A fadiga mental altera a percepção subjetiva de esforço, mas não prejudica o tempo de resposta de árbitros de futebol durante uma tarefa física simulada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Cássio Zacarias Lopes de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15960
Resumo: A fadiga mental (FM) é um estado psicobiológico, ocasionado por atividade cognitiva exigente e prologada, caracterizada por sensações de cansaço e falta de energia induzidos por períodos de atividade cognitiva exigente. A FM afeta de modo prejudicial a tomada de decisão no esporte, pois estes efeitos têm sido associados a uma redução no desempenho das funções executivas, que são conceituadas como um conjunto de processos cognitivos utilizados para planejar e realizar ações para alcançar um objetivo. Nesse contexto, sabe-se ainda que o desempenho das funções executivas tem sido fortemente associado a tomada de decisão de árbitros de futebol, logo a relação entre a FM e o desempenho cognitivo de árbitros é importante no contexto da arbitragem. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da fadiga mental sobre o tempo de resposta em teste que avalia funções executivas, e a percepção subjetiva de esforço em uma tarefa física de jogo simulado em árbitros de futebol. Doze árbitros profissionais, de nível regional participaram do estudo, e realizaram três visitas ao laboratório. A primeira visita para avaliações e familiarização aos protocolos experimentais, e assinatura do Termo Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Na 2° e 3° visitas os participantes foram expostos a duas condições experimentais, alta carga cognitiva ou baixa carga cognitiva, de modo cruzado e aleatorizado. Na condição alta carga cognitiva os árbitros realizaram Teste Stroop e na condição baixa carga cognitiva assistiram vídeo emocionalmente neutro, logo após estas condições eles deveriam realizar testes de função executiva simultaneamente com a tarefa física simulada para árbitros de futebol. Em relação à análise estatística um teste t de student pareado foi feito para comparar os dados médios, coletados em um único ponto entre os ensaios experimentais (EVA-MOT). As ANOVAs de duas vias, com medidas repetidas, foram utilizadas para comparar os dados entre as condições experimentais, em diferentes momentos. Os resultados revelaram que não houve efeito da fadiga mental sobre o desempenho das funções executivas (P = 0,395). Apesar disso, foram encontradas maiores percepções de esforço na condição de alta carga cognitiva (P = 0,018). Nesse sentido, o presente estudo mostra que apesar da fadiga mental alterar a percepção subjetiva de esforço, não houve qualquer prejuízo no desempenho das funções executivas de árbitros de futebol.
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A FM afeta de modo prejudicial a tomada de decisão no esporte, pois estes efeitos têm sido associados a uma redução no desempenho das funções executivas, que são conceituadas como um conjunto de processos cognitivos utilizados para planejar e realizar ações para alcançar um objetivo. Nesse contexto, sabe-se ainda que o desempenho das funções executivas tem sido fortemente associado a tomada de decisão de árbitros de futebol, logo a relação entre a FM e o desempenho cognitivo de árbitros é importante no contexto da arbitragem. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da fadiga mental sobre o tempo de resposta em teste que avalia funções executivas, e a percepção subjetiva de esforço em uma tarefa física de jogo simulado em árbitros de futebol. Doze árbitros profissionais, de nível regional participaram do estudo, e realizaram três visitas ao laboratório. A primeira visita para avaliações e familiarização aos protocolos experimentais, e assinatura do Termo Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Na 2° e 3° visitas os participantes foram expostos a duas condições experimentais, alta carga cognitiva ou baixa carga cognitiva, de modo cruzado e aleatorizado. Na condição alta carga cognitiva os árbitros realizaram Teste Stroop e na condição baixa carga cognitiva assistiram vídeo emocionalmente neutro, logo após estas condições eles deveriam realizar testes de função executiva simultaneamente com a tarefa física simulada para árbitros de futebol. Em relação à análise estatística um teste t de student pareado foi feito para comparar os dados médios, coletados em um único ponto entre os ensaios experimentais (EVA-MOT). As ANOVAs de duas vias, com medidas repetidas, foram utilizadas para comparar os dados entre as condições experimentais, em diferentes momentos. Os resultados revelaram que não houve efeito da fadiga mental sobre o desempenho das funções executivas (P = 0,395). Apesar disso, foram encontradas maiores percepções de esforço na condição de alta carga cognitiva (P = 0,018). Nesse sentido, o presente estudo mostra que apesar da fadiga mental alterar a percepção subjetiva de esforço, não houve qualquer prejuízo no desempenho das funções executivas de árbitros de futebol.Mental fatigue (MF) is a psychobiological state caused by prolonged and demanding cognitive activity, characterized by feelings of tiredness and lack of energy induced by periods of demanding cognitive activity. MF negatively affects decision-making in sports, as these effects have been associated with a reduction in the performance of executive functions, which are conceptualized as a set of cognitive processes used to plan and carry out actions to achieve a goal. In this context, it is known that the performance of executive functions has been strongly associated with the decision-making of soccer referees, so understanding whether MF reduces the cognitive performance of referees is relevant. Thus, the aim of this study was to investigate the effects of mental fatigue and simulated physical task on soccer referees, on response time in a test that evaluates executive functions, and subjective perception of effort. Twelve professional regional soccer referees participated in the study, and made three visits to the laboratory, the first visit for evaluations and familiarization with the experimental protocols, and signing of the Informed Consent Form (ICF). In the 2nd and 3rd visits, the participants were exposed to two experimental conditions, mental fatigue or control, in a cross-over and randomized way. Therefore, in the MF condition, referees performed the Stroop Test and in the control condition, they watched an emotionally neutral video, and after these conditions, they were required to perform executive function tests simultaneously with the simulated physical task for soccer referees. The results revealed that there was no effect of mental fatigue on the performance of executive functions (P = 0.395). However, higher perceptions of effort were found in the mental fatigue condition (P = 0.018). In this sense, the present study shows that although mental fatigue alters the subjective perception of effort, there was no impairment in the executive functions performance of soccer referees.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoUFPABrasilInstituto de Ciências da SaúdeAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDisponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.brreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIAESPORTE, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDEBIODINÂMICA DO MOVIMENTO HUMANOÁrbitrosFunções executivasFadiga mentalRefereesExecutive functionsMental fatigueA fadiga mental altera a percepção subjetiva de esforço, mas não prejudica o tempo de resposta de árbitros de futebol durante uma tarefa física simuladainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPENNA, Eduardo Macedohttp://lattes.cnpq.br/3746450308327976https://orcid.org/0000-0003-0058-7967http://lattes.cnpq.br/4930819259774576LIMA, Cássio Zacarias Lopes deORIGINALDissertacao_FadigaMentalAltera.pdfDissertacao_FadigaMentalAltera.pdfapplication/pdf2116463https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15960/1/Dissertacao_FadigaMentalAltera.pdf3ed12c8c93a2b8d201aa6d0c81a9ed9eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15960/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15960/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/159602023-10-17 15:53:20.798oai:repositorio.ufpa.br:2011/15960TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232023-10-17T18:53:20Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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