Entre cabeças, olhos e boca: transitanto por Moqueca de maridos e História do olho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERNANDEZ, Rafaella Dias
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15090
Resumo: Esta tese inicia-se com uma reflexão sobre a leitura do mito da criação e da destruição do mundo para os Tupinambá. A partir desta narrativa, surge um elemento fundamental para este povo: a terra sem mal. Após uma reflexão sobre a importância desta terra para os Tupinambá, constata-se que a vingança e a antropofagia são vetores de força e auxiliam a construir a memória deste povo indígena. Estes dois componentes, tão primordiais para os Tupinambá, surgem também como elementos essenciais para compreender as narrativas presentes no livro da antropóloga Betty Mindlin, Moqueca de Maridos – mitos eróticos indígenas. De autoria da antropóloga e de narradores indígenas de seis etnias: Makurap, Tupari, Wajuru, Djeoromitxí, Arikapú e Aruá. Vale salientar que os seis povos indígenas que constroem os registros dos mitos no livro derivam do tronco Tupi, tal qual os Tupinambá. Após a leitura, verificou-se a presença constante da vingança, assassinatos, tortura, erotismo e antropofagia. Com isto, propõe-se analisar o sentido simbólico de cada vetor destes presentes nas narrativas indígenas e sua provável relação com a novela História do Olho, de Georges Bataille. Essas duas leituras, longe de serem conflitantes, flagram a relação intrínseca que há entre dois campos tidos como distintos: os mitos indígenas e a literatura ocidental. Após uma análise investigativa, constatou-se que há pontos em que ambos aparentemente são ressoantes. Assim, em que sentido é possível pensar em convergências entre os mitos e a novela batailliana? Qual o sentido simbólico da violência, do erotismo e da antropofagia em ambos? Desta forma, o objetivo central desta tese é propor uma análise comparativa entre as obras e problematizar o sentido metafórico do erotismo, da antropofagia e da violência em cada uma das obras. A convergência entre a literatura francesa e os mitos eróticos indígenas foi pensada por Eliane Robert Moraes, estudiosa do erotismo no Brasil. A autora situa uma breve correspondência entre ambos ao afirmar que o imaginário indígena soa bastante familiar para quem conhece a moderna literatura erótica. Para realizar este trabalho, fundamentamo-nos principalmente dos estudos de Georges Bataille, O Erotismo (2013) e A literatura e o mal (2015), de Georges Didi-Huberman, A Semelhança Informe (2015), e do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, A inconstância da alma selvagem (2016). Deste modo, com o intuito de dar fôlego a um trabalho inédito de comparação entre ambos, visamos propor ressonâncias temáticas e ressaltar as diferenças nas duas leituras.
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spelling 2022-12-15T16:58:37Z2022-12-15T16:58:37Z2020-12-22FERNANDEZ, Rafaella Dias. Entre cabeças, olhos e boca: transitando por Moqueca de marido e História do olho. Orientadora: Izabela Guimarães Guerra Leal. 2020. 169 f. Tese (Doutorado em Letras) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15090. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15090Esta tese inicia-se com uma reflexão sobre a leitura do mito da criação e da destruição do mundo para os Tupinambá. A partir desta narrativa, surge um elemento fundamental para este povo: a terra sem mal. Após uma reflexão sobre a importância desta terra para os Tupinambá, constata-se que a vingança e a antropofagia são vetores de força e auxiliam a construir a memória deste povo indígena. Estes dois componentes, tão primordiais para os Tupinambá, surgem também como elementos essenciais para compreender as narrativas presentes no livro da antropóloga Betty Mindlin, Moqueca de Maridos – mitos eróticos indígenas. De autoria da antropóloga e de narradores indígenas de seis etnias: Makurap, Tupari, Wajuru, Djeoromitxí, Arikapú e Aruá. Vale salientar que os seis povos indígenas que constroem os registros dos mitos no livro derivam do tronco Tupi, tal qual os Tupinambá. Após a leitura, verificou-se a presença constante da vingança, assassinatos, tortura, erotismo e antropofagia. Com isto, propõe-se analisar o sentido simbólico de cada vetor destes presentes nas narrativas indígenas e sua provável relação com a novela História do Olho, de Georges Bataille. Essas duas leituras, longe de serem conflitantes, flagram a relação intrínseca que há entre dois campos tidos como distintos: os mitos indígenas e a literatura ocidental. Após uma análise investigativa, constatou-se que há pontos em que ambos aparentemente são ressoantes. Assim, em que sentido é possível pensar em convergências entre os mitos e a novela batailliana? Qual o sentido simbólico da violência, do erotismo e da antropofagia em ambos? Desta forma, o objetivo central desta tese é propor uma análise comparativa entre as obras e problematizar o sentido metafórico do erotismo, da antropofagia e da violência em cada uma das obras. A convergência entre a literatura francesa e os mitos eróticos indígenas foi pensada por Eliane Robert Moraes, estudiosa do erotismo no Brasil. A autora situa uma breve correspondência entre ambos ao afirmar que o imaginário indígena soa bastante familiar para quem conhece a moderna literatura erótica. Para realizar este trabalho, fundamentamo-nos principalmente dos estudos de Georges Bataille, O Erotismo (2013) e A literatura e o mal (2015), de Georges Didi-Huberman, A Semelhança Informe (2015), e do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, A inconstância da alma selvagem (2016). Deste modo, com o intuito de dar fôlego a um trabalho inédito de comparação entre ambos, visamos propor ressonâncias temáticas e ressaltar as diferenças nas duas leituras.This thesis begins with a reflection on the reading of the myth of creation and the destruction of the world for the Tupinambá people. From this narrative, a fundamental element emerges for this people: the land without evil. After a reflection on the importance of this land to the Tupinambá, it is observed that revenge and anthropophagy are vectors of strength and help to build the memory of this indigenous people. These two components, so primordial to the Tupinambá, also emerge as essential elements to understand the narratives present in anthropologist Betty Mindlin's book, Barbecued Husbands – and other stories from the amazon. Written by the anthropologist and indigenous narrators of six ethnic groups: Makurap, Tupari, Wajuru, Djeoromitxí, Arikapú and Aruá. It is worth pointing that the six indigenous peoples who build the records of the myths in the book derive from the Tupi trunk, just like Tupinambá’s. After the reading, there was a constant presence of revenge, murders, torture, eroticism and anthropophagy. Hence, it is proposed to analyze the symbolic meaning of each vector present in the indigenous narratives and its probable correlation with the novel Story of the Eye, by Georges Bataille. These two readings, far from being conflicting, catch the intrinsic connection between two fields considered distinct: indigenous myths and Western literature. After an investigative analysis, it was found that there are points where both seem to resonate one another. Thus, in what sense is it possible to think of convergences between myths and the bataillian novel? What is the symbolic meaning of violence, eroticism and anthropophagy in both? Thus, the central objective of this thesis is to propose a comparative analysis between the works and problematize the metaphorical sense of eroticism, anthropophagy and violence in each of the works. The convergence between French literature and indigenous erotic myths was thought by Eliane Robert Moraes, a scholar of eroticism in Brazil. The author places a brief correspondence between the two by stating that the indigenous imaginary seems quite familiar to those who know modern erotic literature. To accomplish this work, we are based mainly on the studies of Georges Bataille, Eroticism (2013) and Literature and evil (2015), by Georges Didi-Huberman, La Ressemblance Informe ou le Gai Savoir Visual selon Georges Bataille (2015), and the anthropologist Eduardo Viveiros de Castro, A inconstância da alma selvagem (2016). Thereby, in order to give breath to an unprecedented work of comparison between both, we aim to propose thematic resonances and highlight the differences in the two readings.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCette thèse débute par une réflexion sur la lecture du mythe de la création et de la destruction du monde pour les Tupinamba. De ce récit découle un élément fondamental pour ce peuple : la terre sans mal. Après une réflexion sur l’importance de cette terre pour les Tupinamba, il est constaté que la vengeance et l'anthropophagie sont des vecteurs de force et aident à construire la mémoire de ce peuple indigène. Ces deux composants, si primordiaux pour eux, apparaissent également comme des éléments essentiels pour comprendre les récits présents dans le livre de l'anthropologue Betty Mindlin, Fricassée de Maris - mythes érotiques d’Amazonie, écrit par l'anthropologue et des narrateurs indigènes de six groupes ethniques : Makurap, Tupari, Wajuru, Djeoromitxi, Arikapu et Arua. Il est à noter que les six peuples indigènes qui construisent les registres de mythes dans le livre sont dérivés du tronc Tupi, tel que les Tupinamba. Après lecture, il a été vérifié la présence constante de vengeance, de meurtres, de torture, d'érotisme et d'anthropophagie. À partir de cela, il est proposé d'analyser la signification symbolique de chaque vecteur parmi ceux présents dans les récits indigènes et leur probable relation avec le roman Histoire de l'oeil, de Georges Bataille. Ces deux lectures, loin d'être contradictoires, mettent en évidence la relation intrinsèque existant entre deux domaines considérés en tant que distincts : les mythes indigènes et la littérature occidentale. Après une analyse d'investigation, il a été constaté qu'il y a des points où les deux sont apparemment résonnants. Alors, en quel sens est-il possible de penser à des convergences entre les mythes et le roman bataillien ? Quelle y est la signification symbolique de la violence, de l'érotisme et de l’anthropophagie ? Ainsi, l'objectif principal de cette thèse est de proposer une analyse comparative entre les ouvrages et de problématiser le sens métaphorique de l'érotisme, de l'anthropophagie et de la violence dans chacun. La convergence entre la littérature française et les mythes érotiques indigènes a été pensée par Eliane Robert Moraes, spécialiste de l'érotisme au Brésil. L'auteur établit une brève correspondance entre les deux en affirmant que l'imaginaire indigène semble assez familier à ceux qui connaissent la littérature érotique moderne. Pour mener à bien ce travail, nous nous appuyons principalement sur les études de Georges Bataille, L’Érotisme (2013) et La Littérature et le Mal (2015), de Georges Didi-Huberman, La Ressemblance Informe : ou le gai savoir visuel selon Georges Bataille (2015), et de l'anthropologue Eduardo Viveiros de Castro, L'Inconstance de l'Âme Sauvage (2016). De cette façon, dans le but de donner un élan à un travail de comparaison inédit entre les deux ouvrages, nous visons à en proposer des résonances thématiques et à mettre en relief les différences entre les deux lectures.EAUFPA - Escola de Aplicação da Universidade Federal do ParáporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em LetrasUFPABrasilInstituto de Letras e ComunicaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRALITERATURA, INTERPRETAÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃOESTUDOS LITERÁRIOSAntropofagiaAnthropophagyErotismoEroticismViolênciaViolenceMoqueca de maridosBarbecued husbandsHistória do OlhoHistory of the EyeEntre cabeças, olhos e boca: transitanto por Moqueca de maridos e História do olhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisLEAL, Izabela Guimarães Guerrahttp://lattes.cnpq.br/2507019514021007http://lattes.cnpq.br/9679221041796029FERNANDEZ, Rafaella DiasORIGINALTese_EntreCabecasOlhos.pdfTese_EntreCabecasOlhos.pdfapplication/pdf1334086http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15090/1/Tese_EntreCabecasOlhos.pdfc5abb70cfd1fc29b3c3b6ec91c9660a2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15090/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15090/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/150902022-12-15 14:03:29.496oai:repositorio.ufpa.br:2011/15090TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232022-12-15T17:03:29Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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