Interpersonal factors of human social networks

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA JÚNIOR, Mauro Dias
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0001-8544-4468
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12881
Resumo: Redes sociais, segundo a Hipótese do Cérebro Social (H.C.S.), respondem a um nível de análise do comportamento social, no qual o individuo em questão apresenta um conjunto de contatos sociais, com os quais interage de maneira regular e consistente, e com os quais troca informações pessoais. Embora, a H.C.S. e outras perspectivas teóricas se dediquem a investigar um conjunto semelhante de variáveis relacionadas às redes sociais, essa similaridade não permitiu um consenso sobre a definição deste termo. Em virtude dessa diversidade teórica e metodológica conduzimos três estudos com o intuito de elucidar o fenômeno investigado, uma vez que os instrumentos disponíveis podem não ser suficientemente precisos para definirmos tão fenômeno. Desta forma, discutimos e propomos que as variáveis envolvidas no estudo das redes sociais humanas, podem ser entendidas como fatores interpessoais de três tipos (fatores do Eu, do Contato e do Contexto). A maior presença/ausência de cada uma destas categorias produz uma configuração única nas redes sociais, que, no entanto, parece possuir um viés comum relativo ao modo particularmente humano de se vincular e de estabelecer relacionamentos interpessoais. Esta natureza subjacente é considerada a psicologia humana, ou o “Eu”, um agente inconsciente que ativamente escolhe seus contatos sociais e decide como investir seu tempo e emoção. Este “Eu” possui uma base neural, particularmente o neocórtex, cujo volume está correlacionado com o tamanho dos grupos sociais humanos e não humanos. Foi investigado também como o “Eu” demonstra uma preferência distinta pelos seusx parentes maternos sobre os demais tipos de parentes. Tal preferência demonstrou ser suscetível ao ciclo de vida das pessoas, por outro lado sendo menos sensível aos aspectos culturais. Finalmente, encontramos que a maior/menor frequência de parentes e amigos nas redes sociais depende da ordem com a qual a seção de cada grupo social é apresentada nos questionários. Além disso, a ordem na qual os respondentes listam seus contatos sociais depende da proximidade emocional com cada um deles. Concluímos que decisões metodológicas podem interferir no modo como definimos o tamanho e composição dessas redes, e que, portanto, aprimoramentos precisam ser realizados para definirmos o conceito de redes sociais de maneira mais precisa. O conjunto de resultados é interpretado segundo a H.C.S. e a Psicologia Evolucionista, que dão suporte para compreender esse agente psicológico como um produto da evolução, que interage com o ambiente atual, as características que foram selecionadas no passado evolutivo da nossa espécie.
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spelling 2020-11-24T22:15:34Z2020-11-24T22:15:34Z2014-08-29SILVA JÚNIOR, Mauro Dias. Interpersonal factors of human social networks. Orientadora: Regina Célia Souza Brito. 2014. 124 f. Tese (Doutorado em Teoria e Pesquisa do comportamento) - Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12881. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12881Redes sociais, segundo a Hipótese do Cérebro Social (H.C.S.), respondem a um nível de análise do comportamento social, no qual o individuo em questão apresenta um conjunto de contatos sociais, com os quais interage de maneira regular e consistente, e com os quais troca informações pessoais. Embora, a H.C.S. e outras perspectivas teóricas se dediquem a investigar um conjunto semelhante de variáveis relacionadas às redes sociais, essa similaridade não permitiu um consenso sobre a definição deste termo. Em virtude dessa diversidade teórica e metodológica conduzimos três estudos com o intuito de elucidar o fenômeno investigado, uma vez que os instrumentos disponíveis podem não ser suficientemente precisos para definirmos tão fenômeno. Desta forma, discutimos e propomos que as variáveis envolvidas no estudo das redes sociais humanas, podem ser entendidas como fatores interpessoais de três tipos (fatores do Eu, do Contato e do Contexto). A maior presença/ausência de cada uma destas categorias produz uma configuração única nas redes sociais, que, no entanto, parece possuir um viés comum relativo ao modo particularmente humano de se vincular e de estabelecer relacionamentos interpessoais. Esta natureza subjacente é considerada a psicologia humana, ou o “Eu”, um agente inconsciente que ativamente escolhe seus contatos sociais e decide como investir seu tempo e emoção. Este “Eu” possui uma base neural, particularmente o neocórtex, cujo volume está correlacionado com o tamanho dos grupos sociais humanos e não humanos. Foi investigado também como o “Eu” demonstra uma preferência distinta pelos seusx parentes maternos sobre os demais tipos de parentes. Tal preferência demonstrou ser suscetível ao ciclo de vida das pessoas, por outro lado sendo menos sensível aos aspectos culturais. Finalmente, encontramos que a maior/menor frequência de parentes e amigos nas redes sociais depende da ordem com a qual a seção de cada grupo social é apresentada nos questionários. Além disso, a ordem na qual os respondentes listam seus contatos sociais depende da proximidade emocional com cada um deles. Concluímos que decisões metodológicas podem interferir no modo como definimos o tamanho e composição dessas redes, e que, portanto, aprimoramentos precisam ser realizados para definirmos o conceito de redes sociais de maneira mais precisa. O conjunto de resultados é interpretado segundo a H.C.S. e a Psicologia Evolucionista, que dão suporte para compreender esse agente psicológico como um produto da evolução, que interage com o ambiente atual, as características que foram selecionadas no passado evolutivo da nossa espécie.According to the Social Brain Hypothesis (S.B. H.), social networks are a specific level of analysis of social behavior in which the individual on spot has a set of social contacts, with whom he/she interacts regularly and consistently, and with whom he/she exchanges personal information. Although, H.C.S. and other theoretical perspectives are engaged to investigate a similar set of variables on social networks, this similarity did not lead to a consensus on the definition of this term. Given this theoretical and methodological diversity, we conducted three studies in order to elucidate this phenomenon, since the available instruments can so far not be accurate enough to define it accurately. Thus, we discuss and propose that these variables can be understood as three types of interpersonal factors (factors of the Ego, the Alter, and Context). The presence/ absence of each of these categories produces a unique setting in social networks, which, however, it seems to have a common bias on the peculiar way humans to bond and establish interpersonal relationships. This underlying nature is considered human psychology, or the "Ego", an unconscious agent who actively choose their social contacts and decide how to invest his/her time and bonding. This "Ego" has a neural basis, particularly the neocortex, whose volume is correlated with the size of human and non-human social groups. We also examined how the "Ego" shows a distinct preference for maternal relatives over other types of relatives. This preference changes according to individuals’ lifespan, but on the other hand was less sensitive to cultural aspects. Finally, we found that the higher/lower frequency of relatives and friends in social networks depends on the order in which thexii section of each social group is presented in the questionnaires. Furthermore, the listing order in which participants described their social contacts depended on the emotional closeness to each social contact. We concluded that methodological decisions can affect the way we define the networks size and composition, and therefore, improvements are required to define the concept of social networks more accurately. The set of results was interpreted according to the S.B.H. and the Evolutionary Psychology, which both understand this psychological agent as a product of evolution, which interacts with the current environment, the features that were selected in the evolutionary past of our species.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do ComportamentoUFPABrasilNúcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamentohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAECOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANOECOETOLOGIARelações humanasRedes sociais - aspectos psicológicosAvaliação de comportamentoRedes sociaisFatores interpessoaisLinhagens maternasRedes de parentescoRedes de amizadeInterpersonal factors of human social networksinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisBRITO, Regina Célia Souzahttp://lattes.cnpq.br/5576436464955236DUNBAR, Robin Ian MacDonaldhttp://lattes.cnpq.br/2665950726942083SILVA JÚNIOR, Mauro Diashttps://orcid.org/0000-0001-8544-4468ORIGINALTese_InterpersonalFactorsHuman.pdfTese_InterpersonalFactorsHuman.pdfapplication/pdf1376876http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12881/1/Tese_InterpersonalFactorsHuman.pdf9341488fe176ec8484f3e890b33613d9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12881/3/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD532011/128812021-02-24 23:59:43.423oai:repositorio.ufpa.br:2011/12881Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232021-02-25T02:59:43Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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