“Eu quero ver o Atlântico”: A ficção portuguesa “marginal” depois da revolução
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/4279 |
Resumo: | A História dá-nos heróis. A literatura dá-nos homens. Na História glorificada de Portugal, os heróis são homens superiores. Mas os homens também choram, e na literatura tais heróis são desmitificados: a grandeza é podre, a supremacia tem pés de barro. Na obra em análise neste trabalho, Morreremos Amanhã de Carlos Tomé, atende-se à desmitificação do herói de guerra ou, por outro lado, à recuperação daqueles que foram os verdadeiros heróis de que a História oficial não dá conta. Curiosamente, o mito da hegemonia masculina é desconstruído tanto por um narrador anti-heróico, como por uma mulher que é capaz de dar ao narrador uma nova esperança. Carlos Tomé, jornalista profissional, natural da ilha de São Miguel, participante na guerra colonial em Angola, equipara-se, com o seu romance Morreremos Amanhã (2007), em termos de pujança narrativa na óptica do mesmo tema a escritores mais renomados como é o caso de António Lobo Antunes ou João de Melo. No entanto, a sua obra tem ficado nas margens geográficas e literárias portuguesas. |
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“Eu quero ver o Atlântico”: A ficção portuguesa “marginal” depois da revoluçãoA História dá-nos heróis. A literatura dá-nos homens. Na História glorificada de Portugal, os heróis são homens superiores. Mas os homens também choram, e na literatura tais heróis são desmitificados: a grandeza é podre, a supremacia tem pés de barro. Na obra em análise neste trabalho, Morreremos Amanhã de Carlos Tomé, atende-se à desmitificação do herói de guerra ou, por outro lado, à recuperação daqueles que foram os verdadeiros heróis de que a História oficial não dá conta. Curiosamente, o mito da hegemonia masculina é desconstruído tanto por um narrador anti-heróico, como por uma mulher que é capaz de dar ao narrador uma nova esperança. Carlos Tomé, jornalista profissional, natural da ilha de São Miguel, participante na guerra colonial em Angola, equipara-se, com o seu romance Morreremos Amanhã (2007), em termos de pujança narrativa na óptica do mesmo tema a escritores mais renomados como é o caso de António Lobo Antunes ou João de Melo. No entanto, a sua obra tem ficado nas margens geográficas e literárias portuguesas.Universidade Federal do ParáSousa, Sandra2018-04-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/427910.18542/moara.v1i48.4279MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 48 (2017): Estudos Literários ago-dez 2017; 157-1680104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/4279/4711Direitos autorais 2018 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2019-06-12T14:20:50Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/4279Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2019-06-12T14:20:50Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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