Turnos alternantes: fadiga mental de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marziale, Maria Helena Palucci
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Rozestraten, Reinier Johanes Antonius
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1175
Resumo: O objetivo do presente estudo foi detectar sintomas e sinais de fadiga mental, em enfermeiras atuantes em instituição hospitalar com esquema de trabalho em turnos alternantes, através de um indicador subjetivo "check-list" e dos indicadores objetivos Freqüência Crítica de Fusão da luz (Flicker) e Tempo de Reação simples a estímulo auditivo (TRs). Foram analisadas, 5 jornadas consecutivas trabalhadas nos turnos: manhã, tarde e noite por 12 enfermeiras de três unidades de internação diferentes de um hospital universitário. Os resultados sugerem que a alternância existente entre os turnos é prejudicial à saúde e à vida sócio-familiar e profissional dessas enfermeiras, as quais revelaram insatisfação pelo esquema de trabalho e apresentaram sintomas e sinais de fadiga mental. A incidência dos sintomas foi maior no turno da noite que no turno da manhã, a qual foi maior que a do turno da tarde quando comparados os valores obtidos no início e final dos turnos, evidenciando-se com maior freqüência os sintomas de embotamento e distúrbios do sono. Indícios de fadiga foram detectados através do Flicker na seguinte ordem: turno da manhã maior que o da noite, o qual foi maior que o da tarde, quando comparados os valores no início de final dos turnos. Em contrapartida, na verificação do tempo de Reação simples, os indícios de fadiga foram apresentados no turno da noite em freqüência maior que a do turno da manhã, o qual foi maior que a da tarde.
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Os resultados sugerem que a alternância existente entre os turnos é prejudicial à saúde e à vida sócio-familiar e profissional dessas enfermeiras, as quais revelaram insatisfação pelo esquema de trabalho e apresentaram sintomas e sinais de fadiga mental. A incidência dos sintomas foi maior no turno da noite que no turno da manhã, a qual foi maior que a do turno da tarde quando comparados os valores obtidos no início e final dos turnos, evidenciando-se com maior freqüência os sintomas de embotamento e distúrbios do sono. Indícios de fadiga foram detectados através do Flicker na seguinte ordem: turno da manhã maior que o da noite, o qual foi maior que o da tarde, quando comparados os valores no início de final dos turnos. Em contrapartida, na verificação do tempo de Reação simples, os indícios de fadiga foram apresentados no turno da noite em freqüência maior que a do turno da manhã, o qual foi maior que a da tarde.The goal of the present study was to detect signs and symptoms of mental fatigue in nurses working in the hospital with shift schedule. The signs and symptoms of mental fatigue were measured by a subjective indicator, composed of a check list and two objective indicators called critical frequency of light fusion (Flicker), and Reaction Time to auditive stimulus (RTs). During fifteen consecutive days, morning, afternoon and night shifts of 12 nurses working in three different units of a university hospital were analyzed. The great rotation in work schedule, when in just one week a nurse can work up to three different shifts, is hazardous to the health, social, familiar and professional life of those nurses, who were not satisfied with the work schedule adopted by the institution and showed signs and symptoms of mental fatigue. The incidence of symptoms was greater for the night than for the morning shift which was greater than the afternoon shift and they frequently showed irritabilig and sleep disturbances. Indications of mental fatigue were detected by Flicker verification in the following order: morning shift greater than night shift which was greater than afternoon shift. On the other hand, using RTs the following indices of fatigue were detected: greater in the evening shift than morning shift which was greater than the afternoon shift.El objetivo del presente estudio fue detectar síntomas y señales de fatiga mental, en enfermeras actuantes en instituciones hospitalarias con esquema de trabajo en turnos alternantes, a través de un indicador subjetivo "check-list" y de los indicadores objetivos Frecuencia Crítica de Fusión de la luz (Flicker) y Tiempo de Reacción simple a estímulo auditivo (TRs) Fueron analizadas, 15 jornadas consecutivas trabajadas en los turnos mañana, tarde y noche por 12 enfermeras de tres unidades de internación diferentes de un hospital universitario. Los resultados sugieren que la alternancia existente entre los turnos es perjudicial a la salud y a la vida socio familiar y profesional de esas enfermeras, las cuales revelaron insatisfacción por el esquema de trabajo y presentaron síntomas y señales de fatiga mental. La incidencia de los síntomas fue mayor en la turno de la noche, si relacionado con el de la mañana, el cual por su vez, fue mayor que el de la tarde, comparados los valores del comiengo y del final de los turnos, evidenciándose con mayor frecuencia los síntomas de embotamiento y disturbios del sueño. Indicios de fatiga fueron detectados a través del Flicker en el siguiente orden: turno de la mañana mayor que el de la noche, siendo este último mayor que el de la tarde, cuando comparados los valores del comienzo y el final de los turnos. En contrapartida, en la verificación del tiempo de Reacción simple, los indicios de fatiga fueron presentados en el turno de la noche en frecuencia mayor que la del turno de la mañana, la cual fue mayor que la de la tarde.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto1995-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/117510.1590/S0104-11691995000100006Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 3 n. 1 (1995); 59-78Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 3 Núm. 1 (1995); 59-78Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 3 No. 1 (1995); 59-781518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1175/1194Marziale, Maria Helena PalucciRozestraten, Reinier Johanes Antoniusinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-24T19:20:01Zoai:revistas.usp.br:article/1175Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-04-24T19:20:01Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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