Borges e o conto policial: uma metáfora para a criação literária
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3434 |
Resumo: | Este artigo apresenta, em um primeiro momento, um panorama do gênero policial que tem como um de seus autores primeiros o norte-americano Edgar Allan Poe e sua narrativa “Os crimes da rua Morgue” (1841). A partir desse conto e das narrativas produzidas no século XX, teóricos como Boileau, Narcejac e Tzvetan Todorov criam tipologias para o gênero, evidenciando suas principais características e diferenciando as narrativas clássicas daquelas consagradas posteriormente pelo modelo americano e francês. A segunda parte do artigo apresenta o escritor argentino Jorge Luis Borges como grande apreciador do gênero, crítico e também autor de narrativas policiais. Seu conto “A morte e a bússola” (1942) dialoga diretamente com preceitos do modelo clássico, mas também com pressupostos que ele mesmo criou no ensaio “Os labirintos policias e Chesterton” (1935). O conto “A morte e a bússola” pode também ser lido como uma metáfora para a atividade de leitura e interpretação do texto literário, temática que perpassa toda a obra borgeana.PALAVRAS-CHAVE: Gênero policial. Jorge Luis Borges. A morte e a bússola. |
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Borges e o conto policial: uma metáfora para a criação literáriaEste artigo apresenta, em um primeiro momento, um panorama do gênero policial que tem como um de seus autores primeiros o norte-americano Edgar Allan Poe e sua narrativa “Os crimes da rua Morgue” (1841). A partir desse conto e das narrativas produzidas no século XX, teóricos como Boileau, Narcejac e Tzvetan Todorov criam tipologias para o gênero, evidenciando suas principais características e diferenciando as narrativas clássicas daquelas consagradas posteriormente pelo modelo americano e francês. A segunda parte do artigo apresenta o escritor argentino Jorge Luis Borges como grande apreciador do gênero, crítico e também autor de narrativas policiais. Seu conto “A morte e a bússola” (1942) dialoga diretamente com preceitos do modelo clássico, mas também com pressupostos que ele mesmo criou no ensaio “Os labirintos policias e Chesterton” (1935). O conto “A morte e a bússola” pode também ser lido como uma metáfora para a atividade de leitura e interpretação do texto literário, temática que perpassa toda a obra borgeana.PALAVRAS-CHAVE: Gênero policial. Jorge Luis Borges. A morte e a bússola. Universidade Federal do ParáQUEIROZ, Juliana2016-07-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/343410.18542/moara.v1i44.3434MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 44 (2015): Estudos Literários ago a dez 2015; 156-1700104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3434/3779Direitos autorais 2016 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-30T01:33:39Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/3434Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2020-11-30T01:33:39Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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