Estudo da morfodinâmica sazonal e quantificação de transporte sedimentar costeiro nas praias de Fortalezinha e Princesa, Algodoal/Maiandeua (nordeste do estado do Pará)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Paulo Victor Magno
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10687
Resumo: O entendimento dos processos responsáveis pela morfodinâmica dos ambientes costeiros e de transporte sedimentar costeiro é necessário tendo em vista que tais processos assumem um importante papel na conformação e estabilização do ambiente praial. A zona costeira é uma faixa complexa, dinâmica e instável, na qual está sujeita a contínuas alterações morfodinâmicas geradas por processos meteorológicos (ventos) e hidrodinâmicos (ondas, maré e correntes associadas). Este trabalho mostra a morfodinâmica e quantifica o transporte sedimentar nas praias de macromaré da Princesa e de Fortalezinha, ambas localizadas na costa nordeste do Estado do Pará e inseridas na faixa arenosa da Ilha de Algodoal/Maiandeua (município de Maracanã), no setor costeiro da Costa Atlântica do Salgado Paraense. Foram realizadas duas campanhas de coleta de dados: (i) no período seco (15 - 19/10/2012) e; (ii) chuvoso (13 - 16/03/2013) para analisar a variação morfológica das praias e suas tendências erosivas e/ou de acreção, através de 8 perfis topográficos, sendo 4 em cada praia. Concomitantemente ao levantamento dos perfis, foram realizadas amostragem de sedimentos e medições de parâmetros hidrodinâmicos (ondas e correntes). Para quantificar o transporte de sedimento costeiro foram utilizadas: (1) armadilhas de sedimentos para o transporte eólico em cada perfil e (2) armadilhas na zona de surfe, em três setores distintos das praias para o transporte longitudinal. Estas praias são compostas predominantemente por areia fina e bem selecionadas. As praias exibiram baixa declividade (< 2°) para os dois períodos. No período seco foi possível observar na praia da Princesa um sistema calha-barra bem desenvolvido na zona de intermaré média, característico de praias dissipativas, enquanto que no período chuvoso ocorreu perda de sedimentos nesta zona, permitindo a exposição de um terraço lamoso de paleomangue no setor central. Na praia de Fortalezinha o período chuvoso foi marcado por características erosivas no setor NW, com ausência de calhas e barras, somente o setor SE apresentou características típicas de praias dissipativas. Em geral, as praias da Princesa e Fortalezinha estão submetidas a um regime de macromaré semi-diurna, com ondas dominantes do tipo deslizante de baixo período, com direção NE. A corrente costeira tem direção preferencial de NW, com variações durante o ciclo de maré. Os ventos atuantes têm direção preferencial de E no período menos chuvoso e NE no período chuvoso. Durante o período seco as praias tiveram características de praias intermediárias, com Ω entre 4,322 a 4,579 na praia da Princesa e de 4,074 a 4,668 na Praia de Fortalezinha. No período chuvoso foram caracterizadas como dissipativas, com valores de Ω variando de 5,088 a 6,763 na praia da Princesa e 5,790 a 6,174 na praia de Fortalezinha, tendo apenas o setor NE da praia da Princesa com características intermediárias. A praia da Princesa passou do estado de praia ultradissipativa (7<RTR<15 e 2<Ω<5) (período seco) ao estado dissipativo sem barras (3<RTR<7 e Ω>5) (período chuvoso). Entretanto, a praia de Fortalezinha teve seu estado como intermediário com sistema de calha-barra de baixa-mar (3<RTR<7 e 2<Ω<5), no período seco, e dissipativo e sem barras (3<RTR<7 e Ω>5), no período chuvoso. Nas praias ocorre transporte longitudinal bidirecional, com resultante para NW. A direção da corrente longitudinal e da deriva litorânea é influenciada, respectivamente, pela direção e intensidade dos ventos alísios de NE (período seco) e correntes de maré (período chuvoso). O transporte eólico se dá em função da intensidade e duração dos ventos e principalmente por chuvas, entretanto, no período seco este é elevado, devido aos fortes ventos, e a ausência de chuvas deixa os sedimentos da zona de espraiamento menos coesos e mais fáceis de serem transportados. A dinâmica costeira nas praias é influenciada pelas drenagens adjacentes (rios e canais de maré) principalmente durante a vazante da maré. Durante o período chuvoso, a vazão dos rios Marapanim e Maracanã é alta devido ao aumento das chuvas nas cabeceiras dos rios, que aumenta a exportação de sedimentos continentais (silte e argila) para a região costeira, e são incorporados a deriva litorânea e depositados nas praias durante os momentos de baixa energia, juntamente com os sedimentos arenosos provenientes principalmente da plataforma continental adjacente, através das correntes de maré.
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spelling 2019-02-25T18:46:58Z2019-02-25T18:46:58Z2015-02-03SILVA, Paulo Victor Magno. Estudo da morfodinâmica sazonal e quantificação de transporte sedimentar costeiro nas praias de Fortalezinha e Princesa, Algodoal/Maiandeua (nordeste do estado do Pará). Orientador: Maamar El-Robrini. 2015. 89 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10687. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10687O entendimento dos processos responsáveis pela morfodinâmica dos ambientes costeiros e de transporte sedimentar costeiro é necessário tendo em vista que tais processos assumem um importante papel na conformação e estabilização do ambiente praial. A zona costeira é uma faixa complexa, dinâmica e instável, na qual está sujeita a contínuas alterações morfodinâmicas geradas por processos meteorológicos (ventos) e hidrodinâmicos (ondas, maré e correntes associadas). Este trabalho mostra a morfodinâmica e quantifica o transporte sedimentar nas praias de macromaré da Princesa e de Fortalezinha, ambas localizadas na costa nordeste do Estado do Pará e inseridas na faixa arenosa da Ilha de Algodoal/Maiandeua (município de Maracanã), no setor costeiro da Costa Atlântica do Salgado Paraense. Foram realizadas duas campanhas de coleta de dados: (i) no período seco (15 - 19/10/2012) e; (ii) chuvoso (13 - 16/03/2013) para analisar a variação morfológica das praias e suas tendências erosivas e/ou de acreção, através de 8 perfis topográficos, sendo 4 em cada praia. Concomitantemente ao levantamento dos perfis, foram realizadas amostragem de sedimentos e medições de parâmetros hidrodinâmicos (ondas e correntes). Para quantificar o transporte de sedimento costeiro foram utilizadas: (1) armadilhas de sedimentos para o transporte eólico em cada perfil e (2) armadilhas na zona de surfe, em três setores distintos das praias para o transporte longitudinal. Estas praias são compostas predominantemente por areia fina e bem selecionadas. As praias exibiram baixa declividade (< 2°) para os dois períodos. No período seco foi possível observar na praia da Princesa um sistema calha-barra bem desenvolvido na zona de intermaré média, característico de praias dissipativas, enquanto que no período chuvoso ocorreu perda de sedimentos nesta zona, permitindo a exposição de um terraço lamoso de paleomangue no setor central. Na praia de Fortalezinha o período chuvoso foi marcado por características erosivas no setor NW, com ausência de calhas e barras, somente o setor SE apresentou características típicas de praias dissipativas. Em geral, as praias da Princesa e Fortalezinha estão submetidas a um regime de macromaré semi-diurna, com ondas dominantes do tipo deslizante de baixo período, com direção NE. A corrente costeira tem direção preferencial de NW, com variações durante o ciclo de maré. Os ventos atuantes têm direção preferencial de E no período menos chuvoso e NE no período chuvoso. Durante o período seco as praias tiveram características de praias intermediárias, com Ω entre 4,322 a 4,579 na praia da Princesa e de 4,074 a 4,668 na Praia de Fortalezinha. No período chuvoso foram caracterizadas como dissipativas, com valores de Ω variando de 5,088 a 6,763 na praia da Princesa e 5,790 a 6,174 na praia de Fortalezinha, tendo apenas o setor NE da praia da Princesa com características intermediárias. A praia da Princesa passou do estado de praia ultradissipativa (7<RTR<15 e 2<Ω<5) (período seco) ao estado dissipativo sem barras (3<RTR<7 e Ω>5) (período chuvoso). Entretanto, a praia de Fortalezinha teve seu estado como intermediário com sistema de calha-barra de baixa-mar (3<RTR<7 e 2<Ω<5), no período seco, e dissipativo e sem barras (3<RTR<7 e Ω>5), no período chuvoso. Nas praias ocorre transporte longitudinal bidirecional, com resultante para NW. A direção da corrente longitudinal e da deriva litorânea é influenciada, respectivamente, pela direção e intensidade dos ventos alísios de NE (período seco) e correntes de maré (período chuvoso). O transporte eólico se dá em função da intensidade e duração dos ventos e principalmente por chuvas, entretanto, no período seco este é elevado, devido aos fortes ventos, e a ausência de chuvas deixa os sedimentos da zona de espraiamento menos coesos e mais fáceis de serem transportados. A dinâmica costeira nas praias é influenciada pelas drenagens adjacentes (rios e canais de maré) principalmente durante a vazante da maré. Durante o período chuvoso, a vazão dos rios Marapanim e Maracanã é alta devido ao aumento das chuvas nas cabeceiras dos rios, que aumenta a exportação de sedimentos continentais (silte e argila) para a região costeira, e são incorporados a deriva litorânea e depositados nas praias durante os momentos de baixa energia, juntamente com os sedimentos arenosos provenientes principalmente da plataforma continental adjacente, através das correntes de maré.Understanding the processes responsible for the morphodynamics of the coastal environments and sediment transport is necessary considering that such processes play an important role in the formation and stabilization of the beach. The coastal zone is a complex, dynamic and unstable range in which is subject to continuous changes generated by coastal morphodynamic processes such as winds, waves, tides and tidal currents. This Master thesis shown the morphodynamics and transport measurement of sediment in macrotidal on the Princesa and Fortalezinha beaches (Pará coast). These beaches are part of the sandy plains, around the Algodoal/ Maiandeua island (Maracanã city), being inserted in the Salgado Atlantic Coast of Pará. Two data collection campaigns were conducted: (i) in the dry season (15 - 19/10/2012) and; (ii) in the rainy season (13 - 16/03/2013). To analyze the morphological variation of these beaches and its erosive trends and / or accretion, were executed 8 topographic profiles (4 in each beach). At the same time the survey of profiles, sediment samples and measurements of hydrodynamic parameters (waves and currents) were performed. To quantify the coastal sediment transport were used two methods: (1) “traps” for aeolian sediment transport in each profile, and (2) “portable traps” for longitudinal transport in the surf zone, over three different sectors of the beaches. These beaches are composed predominantly of fine and well selected sand. The beaches exhibited low slope (<2 °) for the two periods. In the dry period was observed on the Princesa beach one well developed bar-rip in the middle intertidal zone, characteristic of dissipative beaches, while in the rainy season occured loss of sediment in this area, allowing the exposure of a muddy terrace (paleomangrove) in the central sector. In general, the Princesa and Fortalezinha beaches are subject to a semidiurnal macrotidal regime. The active winds have preferred direction of E in less rain season and NE in the rainy season period, with sliding dominant waves of low period and NE direction. The coastal currents have preferred NW direction, with variations during the tidal cycle. The active winds have preferred direction E in less rainy period and NE in the rainy season. During the dry season the beaches have intermediate characteristics beaches, with Ω between 4.322 to 4.579 on the Princesa beach and 4.074 to 4.668 in the Fortalezinha beach. During the rainy season were characterized as dissipative, with Ω ranging from 5,088 to 6,763 values on the Princesa beach and 5.790 to 6.174 on the Fortalezinha beach, with only the NE sector of the Princesa beach with intermediate characteristics. The Princesa beach evolved from ultradissipative beach state (7 <RTR <15:02 <Ω <5)(dry season) to the dissipative state without bars (3 <RTR <7 and Ω> 5)(rainy period). However, the Fortalezinha beach had its status as an intermediary with low-water channel-bar system (3 <RTR <7:02 <Ω <5) in the dry season, and dissipative and no bars (3 <RTR <7 and Ω> 5), in the rainy season. On the beaches is bidirectional longitudinal transport however in the rainy season the beach was characterized as dissipative and no bars (3 <RTR <7 Ω and> 5). On the beaches is bidirectional longitudinal transport, with resulting NW. The direction of the longitudinal current and longshore drift is influenced, respectively, by the direction and intensity of the trade winds from the NE (dry season) and tidal currents (rainy season). The aeolian transport is a function of the intensity and duration of winds and rains mainly, however, in the dry season this is high due to strong winds, and the lack of rain makes the sediments of less cohesive swash zone and easier to be transported. The coastal dynamics on the beaches is influenced by the adjacent drainages (rivers and tidal channels) especially during the ebb tide. During the rainy season, the Marapanim and Maracanã rivers flow is high, due to increased rainfall in the headwaters of rivers, increasing the export of continental sediments (silt and clay) for the coastal region, and are incorporated into coastal drift and deposited in beaches during times of low energy, along with sandy sediments mainly from adjacent continental shelf by tidal currents.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGEOLOGIA E GEOQUÍMICA MARINHA E COSTEIRAGEOLOGIATransporte de sedimentosPraias - ParáSedimentologia - ParáMorfodinâmicaTransporte SedimentarPraias de MacromaréNordeste do Pará/BrasilEstudo da morfodinâmica sazonal e quantificação de transporte sedimentar costeiro nas praias de Fortalezinha e Princesa, Algodoal/Maiandeua (nordeste do estado do Pará)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEL-ROBRINI, Maâmarhttp://lattes.cnpq.br/5707365981163429http://lattes.cnpq.br/8064676129974382SILVA, Paulo Victor Magnoinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_EstudoMorfodinamicaSazonal.pdfDissertacao_EstudoMorfodinamicaSazonal.pdfapplication/pdf4642787http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10687/1/Dissertacao_EstudoMorfodinamicaSazonal.pdf6d4c3b05cd9398f8939297e589501c0cMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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description O entendimento dos processos responsáveis pela morfodinâmica dos ambientes costeiros e de transporte sedimentar costeiro é necessário tendo em vista que tais processos assumem um importante papel na conformação e estabilização do ambiente praial. A zona costeira é uma faixa complexa, dinâmica e instável, na qual está sujeita a contínuas alterações morfodinâmicas geradas por processos meteorológicos (ventos) e hidrodinâmicos (ondas, maré e correntes associadas). Este trabalho mostra a morfodinâmica e quantifica o transporte sedimentar nas praias de macromaré da Princesa e de Fortalezinha, ambas localizadas na costa nordeste do Estado do Pará e inseridas na faixa arenosa da Ilha de Algodoal/Maiandeua (município de Maracanã), no setor costeiro da Costa Atlântica do Salgado Paraense. Foram realizadas duas campanhas de coleta de dados: (i) no período seco (15 - 19/10/2012) e; (ii) chuvoso (13 - 16/03/2013) para analisar a variação morfológica das praias e suas tendências erosivas e/ou de acreção, através de 8 perfis topográficos, sendo 4 em cada praia. Concomitantemente ao levantamento dos perfis, foram realizadas amostragem de sedimentos e medições de parâmetros hidrodinâmicos (ondas e correntes). Para quantificar o transporte de sedimento costeiro foram utilizadas: (1) armadilhas de sedimentos para o transporte eólico em cada perfil e (2) armadilhas na zona de surfe, em três setores distintos das praias para o transporte longitudinal. Estas praias são compostas predominantemente por areia fina e bem selecionadas. As praias exibiram baixa declividade (< 2°) para os dois períodos. No período seco foi possível observar na praia da Princesa um sistema calha-barra bem desenvolvido na zona de intermaré média, característico de praias dissipativas, enquanto que no período chuvoso ocorreu perda de sedimentos nesta zona, permitindo a exposição de um terraço lamoso de paleomangue no setor central. Na praia de Fortalezinha o período chuvoso foi marcado por características erosivas no setor NW, com ausência de calhas e barras, somente o setor SE apresentou características típicas de praias dissipativas. Em geral, as praias da Princesa e Fortalezinha estão submetidas a um regime de macromaré semi-diurna, com ondas dominantes do tipo deslizante de baixo período, com direção NE. A corrente costeira tem direção preferencial de NW, com variações durante o ciclo de maré. Os ventos atuantes têm direção preferencial de E no período menos chuvoso e NE no período chuvoso. Durante o período seco as praias tiveram características de praias intermediárias, com Ω entre 4,322 a 4,579 na praia da Princesa e de 4,074 a 4,668 na Praia de Fortalezinha. No período chuvoso foram caracterizadas como dissipativas, com valores de Ω variando de 5,088 a 6,763 na praia da Princesa e 5,790 a 6,174 na praia de Fortalezinha, tendo apenas o setor NE da praia da Princesa com características intermediárias. A praia da Princesa passou do estado de praia ultradissipativa (7<RTR<15 e 2<Ω<5) (período seco) ao estado dissipativo sem barras (3<RTR<7 e Ω>5) (período chuvoso). Entretanto, a praia de Fortalezinha teve seu estado como intermediário com sistema de calha-barra de baixa-mar (3<RTR<7 e 2<Ω<5), no período seco, e dissipativo e sem barras (3<RTR<7 e Ω>5), no período chuvoso. Nas praias ocorre transporte longitudinal bidirecional, com resultante para NW. A direção da corrente longitudinal e da deriva litorânea é influenciada, respectivamente, pela direção e intensidade dos ventos alísios de NE (período seco) e correntes de maré (período chuvoso). O transporte eólico se dá em função da intensidade e duração dos ventos e principalmente por chuvas, entretanto, no período seco este é elevado, devido aos fortes ventos, e a ausência de chuvas deixa os sedimentos da zona de espraiamento menos coesos e mais fáceis de serem transportados. A dinâmica costeira nas praias é influenciada pelas drenagens adjacentes (rios e canais de maré) principalmente durante a vazante da maré. Durante o período chuvoso, a vazão dos rios Marapanim e Maracanã é alta devido ao aumento das chuvas nas cabeceiras dos rios, que aumenta a exportação de sedimentos continentais (silte e argila) para a região costeira, e são incorporados a deriva litorânea e depositados nas praias durante os momentos de baixa energia, juntamente com os sedimentos arenosos provenientes principalmente da plataforma continental adjacente, através das correntes de maré.
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