Agronegócio: evolução da estrutura fundiária brasileira no período 1995-2010

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Lícia de Castro
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/1845
Resumo: Nos últimos anos, no Brasil, tem havido diminuição significativa na desigualdade de renda e pobreza. Entretanto, no plano da produção agrícola, o que se verifica são políticas que privilegiam grandes proprietários e excluem os pequenos produtores. Desvinculadas de preocupação social, além de estagnarem o país no papel de exportador de produtos de baixo valor agregado (commodities), que prioriza o mercado externo, tais políticas dão continuidade/estimulam o ininterrupto processo de concentração de terras. O presente trabalho teve o objetivo de expor e avaliar a evolução da estrutura fundiária brasileira, a partir de 1994, no que tange ao uso e à posse da terra. Como fontes, foram analisadas bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Os resultados apontam a tendência à continuidade da concentração e à desigualdade, com nítido crescimento da área das grandes propriedades improdutivas. Serão investigadas, no primeiro capítulo, as implicações/determinantes históricas e recentes da estrutura fundiária brasileira. O segundo irá analisar como os diferentes tamanhos de propriedades têm evoluído recentemente, a questão da desigualdade e concentração de terras. No terceiro, a tentativa é compreender como o país utiliza suas terras. Nestes dois últimos capítulos, faz-se importante a análise a nível regional, de forma a respeitar as diferentes dinâmicas de cada lugar que, de modo geral, são distintas da resultante nacional.
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