 people, 69 Spanish and 49 Brazilian, with 31% of the population made up of men and 75% of women. The data were analyzed using the statistical software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 20.0, that works by measuring the association or independence degree, in addition to performing comparisons between characteristics of populations of the variables under study. It was used an inferential statistics technique called hypothesis test, applied by the chi-square test, Fisher exact test and Mann-Whitney nonparametric one. As key results identified that the design of health and health education of future teachers Spanish and Brazilians differs from calling the current international agencies and institutionalized guidelines for each country. The current discussions on these concepts do not seem to get to school daily routine, neither achieve the teacher formation. In addition, teachers position is more oriented to the preventive model of disease attention reproduction, focusing on students behavior change disregarding their beliefs and their families¿s and other members of the school community. Is not taken in account the collective planning and evaluation of the actions performed. There is still a major challenge for health education in school occurs from pedagogical actions in health involving the school community and their surroundings, families and society, instead of only through the curriculum. The results also point out that integration and intersectoral approach between the fields of health and education is still an important challenge, because the school, to the future teachers, works much more like the scope of health application than as living space, with specific demands that can develop the health promotion culture integrated to health services, not submissive or dependent on them. It is concluded that teamwork and responsibility bonds formation is necessary, so that the commitments are present in the daily life of schools, health services and the community.Catrib, Ana Maria FontenelleCatalan, Valentin GavídiaCatrib, Ana Maria FontenelleCatalan, Valentin GavídiaSilva, Raimunda Magalhães daBarros, Nelson Filice deCaldas, José Manuel PeixotoViana, Luciana Maria MaiaFerreira Júnior, Antonio RodriguesBrasil, Christina Cesar PracaUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaAssociação Ampla UECE/UFC/UNIFORBatista, Maxmiria Holanda2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/112699https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/18533Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de código 103458porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-26T09:13:29Zoai::112699Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:2024-01-26T09:13:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false
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