A expansão do agronegócio no Brasil: as velhas práticas versus as novas práticas nas temporalidades geográficas
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Novos Cadernos NAEA (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/3987 |
Resumo: | É resultado de reflexões nos fóruns geográficos, nas nossas pesquisas de campo em relação à expansão de uma agricultura pautada no agronegócio brasileiro, que tem expropriado camponeses de suas pequenas propriedades, gerando conflitos e despejo. O objetivo é explanar sobre a estrutura fundiária no Brasil constituída pela desigualdade social e econômica, gerada pela concentração de terra e pela exploração advinda, nos dias atuais, do agronegócio, um modelo de desenvolvimento agroexportador de grande escala de produtividade. A metodologia baseia-se em autores que discutem essa temática conforme referências apontadas, além de trabalho de campo na região norte do estado do Tocantins, onde a expansão da monocultura da soja tem sido bastante propulsora. Este aspecto demonstra que o Estado não contribuiu para uma perspectiva renovadora no que diz respeito à reforma da estrutura fundiária. Pelo contrário, o Estado se configura como instrumento decisivo de coordenação e ação de todas as formas econômicas, contribuindo para a solidificação da classe dominante. |
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A expansão do agronegócio no Brasil: as velhas práticas versus as novas práticas nas temporalidades geográficasAgronegócio; concentração; trabalhador; estrutura fundiáriaÉ resultado de reflexões nos fóruns geográficos, nas nossas pesquisas de campo em relação à expansão de uma agricultura pautada no agronegócio brasileiro, que tem expropriado camponeses de suas pequenas propriedades, gerando conflitos e despejo. O objetivo é explanar sobre a estrutura fundiária no Brasil constituída pela desigualdade social e econômica, gerada pela concentração de terra e pela exploração advinda, nos dias atuais, do agronegócio, um modelo de desenvolvimento agroexportador de grande escala de produtividade. A metodologia baseia-se em autores que discutem essa temática conforme referências apontadas, além de trabalho de campo na região norte do estado do Tocantins, onde a expansão da monocultura da soja tem sido bastante propulsora. Este aspecto demonstra que o Estado não contribuiu para uma perspectiva renovadora no que diz respeito à reforma da estrutura fundiária. Pelo contrário, o Estado se configura como instrumento decisivo de coordenação e ação de todas as formas econômicas, contribuindo para a solidificação da classe dominante.Núcleo de Altos Estudos AmazônicosComissão Pastoral da TerraUniversidade Federal do TocantinsLopes, Alberto Pereira2017-07-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/398710.5801/ncn.v20i1.3987Novos Cadernos NAEA; v. 20, n. 1 (2017); 95-1092179-75361516-6481reponame:Novos Cadernos NAEA (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/3987/4321Direitos autorais 2017 Novos Cadernos NAEAinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-10-07T00:34:21Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/3987Revistahttp://www.periodicos.ufpa.br/index.php/ncnPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/oairevistanovoscadernosnaea@gmail.com||revistancnaea@ufpa.br2179-75361516-6481opendoar:2017-10-07T00:34:21Novos Cadernos NAEA (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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